sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Com lucro recorde de R$ 13,3 bi, Itaú Unibanco paga dia 1º PLR cheia e PCR

O Itaú Unibanco pagará pelo teto tanto a regra básica quanto a adicional da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A informação foi passada à Contraf-CUT pela direção da empresa nesta terça-feira, 22, mesma data em que o banco divulgou balanço com lucro de R$ 13,3 bilhões, recorde absoluto do sistema financeiro nacional.

O lucro do banco em 2010 representou um aumento de 32,3% em relação a 2009. Trata-se do maior lucro da história de todos os bancos do país, superando o recorde do Banco de Brasil, que teve lucro de R$ 11,7 bilhões, em 2010. Em 2009, o recorde também havia sido do BB, com ganhos de R$ 10,15 bilhões.

"Com a lucratividade estrondosa que obteve, o banco tem condições de pagar até mais do que a regra total da PLR", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e funcionário do Itaú Unibanco.

Conforme havia anunciado nesta segunda-feira, o banco fará o pagamento em 1º de março. Cada bancário receberá o total da regra básica e do adicional, deduzindo-se a primeira parcela que foi paga em outubro do ano passado. Confira:

- Regra básica da PLR: 2,2 salários de cada empregado com teto de R$ 15.798,20 descontando-se o adiantamento de 54% do salário mais R$ 660,48, com teto de R$ 4.308,60;
- Parcela adicional da PLR: 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, no teto de R$ 2.400, descontando-se o adiantamento de 2% do lucro do 1° semestre, no teto de R$ 1.200.

Na mesma data, o banco pagará também a antecipação da Participação Complementar nos Resultados (PCR) referente a 2011, no valor de R$ 1.600. "A PCR atende a duas reivindicações dos bancários sobre os programa de remuneração dos bancos, pois não é compensada na PLR e em nenhum outro programa do banco e por se tratar de um valor distribuído linearmente para todos os funcionários", afirma Wanderley Crivellari, um dos coordenadores da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Itaú Unibanco. Esse valor poderá ser complementado posteriormente, de acordo com os resultados que a empresa alcançar no exercício de 2011, que serão apurados no início de 2012.

Condições de trabalho

"Esse lucro não pode ser dissociado das intensas pressões sofridas cotidianamente pelos funcionários do banco. A cobrança pelo cumprimento de metas absurdas estabelecidas pela empresa sem qualquer discussão com os bancários, que conhecem a realidade de cada agência, causa grande sofrimento psicológico aos trabalhadores. Não é à toa que as doenças psíquicas ultrapassaram as LER/Dort como principal causa de afastamento entre os bancários", afirma Jair Alves, um dos coordenadores da COE Itaú Unibanco.

Para a diretora da Contraf-CUT, Márcia Basqueira, o maior problema do Agir está na elaboração das metas. "Essa é a maior reclamação dos funcionários. Você não vê lógica no estabelecimento de metas. A meta de uma determinada agência pode aumentar 300% de um mês para o outro em áreas que já estão saturadas, que não têm esse volume de recursos disponíveis. São metas infundadas, intangíveis e irreais", explica.

Segundo ela, os funcionários não discutem o estabelecimento de metas em si, mas a falta de lógica nesse processo. "O mercado vive de metas em vários setores, mas elas precisam ser tangíveis, reais. O banco pressiona seus funcionários a estudarem economia, administração, e eles aprendem a fazer projeção de mercado, mas na prática isso não é aplicado", sustenta.

Jair lembra que essa situação está ligada diretamente ao modo como o programa Agir está implementado dentro da empresa. "O Agir suga os funcionários. O trabalhador dorme pensando em vender. Precisamos rediscutir esse programa como banco, encontrando mecanismos para diminuir a pressão e para o estabelecimento de metas compatíveis com a realidade das agências", defende.

Fonte: Contraf-CUT
Caixa confirma pagamento da segunda parcela da PLR para o dia 1º de março
Empregados têm a receber a diferença entre os valores das regras básica e adicional da PLR antecipados, além de parcela da PLR social - conquista da campanha salarial 2010

Em 1º de março, terça-feira da próxima semana, a Caixa Econômica Federal fará o crédito do pagamento das diferenças da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) a todos os seus empregados. A antecipação desse pagamento foi cobrada pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT), em correspondência remetida ao banco na quinta-feira da semana passada, dia 17 de fevereiro.

Em 2010, a Caixa fechou com lucro líquido de R$ 3,8 bilhões, superando a projeção de R$ 2,55 bilhões feita pelo banco e que serviu de base para o pagamento da PLR. Com isso, os empregados do banco têm a receber a diferença entre os valores das regras básica e adicional da PLR antecipados, além do valor calculado sobre o lucro efetivamente auferido pela empresa no ano passado. Também será paga a segunda parcela da PLR Social, conquista dos empregados na última campanha salarial dos bancários, bem como a diferença em relação à primeira parcela.

Negociação permanente

Também em 1º de março, em Brasília (DF), a partir das 14h30, a Contraf/CUT e a Caixa retomam as rodadas da mesa de negociações permanentes. Serão debatidos, nessa ocasião, os seguintes pontos: pendências do Plano de Funções Gratificadas (PFG), processo de avaliação por merecimento no âmbito do Plano de Cargos e Salários (PCS) e questões relativas à Comissão de Conciliação Voluntária (CCV).

Fonte: FENAE
Banco do Brasil paga R$ 830 mi de PLR para seus funcionários nesta segunda

O Banco do Brasil informou à Contraf-CUT os valores relativos ao pagamento da Participação nos Lucros e Resultados do segundo semestre de 2010. O banco destinará cerca de R$ 830 milhões para o pagamento dos bancários, que será feito na próxima segunda-feira, dia 28.


Segundo o modelo negociado entre a Contraf-CUT e o banco, um escriturário receberá R$ 3.717,86, o que corresponde a 2,3 salários - considerando o valor pago no ano, um escriturário receerá o equivalente a 4,5 salários. No caso de um caixa, o valor da PLR será de 4.058,00.

Como em anos anteriores, o número de funcionários que receberá a PLR cresceu no segundo semestre. Nesse dia 28, receberão a remuneração 111.797 funcionários, contra 108 mil no primeiro semestre. Os valores serão cerca de 20% maiores que os pagos no primeiro semestre, incluído o módulo bônus.

O módulo bônus será creditado na mesma data para as agências que cumpriram o acordo de trabalho, que são a maioria, segundo o banco. As demais agências receberão proporcionalmente. Para os casos em que ocorreu substituição ou que necessitem de acertos, o banco tem até 30 dias para creditar a diferença.


25/02/2011

Fonte: Contraf-CUT
Bilhete ofensivo de superior gera indenização a bancária do extinto Real
Ofendida com o recebimento de um bilhete agressivo escrito por um colega de trabalho que exercia função hierarquicamente superior a sua, uma empregada do Banco ABN Amro Real S. A. reclamou seus direitos na Justiça e ganhou indenização por danos morais no valor de R$ 16 mil. A condenação foi decidida na Sexta Turma do Tribunal Superior do Trabalho, ao reformar decisão regional desfavorável à empregada.

O caso chegou ao TST por meio de recurso em que a bancária se insurgiu contra decisão do Tribunal Regional da 15ª Região (Campinas-SP) que lhe tirou o direito à indenização deferida na sentença do primeiro grau. O juízo havia entendido que uma vez que o bilhete ofensivo foi mesmo redigido pelo autor apontado no caso, como atestado por laudo pericial, a empregada tinha direito à reparação pelo dano moral causado.

Ao examinar o recurso do banco contra a sentença, o Regional avaliou que não havia comprovação da culpa empresarial no caso, nem que havia nexo de causalidade entre o ato denunciado e o dano alegado pela empregada. Ainda segundo o entendimento do TRT, a honra pessoal da bancária não foi violada com exposição pública a situação vexatória e desrespeitosa que poderia configurar dano moral a ser reparado.

Em recurso ao TST, a empregada sustentou que a comprovação da existência do bilhete redigido pelo seu superior hierárquico era motivo suficiente para se comprovar ofensa moral à sua honra. O relator do recurso na Sexta Turma, ministro Augusto César Leite de Carvalho, concordou com ela e avaliou que a decisão regional violava mesmo o inciso X do artigo 5º da Constituição Federal de 1988, que trata da inviolabilidade à intimidade, honra e imagem das pessoas.

O relator explicou que o dano moral não se refere aos prejuízos relativos ao patrimônio financeiro e econômico da pessoa, mas aos que atingem os "bens de caráter imaterial ligados ao sentimento interior do indivíduo para com ele mesmo e para com a sociedade, tais como a integridade física, a saúde, a correção estética, a liberdade, a reputação".

Entre outros sentimentos, "a ofensa objetiva desses bens imateriais tem um reflexo subjetivo na vítima traduzido em dor, sofrimento, espanto, frustração, aflição", informou o ministro.

Por fim, o relator concluiu que bilhetes como esse "geram um enfraquecimento emocional à empregada que, na relação de emprego, busca não apenas a contraprestação pelos serviços prestados, mas também o reconhecimento pelo seu trabalho e o respeito a sua dignidade como pessoa".

Seu voto foi aprovado por unanimidade na Sexta Turma. (RR-128640-75.2003.5.15.0033)

Fonte: TST
           Dia Internacional das Mulheres 2011: trabalhadoras em Luta por Igualdade de Oportunidades na Vida, no Trabalho e no Movimento Sindical!

O Dia Internacional das Mulheres, data histórica e de luta, será marcado em todo Brasil por manifestações que empunham bandeiras feministas. As trabalhadoras CUTistas estarão nas ruas em defesa de um modelo de desenvolvimento para nosso país com inclusão social, valorização do trabalho, sustentabilidade com igualdade de oportunidades, e pela autonomia econômica, social e política das mulheres.

Este ano serão quatro os grandes temas que a CUT traz para debater com a sociedade e exigir do Governo políticas públicas para seu cumprimento: Igualdade no Trabalho – Mulheres em Todos os Cargos, Profissões e com Igualdade salarial; Pela Valorização do Salário Mínimo; Creches Públicas: um direito da Criança e da Família e responsabilidade do Estado; Violência Contra a Mulher: Tolerância Nenhuma!

Estes temas fazem parte da Campanha de Igualdade de Oportunidades na vida, no Trabalho e no Movimento Sindical que a CUT está desenvolvendo e que tem como objetivo denunciar e avançar na superação da situação de discriminação no acesso e no cotidiano do mundo do trabalho que as mulheres ainda hoje enfrentam, ainda que sua presença aumente ano a ano.

A partir da reivindicação de Igualdade no Trabalho: Mulheres em Todos os Cargos, Profissões e com Igualdade Salarial afirmarmos que as mulheres podem e devem estar presentes em todas as profissões e cargos, com igualdade salarial e de oportunidades. Para isso, a CUT reivindica a urgente ratificação da Convenção 156 da OIT e também a alteração do Artigo 7º da Constituição Federal que equipara os direitos das trabalhadoras domésticas com os demais trabalhadores/as.

Reduzir as desigualdades entre homens e mulheres passa também por uma política de valorização permanente do salário mínimo. Tanto homens quanto mulheres são beneficiários desta política. Entretanto, as mulheres (especialmente as jovens) são mais impactadas, pois são a maioria das que recebem até dois salários. Entre o total das mulheres em idade ativa, as que não possuem rendimento ou têm até no máximo dois salários mínimos são 84,3% do total. E ainda, entre as mulheres ocupadas, as que recebem até dois salários mínimos são 66,5% do total. A CUT continua lutando junto ao Congresso Nacional para transformar em Lei a atual política de valorização do salário mínimo, que é fruto da nossa luta.

Uma política pública básica para o acesso e permanência das mulheres no mercado de trabalho é a garantia de creches e escolas públicas em tempo integral. A creche é um direito da criança e da família e responsabilidade do Estado e sua existência significa a recusa ao atual modelo que reforça a responsabilidade individual das mulheres pelo cuidado com as crianças.

A creche pública nos locais de moradia, seja no campo ou na cidade, possibilita às crianças conviverem no ambiente na qual ela está inserida e possibilita às pessoas responsáveis pelo seu cuidado participarem integralmente da vida pública, seja no trabalho, na política, na cultural ou no lazer. Especialmente no caso das mulheres que precisam conciliar o cuidado com as crianças, as tarefas domésticas e o trabalho formal, a ausência de creches públicas traz prejuízos pessoais e profissionais. Atualmente o número de creches públicas atende somente 11% do total de crianças de 0 a três anos, segundo dados do Ministério da Educação. A luta pela ampliação das creches públicas, com qualidade, é uma reivindicação histórica das trabalhadoras.

A violência contra as mulheres é um outro grave problema de nossa sociedade. Ela ocorre em casa, na rua, nos locais de trabalho e explicita o machismo, a vontade dos homens em tratar as mulheres como objeto e subordinadas a eles. No âmbito doméstico, a Lei Maria da Penha (Lei Nº 11.340/2006) é uma grande conquista, pois reconhece a violência como crime e não como assunto privado. Porém, são necessárias a implantação e ampliação de políticas públicas de combate e prevenção destas práticas. Nos locais de trabalho, o assédio moral e sexual são outras formas de violência contra as mulheres que precisam ser combatidas. Toda militância da nossa Central deve estar engajada na campanha que afirma: Violência contra as mulheres, Tolerância Nenhuma!

Este ano, o dia 08 de Março excepcionalmente será uma 3ª feira de carnaval. Mas isso não significa que as trabalhadoras CUTistas deixarão de ir às ruas, pelo contrário, as atividades do dia internacional das mulheres deverão ser realizadas em todo o mês de março e terão por objetivo preparar a mobilização para a Marcha das Margaridas na qual a CUT tem a meta de ter no mínimo 30 mil CUTistas mobilizadas/os.

A jornada das Margaridas acontece todo ano em agosto, mês de um simbolismo muito forte para o movimento sindical. Neste mês, a líder sindical Margarida Alves foi assassinada por defender os direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores rurais. Margarida Alves se foi, mas suas utopias e sonhos permanecem vivos entre nós. Floresce em cada mulher que dia-a-dia luta para que os direitos humanos das mulheres sejam respeitados em todo país.

E como forma de reafirmar a luta das mulheres trabalhadoras rurais, a Marcha das Margaridas 2011 terá momentos de reflexões, debates, seminários e atividades culturais que acontecerão nas comunidades, municípios, estados e na capital federal. Serão celebradas as conquistas das mulheres nas políticas públicas, como também serão debatidas e avaliadas as ações, programas e políticas reivindicadas pela Marcha das Margaridas.

Com o lema “2011 razões para marchar por desenvolvimento sustentável com justiça, autonomia, igualdade e liberdade” as trabalhadoras estarão nas ruas na certeza de que para a 1ª presidenta do Brasil, Dilma Rousseff, honrar seu compromisso assumido com as mulheres brasileiras, da nossa parte será preciso muita luta, mobilização e um processo constante de diálogo.

Durante a marcha será apresentada a Plataforma de reivindicações das mulheres rurais. Com essa iniciativa, as trabalhadoras adotam posições contundentes para enfrentar os grandes obstáculos inseridos na construção de um Brasil verdadeiramente soberano, justo e solidário, com garantia dos direitos e cidadania plena das mulheres. A pauta e a estratégia da Marcha das Margaridas se assemelham ao ponto de ser possível afirmar que se confundem com as da CUT na medida em que reforçam a disputa de modelo de desenvolvimento que a Central vem travando.

A CUT convoca suas entidades a participarem das ações do Dia Internacional das Mulheres e da Marcha das Margaridas, e convida a todos e todas a somarem-se a luta por igualdade de oportunidades que é de toda sociedade.

Escrito por: Rosane Silva, secretária nacional da Mulher Trabalhadora da CUT
O FGTS precisa de um novo índice de correção

A notícia de que o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) teve, em 2010, o pior rendimento desde a sua criação, há 44 anos, causa indignação em toda classe trabalhadora, uma vez que esse rendimento foi criado pelo governo federal como uma oportunidade de o trabalhador criar um patrimônio e se proteger em caso de demissão sem justa causa, aposentadoria, doença grave ou ainda para financiar o sonho da casa própria.

A correção de 3,6189% registrada no ano passado ficou abaixo da inflação, que acumulou 5,92%, segundo o IPCA, e abaixo do rendimento da poupança (6,17%). O problema é que hoje a correção do FGTS se dá em cima de um juro anual de 3%, mais a Taxa Referencial (TR), que ficou em 0,6009%.

O prejuízo do trabalhador que tem dinheiro depositado no FGTS não é de agora, vem desde 1999, quando o índice de atualização do fundo começou a ficar abaixo da inflação. O governo FHC, então, decidiu adotar um redutor para a TR para reduzir o reajuste das parcelas de financiamento da casa própria, mas que fez o FGTS perder sua rentabilidade. Em 10 anos, o prejuízo do trabalhador ficou em quase 40% em relação à inflação no mesmo período.

O formato atual tem causado prejuízos aos empregados e precisamos rapidamente de uma solução que remunere melhor o saldo sem prejudicar o financiamento da casa própria, uma vez que a taxa de atualização monetária também é usada para corrigir as parcelas do financiamento.

A CUT-Goiás defende que o FGTS seja corrigido por índices maiores, não permitindo assim que esse patrimônio do trabalhador continue sendo diluído. Uma sugestão é que a atualização monetária se dê pelo IPCA e não mais pelo TR. Se isso já estivesse valendo no ano passado, a correção ficaria quase em 9%.

Se não houver uma mudança urgente na forma de cálculo da atualização monetária, o fundo perde seu sentido e o trabalhador, quando precisar deste dinheiro, encontrará um rombo em sua conta.

Escrito por: Maria Euzébia Bia de Lima, presidente da CUT-Goiás

24/02/2011
Virada histórica elege candidatos da chapa Mãos dadas pelo Banesprev
                                                                                
Eleito, Paulo Salvador comemora virada no Banesprev com banespianos

Terminou por volta das 18h30 desta quarta-feira, dia 23, a apuração dos votos da eleição do Banesprev, que foi realizada no Esporte Clube Banespa.

O resultado final aponta uma virada histórica dos candidatos da chapa Mãos dadas pelo Banesprev, apoiados pela Afubesp, Contraf-CUT e entidades sindicais, que foi conquistada com os votos feitos pela internet, bandeira defendida insistentemente pelos representantes das entidades há anos.

Paulo Salvador, no Conselho Deliberativo (de Administração) e Shisuka Sameshima, no Comitê de Investimentos, foram os mais votados e estão eleitos.

Votos irregulares

A apuração para as diretorias financeira e para as segundas vagas do Conselho Deliberativo e Comitê de Investimentos pode mudar por conta dos votos que chegaram com data posterior ao encerramento oficial da eleição, dia 15 de fevereiro.

Assim, há possibilidade de outros três candidatos da chapa Mãos dadas pelo Banesprev serem eleitos: Márcia Campos (Comitê de Investimentos), Rita Berlofa (Conselho Deliberativo) e Walter Oliveira (Diretoria Financeira).

Isto porque os votos irregulares - aqueles que foram carimbados pelos correios depois da data final estipulada no estatuto das eleições (15 de fevereiro) - podem sofrer impugnação.

A Afubesp, o Sindicato de São Paulo e os candidatos da lista "Mãos dadas pelo Banesprev" protocolaram reclamação formal sobre a prorrogação do prazo da eleição somente por correio. As entidades pediram que fosse também prorrogada votação pela internet, mas tiveram o pedido negado pelo Banesprev.

Embora tenha feito alteração na data final da eleição via correio, o fundo de pensão dos banespianos não procedeu os ajustes nos editais e nos comunicados, configurando um procedimento irregular.

Votos pela internet fizeram a diferença

Todos os candidatos da chapa adversária estavam na frente até começar a contagem dos votos eletrônicos. "Houve uma explosão de votos para a nossa chapa vindos dos colegas que optaram pela internet", comentou Paulo Salvador, presidente da Afubesp, candidato mais votado para assumir uma vaga no Conselho Deliberativo. "Agradecemos muito a confiança dos colegas".

Fonte: Contraf-CUT com Afubesp
Previdência: ministérios estudam idade mínima para aposentadoria

O governo federal estuda a adoção de idade mínima para concessão de aposentadoria integral a trabalhadores do setor privado.

A proposta está em discussão nos ministérios da Fazenda e da Previdência e deve ser apresentada à presidente Dilma Rousseff em março.

Segundo a Folha apurou, a proposta mais forte hoje é 65 anos de idade para homens e 60 para mulheres, no caso dos segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que atende aos trabalhadores do setor privado.

A mudança valeria apenas para quem ainda não entrou no mercado de trabalho.

Pelas discussões, a idéia é substituir, no futuro, o atual fator previdenciário -fórmula de cálculo do valor do benefício para desencorajar aposentadorias precoces, adotado a partir de 1999.

O fim do fator é uma demanda das centrais sindicais e tem apoio de alas petistas. Mas, como não há hoje idade mínima para aposentadorias em valor integral no setor privado, o Executivo alega não poder abrir mão de um instrumento que evite ampliação do deficit previdenciário.

Em 2010, a despesa com o INSS chegou perto de 7% do PIB e a 36% dos gastos da União, excluindo da conta os encargos da dívida pública.

O Palácio do Planalto foi informado sobre a elaboração da proposta e não desautorizou o debate. Segundo alguns interlocutores da presidente, Dilma irá fazer um cálculo político para decidir se leva o tema adiante.

O assunto é polêmico. Como a mudança seria somente para futuros trabalhadores, ministros argumentam que o embate seria menos amargo do que uma iniciativa que mexa em direitos atuais.

Na campanha eleitoral, a então candidata disse que não tocaria uma reforma da Previdência. Se patrocinar a medida, pode encontrar pela frente forte resistência das centrais, com as quais já se atritou na definição do salário mínimo de R$ 545.

"Acho que dá para discutir, mas a presidente não pode querer fazer imposições. Sem negociar, haverá confusão", disse à Folha o deputado Paulo Pereira da Silva, da Força Sindical.

Apesar de uma certa simpatia à causa, há na Esplanada quem aconselhe a presidente a não comprar brigas que não tragam dividendos políticos ou ganhos orçamentários imediatos.

Outros afirmam que o momento para mudanças é exatamente agora, no embalo do primeiro ano de mandato. A votação seria um teste real à governabilidade dilmista, e significa um obstáculo muito maior do que a votação do salário mínimo, aprovado com tranquilidade no Congresso.

Internamente, já se considera uma moeda de troca para conquistar a simpatia do mundo sindical à proposta da idade mínima: flexibilizar o fator previdenciário e estabelecer uma transição menos rígida até que a idade mínima entre em vigor.

O Planalto resgataria na Câmara o projeto do fator 85-95, que prevê o benefício integral aos trabalhadores cuja soma da idade e do tempo de contribuição resulte em 85 (mulheres) e 95 (homens). Exemplo: um homem com 35 anos de contribuição e 60 de idade obteria o direito à aposentadoria integral.

A instituição de uma idade mínima elevaria o prazo de contribuição ao regime geral da Previdência em 12 anos - hoje, um trabalhador pode requerer aposentadoria proporcional por tempo de contribuição aos 53 anos.

É provável, porém, que seja preciso preservar um mecanismo para a aposentadoria por tempo de contribuição, especialmente para os mais pobres, que ingressam mais cedo no mercado.

Sex, 25 de Fevereiro de 2011 - 16:32h

Por Natuza Nery e Gustavo Patu,

Na Folha de S.Paulo
      Jovens sindicalistas da AFL-CIO realizam intercâmbio com a Juventude da CUT

Uma delegação de jovens da central sindical norte-americana AFL-CIO participa desde segunda-feira (21) de um intercâmbio com a juventude da CUT.

Esta é a primeira vez que há um intercâmbio formal de jovens na AFL-CIO e a escolha do Brasil foi, conforme relato dos próprios dirigentes, devido a experiência de organização da juventude brasileira, em especial a organização dos jovens na CUT.

Para Rosana Sousa, secretária de Juventude da CUT, "é muito importante o reconhecimento legal da Central como referência na organização da juventude a ponto de uma entidade internacional vir conhecer a nossa realidade para extrair e agregar valores levando esta rica experiência para seu país, o que ajudará na consolidação e nos avanços das políticas voltadas aos jovens."

"É gratificante poder contribuir para a organização de jovens num país como os Estados Unidos, que tem hoje altos índices de desemprego, com a juventude trabalhadora sendo a grande prejudicada. A ideia é mostrar a nossa experiência e reivindicar políticas públicas que combatam a precarização e a pobreza juvenil", destaca Rosana.

Realidade norte-americana

Nesta terça-feira (22), os dirigentes da entidade fizeram uma pequena apresentação sobre a estrutura e a participação dos jovens no movimento sindical norte-americano.

Segundo relata Gladys Cisneros, membro da juventude da AFL-CIO, os dirigentes possuem grande dificuldade em promover o sindicalismo no país, uma vez que o reconhecimento dos sindicatos é voluntário por parte dos trabalhadores e muitas vezes boicotado pelas empresas.

Ela falou também sobre o relatório "Jovens Trabalhadores: uma década perdida", produzido pela entidade em 2009, sendo o primeiro estudo sobre a juventude trabalhadora.

Nesta pesquisa constatou-se que 24% dos jovens não conseguem pagar as suas contas. Já o poder aquisitivo do jovem norte-americano é 30% maior quando está no sindicato. Mas no total de sindicalizados, apenas 4,3% tem entre 16 a 24 anos.

Gladys lembra que no mesmo ano foi aprovada uma resolução da AFL-CIO onde ficou definido que as entidades deveriam investir na juventude em todos os estados, principalmente em formação. Já em 2010, a entidade realizou a sua 1ª Conferência Nacional de Jovens, que contou com a participação de mais de 400 jovens de 26 estados.

Tahir Duckett, membro da Working America, entidade filiada a AFL-CIO, afirmou que os jovens norte-americanos estão hoje em uma situação pior que as dos seus pais, lembrando que não há hoje perspectiva para novos empregos, planos de saúde, e outros direitos sociais e econômicos.

"É aí que eu faço uma comparação entre a nossa realidade com a dos jovens tunisianos e egípcios que ajudaram a derrubar os regimes ditatoriais instalados em seus países. Ambos são jovens, sem empregos e oportunidades. Em todos esses países, a economia não consegue gerar empregos suficientes para absorver a mão de obra jovem, o que gera uma mobilização nacional e a luta por melhores condições de vida."

Ele destacou que a AFL-CIO vem lutando para mudar essa realidade com ações como a criação de um conselho consultivo dos diretores jovens que tirou uma estratégia de organização baseada em quatro eixos:

- Construção de um grupo para organizar jovens no local de trabalho e no sindicato;
- Treinamentos para formar novas lideranças sindicais;
- Montagem de uma estratégia de comunicação que se identifique com a linguagem dos jovens;
- Trabalhar na construção de novas formas de organização de jovens.

Experiência dos bancários e dos químicos no Brasil

Durante o encontro, Adriana Magalhães, dirigente do Sindicato dos Bancários de São Paulo e Rodrigo Franco Leite, do Sindicato dos Bancários de Bragança Paulista, expuseram as formas de organização da categoria.

Os dirigentes ressaltaram que os bancários são a única categoria no Brasil a ter um acordo coletivo nacional que representa tanto o setor público como privado. Falaram também sobre as conquistas para os jovens instituídas na convenção coletiva, como a clausula para abono de falta do estudante.

Já Alex Fonseca e Carlos Brito (Carioca), do Sindicato dos Químicos e Plásticos de São Paulo e Márcio Cruz (Bob), do Sindicato dos Papeleiros de Mogi falaram sobre a realidade no setor químico, um dos ramos pioneiros no que tange a organização da juventude, trazendo dados de pesquisas para mostrar a atual distribuição da juventude.

Semana de atividades

A partir desta quarta (23), os dirigentes da AFL-CIO estarão em Recife, onde a juventude da CUT apresentará algumas experiências de organização, com destaque para a Plataforma por políticas públicas para a juventude a e recente constituição da Secretaria Nacional.

A delegação norte-americana conhecerá também a experiência da Escola Sindical Nordeste, a política de formação da juventude e a relação estabelecida entre a juventude da CUT e os movimentos sociais juvenis.

Fonte: William Pedreira - CUT



segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Fenae cobra apoio de parlamentares à luta por isonomia nos bancos públicos federais




Documento foi entregue a
Wellington Dias (PT/PI) e a
Ricardo Berzoini (PT/SP), durante
encontro em Brasília, dia 16 de fevereiro.





A Fenae, acompanhada de dirigentes sindicais de todo o país, se reuniu em Brasília (DF) com o senador Wellington Dias (PT/PI) e o deputado federal Ricardo Berzoini (PT/SP), na quarta-feira da semana passada, dia 16 de fevereiro. Na ocasião, os parlamentares receberam um documento no qual a Fenae, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e representantes de entidades sindicais solicitam o apoio à luta em defesa dos interesses da categoria bancária, especialmente no tocante à isonomia salarial, de benefícios e vantagens dos trabalhadores dos bancos públicos federais.

No encontro, a Fenae foi representada pelo diretor de Administração e Finanças e coordenador da Comissão Executiva de Empregados (CEE/Caixa), Jair Pedro Ferreira, para quem "essa mobilização dos trabalhadores é muito importante para fortalecer nossas lutas e especialmente a interlocução com o Legislativo, onde são elaboradas e encaminhadas propostas que dizem respeito à categoria bancária como um todo".

O encontro com os dois parlamentares contou com a participação de dirigentes da Contraf/CUT, além de lideranças dos Sindicatos dos Bancários de Brasília, Belo Horizonte, Ceará, Pernambuco, Rio de Janeiro e São Paulo e Osasco, entre outros.

No documento entregue ao senador Wellington Dias e ao deputado Ricardo Berzoini, a Fenae condena a discriminação aos trabalhadores dos bancos públicos federais pela falta de isonomia, e cobra o urgente desarquivamento do projeto de lei nº 6.259/05, conhecido como PL da Isonomia, com a retomada imediata da discussão da matéria no Congresso Nacional.

O documento da Fenae lembra que, independentemente da data de admissão, o estabelecimento de tratamento igualitário entre os trabalhadores de instituições como a Caixa, BB, BNB e Basa é uma reivindicação permanente do movimento sindical e associativo de todos os bancários do país, acrescentando: "Qualquer tipo de discriminação decorrente de atos governamentais, do passado ou do presente, é inaceitável. Daí ser necessário eliminar os obstáculos causados pela falta de isonomia".

Ao solicitar apoio dos parlamentares à reivindicação por tratamento igualitário entre todos os empregados dos bancos públicos federais, o texto da Fenae afirma que a isonomia poderá pôr fim a toda e qualquer sorte de discriminação a esses trabalhadores, evitando assim que a sua falta reflita-se negativamente na vida de instituições que são patrimônio do povo brasileiro.

Luta

As distorções salariais e de benefícios entre trabalhadores novos e antigos dos bancos públicos federais tiveram início entre os anos de 1996 e 1997. A medida faz parte dos entulhos autoritários baixados pelo governo Fernando Henrique Cardoso, via resoluções 9 e 10 da então chamada Comissão de Controle das Estatais (CCE), hoje denominada Departamento de Coordenação e Controle das Empresas Estatais (Dest).

Na Caixa, os maiores prejudicados foram os trabalhadores contratados a partir de 1998, registrados como técnicos bancários e sem direito a uma série de benefícios concedidos aos demais empregados. Vários direitos cortados durante o Governo FHC já foram resgatados pelas lutas e greve dos trabalhadores, mas ainda faltam conquistar o Adicional por Tempo de Serviço (ATS) - também conhecido como anuênio, a licença-prêmio e o tíquete-alimentação para os aposentados.

Conforme decisão aprovada pelo Encontro Nacional de Dirigentes e Delegados Sindicais, realizado em dezembro de 2009, em São Paulo, 2010 foi o ano da isonomia. Para priorizar essa luta, as entidades sindicais de todo o país realizaram manifestações em agências e unidades da empresa.

"Para evitar que a discriminação e a injustiça provocada pela falta de isonomia possam refletir-se negativamente na vida de instituições que são patrimônio do povo brasileiro, vimos solicitar de Vossas Excelências apoio à reivindicação da categoria bancária por tratamento igualitário entre todos os empregados dos bancos públicos federais", ressalta o documento da Fenae.
Governo autoriza aumento de capital do BNDES e da Caixa

Daniel Lima

Repórter da Agência Brasil

O Diário Oficial da União publica nesta quinta-feira (17) o Decreto 7.439 autorizando o aumento do capital social do BNDES em até R$ 6,4 bilhões, sem emissão de ações, mas mediante a transferência de ações da Petrobras.

No caso da Caixa Econômica Federal, o aumento de capital, informa o decreto, poderá ser de até R$ 2,2 bilhões mediante também a transferência de ações da estatal petrolífera brasileira e de ações Centrais Elétricas Brasileiras (Eletrobras).

De acordo com decreto, caberá à Secretaria do Tesouro Nacional adotar as providências referentes à transferência de titularidade dos papéis.

O aumento do capital social do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Caixa Econômica Federal sinaliza que o governo está disposto a manter a estratégia de reforçar os cofres das duas instituições financeiras, informou o Secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin.
             Paim apresenta emenda que eleva valor do salário mínimo a R$ 560

Sex, 18 de Fevereiro de 2011 - 14:15h
A novela em torno do novo valor do salário mínimo não terminou com a votação do projeto do governo na Câmara Federal. A proposta segue para o Senado, onde Paulo Paim (PT-RS), parlamentar afinado com os interesses da classe trabalhadora e do movimento sindical, já preparou uma emenda que eleva o mínimo de R$ 545 (aprovado pelos deputados) para R$ 560.

Os R$ 15 que serão acrescidos se a proposta vingar constituiriam antecipação de parte do aumento real previsto para o próximo ano, quando o reajuste será baseado no resultado do PIB de 2010, que teria avançado entre 7,5 a 8%.

O valor de R$ 560 passou a ser defendido pelas centrais sindicais como uma alternativa de negociação diante do governo que, porém, não abriu mão de sua proposta original.

Antecipação

"Proponho uma antecipação do que vai acontecer em janeiro de 2012, quando o salário mínimo vai para R$ 620. Podemos então antecipar, por oito meses, R$ 15. Estaremos cumprindo o acordo", explicou Paim.

Na opinião do senador, a proposta não significa quebra no acordo do governo com as centrais sindicais, que está em vigência desde o governo Luiz Inácio Lula da Silva. O acordo prevê o reajuste do mínimo conforme a inflação do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

"Cavalo de batalha"

"Não há problema em fazer uma antecipação, não estamos propondo mudar a política. Não vejo porque fazer um ‘cavalo de batalha' em cima disso", alegou.

Paim disse que vai aproveitar o debate sobre o mínimo para também trazer à discussão a revisão do fator previdenciário e uma política permanente de reajuste para os aposentados, duas bandeiras das centrais sindicais que voltaram à ordem do dia.

Mas explicou que esse dois temas não deverão fazer parte da emenda, que será proposta tão logo o projeto de lei sobre o salário mínimo chegue ao Senado. (Fonte: Portal Vermelho, com agências)

Fonte: CUT
Santander paga até dia 5 a PLR dos aposentados e demitidos em 2010
O Santander informou a Contraf-CUT que fará o pagamento até dia 5 de março da PLR e PPRS aos aposentados do banco entre 2 de agosto e 31 de dezembro de 2010 e aos demitidos sem justa que tenham trabalhado pelo menos 90 dias.

Os demais bancários do Santander, que teve lucro líquido de R$ 7,382 bilhões no ano passado no Brasil (aumento de 34% em relação a 2009), receberam nesta sexta-feira 18 a segunda parcela da PLR, o restante do PPRS e a renda variável do segundo semestre de 2010. A antecipação do pagamento atendeu solicitação feita pela Contraf-CUT no dia 2 de fevereiro.

Cada trabalhador do banco espanhol recebeu o total da regra básica e do adicional, deduzindo-se a primeira parcela que foi paga em outubro do ano passado. Confira:

- Regra básica da PLR: 2,2 salários de cada empregado com teto de R$ 15.798,20 descontando-se o adiantamento de 54% do salário mais R$ 660,48, com teto de R$ 4.308,60;

- Parcela adicional da PLR: 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, no teto de R$ 2.400, descontando-se o adiantamento de 2% do lucro do 1° semestre, no teto de R$ 1.200.

O acordo aditivo do Santander prevê o pagamento do PPRS, no valor de no mínimo R$ 1.350, deduzindo-se a antecipação de R$ 540. Isso representa o crédito de R$ 810.

O PPRS é compensável dos Programas Internos (PPE - Programa Próprio Específico e PPG - Programa Próprio Gestão) que também foram pagos para os funcionários elegíveis. No entanto, a PLR não será compensável no Santander, como faculta a convenção coletiva.

Fonte: Contraf-CUT
Diferencial de juros é brutal para o Brasil, diz Nogueira Batista Jr.
Escrito por: Hora do Povo

Em entrevista à TV Senado, no dia 14 de fevereiro, o diretor-executivo do Fundo Monetário Internacional, Paulo Nogueira Batista Jr, representante do Brasil e mais 8 países da América Latina no Fundo, afirmou que o Brasil está muito preocupado com sua economia e com setores da indústria que são atingidos com a valorização cambial e com a repercussão nas contas externas.

Segundo ele, existe uma guerra cambial provocada pelo comportamento de algumas grandes economias, de países centrais, como os EUA, que em recessão inundaram o mundo com 600 bilhões dólares. “Estão apelando, fazendo coisa do arco da velha para reativar a economia, tanto do ponto de vista monetário quanto fiscal”, disse.

Nogueira Batista destacou que uma das razões principais da invasão de capitais estrangeiros no país, fazendo com que o dólar que já vem derretendo no mundo, derreta ainda mais no Brasil, e o real se valorize mundo além das expectativas dos exportadores e dos industriais em geral, conforme destacou o jornalista Helival Rios, “é o diferencial de juros”. “A diferença do juro brasileiro e os juros dos países centrais é brutal, que aumentou agora com essa decisão do Copom. Esse diferencial torna o carry trade, a especulação com o Real, altamente atraente”.

“A bateria de medidas que a Fazenda e o Banco Central tomaram no final do ano passado e início desse ano, conseguiu-se estabilizar o dólar, em torno de 1,70, um pouco menos, mas não resolveu o problema”, disse. “O que o Brasil está fazendo é criar desincentivos à tomada de empréstimos no exterior, à entrada de capitais externos, na expectativa de que isso contenha a desvalorização. Mas, se o Banco Central anuncia o aumento da taxa de juro e que vai continuar aumentando...”.

Além da redução dos juros, Nogueira Batista defende medidas contra a guerra comercial, como o controle da entrada de capitais, medidas anti-dumping e a compensação de subsídios. “Temos que intensificar o esforço de defesa de nossa economia contra essas invasões”, ressaltou.

Para o economista, “aumentar meio, mais meio, mais meio..., vai levar o Brasil a atrair capital até da Lua, uma taxa de juro completamente discrepante do que a gente vê no resto do mundo”.
Contraf-CUT cobra e Caixa anuncia segunda parcela da PLR para dia 1º de março

A Caixa Econômica Federal enviou nesta sexta-feira, 18, correspondência à Contraf-CUT informando que realizará o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) no dia 1º de março, terça-feira. O anuncio ocorre em resposta a cobrança da Contraf-CUT, que enviou correspondência ao banco nesta quinta-feira, 17, cobrando o pagamento o quanto antes aos bancários.

Segundo o balanço divulgado na sexta-feira, dia 11, a empresa fechou 2010 com lucro líquido de R$ 3,8 bilhões, um aumento de 25,5% em relação ao ano anterior. O lucro superou a projeção de R$ 2,55 bilhões feita pelo banco que serviu de base para o pagamento da antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2010.

Dessa forma, os empregados do banco têm a receber a diferença entre os valores das regras básica e adicional da PLR antecipados pelo banco e o valor calculado sobre o lucro efetivamente auferido pela empresa em 2010. Também será paga a segunda parcela da PLR Social, conquista dos empregados na última Campanha Nacional dos Bancários, bem como a diferença em relação à primeira parcela.

Fonte: Contraf-CUT
Programa da Febraban para pessoas com deficiência mantém problemas

Estão abertas as inscrições para a próxima turma do programa de qualificação de pessoas com deficiência da Febraban. Tema de discussão na Mesa Temática de Igualdade de Oportunidades entre a Contraf-CUT e a Fenaban, o programa é visto como um avanço pelo movimento sindical, mas ainda apresenta vários problemas.

O movimento sindical cobra a expansão para o resto do país. Hoje, o programa criado em 2009 funciona apenas em São Paulo. Em sua primeira turma, formada no ano passado, passaram apenas 469 pessoas, enquanto as vagas para 2011 são ainda menores: apenas 444. "Os bancos têm atuação nacional e condições para levar essas oportunidades para pessoas de outros locais", diz Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT. Além disso, mesmo com o número reduzido de pessoas no curso, nem todos os formados são contratados pelos bancos, gerando falsas expectativas entre os trabalhadores.

Outro problema é a remuneração. Os trabalhadores recebem salário abaixo do piso previsto na Convenção Coletiva de Trabalho da categoria. "Inclusão não pode significar a criação de duas classes de trabalhadores. É preciso promover condições para que as pessoas com deficiência desempenhem funções iguais e recebam os mesmos direitos do restante dos bancários", diz Deise.

Fonte: Contraf-CUT
Bancária ganha ação na Justiça e recebe R$ 760 mil do Itaú Unibanco

Foram mais de 15 anos de espera por justiça. Em 1981, G.F.F. foi contratada pelo banco Bandeirantes, hoje incorporado pelo Itaú Unibanco. Trabalhou durante muitos anos como digitadora e adquiriu tendinite no braço esquerdo.

"Praticamente todo dia a gente estourava o horário, trabalhava nos finais de semana, era excessivo", explica. Em 1995, foi demitida após retornar da licença- maternidade. Procurou o INSS e os laudos médicos de peritos comprovaram sua doença ocupacional e orientaram o banco a voltar atrás na decisão de dispensá-la. "Esperei meses para fazer minha homologação aguardando que o banco me recolocasse, mas a decisão acabou sendo pela demissão."

Desde então ela lutava nos tribunais para receber seus direitos. Nesta terça-feira 15, a compensação: recebeu das mãos da presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira, um cheque de R$ 760 mil, referente aos salários que deveria ter recebido nos últimos 15 anos.

"É mais uma das muitas vitórias do Sindicato na Justiça. Mais uma prova de que vale a pena confiar no trabalho de nossos advogados e de lutar por seus direitos", afirma Juvandia. Apenas em 2010, o Sindicato recuperou R$ 52,8 milhões para os bancários por meio de ações trabalhistas e reuniões de conciliação. Foram 274 ações (individuais e coletivas) e 1.049 casos resolvidos por meio da Comissão de Conciliação Voluntária (CCV), que no total beneficiaram 2.068 bancários.

Fonte: Danilo Pretti Di Giorgi - Seeb SP
Lucro líquido do BB cresce 15,3% e chega ao recorde de R$ 11,7 bilhões

O Banco do Brasil (BB) apresentou lucro líquido de R$ 11,703 bilhões em 2010, com alta de 15,3% em relação aos R$ 10,148 bilhões apurados um ano antes. Sem efeitos extraordinários, o lucro anual correspondeu a R$ 10,664 bilhões, excedendo os R$ 8,506 bilhões de 2009.

O lucro foi o maior da história entre os bancos brasileiros, segundo dados da consultoria Economática. O segundo colocado continua sendo também do Banco do Brasil, que registrou lucro de R$ 10,148 bilhões em 2009. Em terceiro, vem o resultado do Itaú Unibanco, com R$ 10,067 bilhões, também em 2009, seguido pelo lucro do Bradesco de 2010, de R$ 10,022 bilhões.

Apenas no quarto trimestre de 2010, o lucro líquido do Banco do Brasil somou R$ 4,002 bilhões, ou 3,68% mais enxuto do que os R$ 4,155 bilhões somados entre outubro e dezembro do calendário anterior. Sem efeitos extraordinários, o lucro cresceu, indo de R$ 1,819 bilhão nos três últimos meses de 2009 para R$ 3,704 bilhões no mesmo intervalo do ano seguinte.

Em dezembro do ano passado, a carteira de crédito total atingiu R$ 358,366 bilhões, ante a posição de R$ 300,829 bilhões verificadas ao fim do último mês de 2009. As operações de crédito às pessoas físicas totalizaram R$ 113,096 bilhões, com expansão de 23,2% em 12 meses. No segmento de pessoas jurídicas, a carteira de crédito alcançou R$ 149,810 bilhões, ampliação de 19,5% em 12 meses.

Pelo conceito ampliado, que inclui garantias prestadas e os títulos e valores mobiliários privados, a carteira de crédito do BB teve expansão de 20,8% em 12 meses, encerrando 2010 com saldo de R$ 388,2 bilhões.

"Em dezembro, os índices de inadimplência do BB mantiveram-se abaixo do observado no Sistema Financeiro Nacional (SFN), devido principalmente à melhora no risco de crédito e indicadores de qualidade da carteira. As operações vencidas há mais de 90 dias atingiram 2,3% da carteira de crédito, melhora de 100 pontos base em relação a dezembro de 2009, enquanto o SFN registrou índice de inadimplência de 3,2%", apontou a instituição.

O Banco do Brasil registrou R$ 811,172 bilhões em ativos totais ao fim de dezembro de 2010, o que significa evolução de 14,5% em comparação com o mês final do exercício antecedente.

A instituição avisou que vai divulgar até 29 abril deste ano "as demonstrações contábeis consolidadas, em conformidade com as normas internacionais de contabilidade (IFRS), relativas ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2010".

Fonte: Valor Econômico, com IG
17/02/2011


Banco do Brasil, com lucro recorde de todo o sistema, paga a PLR no dia 28

O Banco do Brasil, que anunciou nesta quinta-feira 17 o maior lucro líquido da história do sistema financeiro nacional (R$ 11,7 bilhões), anunciou que pagará a PLR aos funcionários no dia 28 de fevereiro. Será depositado tanto o módulo Fenaban quanto o módulo bônus.

Os cálculos para o crédito serão feitos a partir do lucro líquido do segundo semestre (cerca de R$ 6,6 bi), uma vez que a PLR no BB é semestral.

O lucro líquido de R$ 11,703 bilhões do BB em 2010 representa aumento de 15,3% em relação aos R$ 10,148 bilhões apurados um ano antes. Sem efeitos extraordinários, o lucro anual correspondeu a R$ 10,664 bilhões, excedendo os R$ 8,506 bilhões de 2009.

Fonte: CONTRAF-CUT
Pagamento da segunda parcela da PLR frustra funcionários do Mercantil

A divulgação do lucro de 135,2 milhões referente ao ano de 2010 feita ontem pelo Banco Mercantil e o valor da PLR a ser pago no próximo dia 18 de fevereiro frustrou os funcionários. O motivo maior de insatisfação foi o não cumprimento do indicador "redução de despesas operacionais" que tem o peso de 30% nos critérios de apuração de valores dos múltiplos salariais. A medida reduziu drasticamente os valores que serão recebidos pelos bancários que, com todo esforço e dedicação em 2010, proporcionaram ao Mercantil um aumento de lucratividade histórico da ordem de 235%.

Como se não bastasse o repasse injusto, o banco foi intransigente ao demonstrar um balanço, em que e as metas das despesas não foram alcançadas reduzindo enormemente o valor da PLR.

Para o funcionário do Mercantil do Brasil e diretor do Sindicato de Belo Horizonte, Vanderci Antônio chegou o momento dos funcionários se unirem na luta pela mudança dos parâmetros de apuração da PLR no Mercantil do Brasil. " Não podemos aceitar uma PLR menor, já que o banco alcançou um enorme lucro no ano de 2010. Além do mais, o Mercantil não deixou claro porque os 180 milhões relativos ao recolhimento maior da Cofins obtido em ação judicial junto à União Federal não refletiu na soma dos valores da PLR. Esses são os motivos porque o nosso Sindicato vem se relutando em assinar a PLR própria do Mercantil". afirmou.

Já Marco Aurélio Alves, diretor do Sindicato e funcionário do banco, ressaltou que a frustração é muito grande entre os funcionários, pois todos esperavam que a PLR deste ano fosse maior do que a do ano passado. "Em todas as negociações com o banco para implementação do programa próprio de PLR, o Sindicato lutou e reivindicou a retirada dos indicadores de "despesas operacionais" e "BSC", que nesse momento penalizam o trabalhador.

O Sindicato de BH sempre defendeu que os critérios para apuração da PLR têm quer ser claros e objetivos, distribuindo os lucros de acordo com o crescimento da empresa. Por isso, não vamos descansar enquanto o Mercantil não entender que a distribuição da PLR tem que ser um fator motivacional para os bancários", enfatizou.

Fonte: Sebb Belo Horizonte
Contraf-CUT reivindica do HSBC pagamento da segunda parcela da PLR

A Contraf-CUT enviou nesta quinta-feira, 17, correspondência ao banco HSBC cobrando informações sobre a data e valor do pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e do PPR, programa próprio de remuneração da empresa. A carta também reitera reivindicação de que não seja descontado das duas verbas o adiantamento de 15% dos salários feito pelo banco em fevereiro de 2010.

A Contraf-CUT já havia enviado, no dia 2 de fevereiro, outra carta aos bancos cobrando o pagamento da PLR. Até o momento, anunciaram a data do pagamento apenas o Santander (dia 18) e o Bradesco (Dia 25).

O adiantamento foi feito pelo banco inglês em fevereiro de 2010 como uma forma de compensar os bancários pelo não pagamento do PPR de 2009. Desde então, a Contraf-CUT busca negociar com a empresa o não desconto nem compensação dos valores pagos. "Essa foi uma decisão unilateral do banco é não é razoável que os bancários tenham que ser prejudicados agora", afirma Miguel Pereira, secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT e funcionário do HSBC.

Miguel lembra que os bancários já tiveram sua PLR reduzida em 2010 por conta do alto volume de provisionamentos realizado pelo banco no exercício de 2009, alcançando R$ 309 milhões. "E a situação em 2010 não foi muito deferente, já que somente no primeiro semestre foram provisionados R$ 143 milhões, valor suficiente para assegurar o não desconto", completa.

Fonte: Contraf-CUT

domingo, 13 de fevereiro de 2011

Comissão especial na Câmara vai debater salário mínimo 2011

Primeira reunião vai ocorrer na próxima terça, dia 15, a partir das 15h

Em articulações em Brasília com o objetivo de influenciar a votação do novo valor do salário mínimo 2011, o presidente da CUT, Artur Henrique, informa que foi fechada com o governo e com lideranças do Congresso a criação de uma comissão especial na Câmara dos Deputados para debater o salário mínimo 2011 antes que o tema vá a voto em plenário.

Essa comissão especial será instalada na próxima terça, dia 15, e a primeira reunião ocorre no mesmo dia, a partir das 15h. A proposta foi fechada com o presidente da Câmara, Marco Maia.

Essa reunião deve contar, segundo acertado hoje, com a presença do ministro da Fazenda, Guido Mantega, e de representantes das centrais sindicais e do parlamento.

A comissão pretende explicitar os argumentos de ambos os lados e, a partir disso, encaminhar a votação ao conjunto dos congressistas.

Os nomes dos parlamentares que vão compor a comissão será uma escolha do Congresso.

No dia 15 e no dia 16 – quando, segundo liderança do governo na Câmara, o projeto do novo mínimo deve ir a plenário, dirigentes da CUT que representam diversas categorias vão realizar mobilizações dentro do Congresso.

Fonte: CUT Nacional
Caixa injeta até R$ 10 bilhões no Panamericano e processa auditores

A Caixa Econômica Federal vai disponibilizar de R$ 8 bilhões a R$ 10 bilhões para dar liquidez ao Banco Panamericano e iniciou processo contra empresas de auditoria que não encontraram o rombo de R$ 3,8 bilhões no balanço do banco de médio porte.

De acordo com o vice-presidente de Finanças da Caixa, Marcio Percival, as empresas de auditoria externa que são alvo de processo são a Deloitte, que checava os balanços do Panamericano, e a KPMG, que assessorou a Caixa na compra de participação no ex-banco de Silvio Santos, em 2009. Na época em que os problemas foram divulgados, a Deloitte não comentou o assunto e a KPMG disse que não auditou o banco.

Segundo o vice-presidente de controle e risco da Caixa, Marcos Vasconcelos, os resultados do Panamericano (que ainda não divulgou o balanço de 2010) entrarão nos números da Caixa no demonstrativo deste primeiro trimestre.

"Vai impactar nos resultados, mas ainda é prematuro dizer de quanto é", disse Vasconcelos.

Resultados

A Caixa reportou que registrou em 2010 um lucro líquido de R$ 3,8 bilhões, aumento de 25,5% em relação ao ano anterior. O desempenho foi puxado por um salto de 41,3% da carteira de crédito, para R$ 175,8 bilhões.

O setor imobiliário foi, mais uma vez, o destaque com aumento de 53,6% no ano, para R$ 108,3 bilhões. No final de dezembro, o market share do banco no crédito imobiliário no país era de 76,05 por cento, ante 74,9% do fim de 2009.

O carro-chefe da expansão foi o programa habitacional estatal Minha Casa Minha Vida. Dos 1,005 milhão de imóveis financiados pelo programa até dezembro, 936,5 mil unidades aconteceram por intermédio da Caixa.

"Os resultados mostram o apoio do banco às políticas públicas implementadas pelo governo", disse a presidente da Caixa, Maria Fernanda Ramos Coelho.

Um dos principais vetores usados pelo governo para ampliar a oferta de crédito e amortecer os efeitos da crise de 2008, a Caixa vem ampliando sucessivamente sua participação nos financiamentos do sistema. Só no ano passado, a fatia do banco no mercado subiu de 8,79% para 10,32%.

Em 2011, a projeção do banco é de que o ritmo de expansão diminua, como resultado das medidas macroprudenciais adotadas pelo governo em dezembro, com vistas a diminuir e encarecer a oferta de crédito.

"Nossa expectativa para 2011 é de crescer cerca de 30 por cento", disse Maria Fernanda. A expectativa do BC para o conjunto do sistema neste ano é de 15 por cento.

De acordo com o vice-presidente de governo da Caixa, Jorge Hereda, a Caixa está fazendo o seu papel.

"Foi o governo que nos mandou fazer isso. Se ele (governo) não consegue equilibrar isso (o aumento dos financiamentos) é porque ele deu muito incentivo ao crédito imobiliário", afirmou.

De todo modo, a expectativa do banco é de que sua carteira imobiliária avance 30 por cento este ano.

Por ora, o desempenho tem alavancado os principais indicadores do banco. Em 2010, o retorno sobre o patrimônio subiu de 23,21% para 26,34%.

A inadimplência, medida pelo saldo de operações vencidas com prazo superior a 90 dias, caiu de 2,2% para 2%. As provisões para perdas com calotes cresceram 25,9% no ano, para R$ 11,1 bilhões.

(Com informações de Reuters e Valor)

Fonte: Uol


PLR

 O lucro superou a projeção de R$ 2,55 bilhões feita pelo banco que serviu de base para o pagamento da antecipação da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de 2010. Dessa forma, os empregados do banco têm a receber a diferença entre os valores das regras básica e adicional da PLR antecipados pelo banco e o valor calculado sobre o lucro efetivamente auferido pela empresa em 2010. Também será paga a segunda parcela da PLR Social, conquista dos empregados na última Campanha Nacional dos Bancários, bem como a diferença em relação à primeira parcela.

"Por conta da metodologia adotada pela Caixa, os bancários tiveram um redutor de 18% no valor recebido na antecipação, o que deverá ser devolvido agora", explica Plínio Pavão, secretário de Saúde da Contraf-CUT e empregado do banco. "A Caixa é o único banco que utiliza essa metodologia, de pagar a antecipação da PLR baseado numa projeção do exercício completo. As demais empresas calculam a antecipação baseadas nos números do primeiro semestre, o que deixa as contas mais claras para os bancários", afirma.

Fonte: Contraf-CUT
Abaixo-assinado sobre saúde do trabalhador será encaminhado à Dilma Rousseff

Militantes e profissionais da área pedem à presidenta que inclua o tema na pauta do crescimento e desenvolvimento econômico do país

Militantes e profissionais da área de saúde do trabalhador tomaram a iniciativa de enviar um abaixo-assinado para a presidenta Dilma Rousseff, reconhecendo os avanços em várias áreas que ocorreram no país nos últimos anos mas, sensibilizando-a para a necessidade de abordar transversalmente as questões relacionadas à saúde dos trabalhadores, posto que persiste uma elevada incidência de acidentes e doenças do trabalho.

A entrega está programada para os próximos dias, porém o número de assinaturas ainda está pequeno perante a importância que tem este tema para a sociedade, sobretudo os trabalhadores. Só no ano passado morreram 2.496 pessoas e 13.047 ficaram permanentemente incapacitadas para o trabalho em plena idade produtiva. Embora assustadores, os dados oficiais são só a ponta do iceberg, já que nas estatísticas não estão computados os trabalhadores informais, o setor público de regime estatutário e trabalhadores por conta própria.

Assim, estamos mais uma vez solicitando que o conjunto das instâncias e sindicatos filiados, seus dirigentes e militantes não só assinem o abaixo assinado, como o divulguem amplamente em seus veículos de comunicação, mailings pessoais e outras estratégias para que ampliemos o número de assinaturas.

Fonte: CUT Nacional
               Agências do Santander abrem mais cedo dia 14.  
                         Banco garante horas extras 

Nesta sexta-feira, 11, a Contraf-CUT questionou o setor de Relações Sindicais do Santander sobre a convocação de trabalhadores para abertura antecipada de agências na próxima segunda-feira, 14, como parte da transição tecnológica do banco.

A empresa determinou a abertura das agências em todo país com meia hora de antecedência e está convocando os gerentes de atendimento (GAs )e gerente gerais (GGs) das unidades. No Rio de Janeiro, as agências abrirão com uma hora de antecedência, às 9h, e segundo uma série de reclamações, todos os funcionários das unidades foram convocados para chegarem às 7h30.

O banco confirmou à Contraf-CUT o horário de atendimento excepcional na segunda, mas afirmou que nas agências a orientação formal do banco era somente voltada aos gerentes. De qualquer forma o representante do Santander afirmou que "o banco jamais vai trabalhar com a hipótese de não pagamento de horas extras quando houver trabalho extraordinário".

A Contraf-CUT questionou o Santander também sobre reclamações feitas por bancários segundo as quais gestores de agências estariam negando ter autorização para reembolso de despesas de transporte no domingo. O representante do banco informou que já foi divulgado comunicado interno assegurando o reembolso de despesas de transporte e alimentação quando do trabalho no próximo domingo.

"Já são muitos os transtornos advindos num processo tão grande quanto este que ocorre na fusão entre Santander e Real. Os trabalhadores não podem ficar expostos também a esse tipo de insegurança e pressão, nem tampouco ter ameaçados seus direitos. Os sindicatos devem acompanhar de perto esse procedimento  e seus desdobramentos",  afirma Miguel Pereira,  secretário de  Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT
Acordo do Assédio Moral

O acordo, que tem o nome de Protocolo para Prevenção de Conflitos no Ambiente de Trabalho, foi assinado nesta quarta-feira com nove bancos: Bradesco, Itaú Unibanco, Santander, HSBC, Citibank, Caixa Econômica Federal, Votorantim, Safra e BIC Banco. Já o Banco do Brasil (assim como a Caixa) instalou comitês de ética no ano passado, após negociações específicas com as entidades sindicais em 2009, com igual finalidade de apuração das denúncias de assédio moral nas instituições. Com essas assinaturas, mais de 90% dos trabalhadores bancários passam a ter um canal para denunciar situações que considerem como assédio moral.

No acordo, os bancos comprometem-se a declarar explicitamente condenação a qualquer ato de assédio e reconhecem que o objetivo é alcançar a valorização de todos os empregados, promovendo o respeito à diversidade, à cooperação e ao trabalho em equipe, em um ambiente saudável.

A Fenaban deverá fazer uma avaliação semestral do programa, com a apresentação de dados estatísticos setoriais, devendo ser criados indicadores que avaliem seu desempenho.

Os bancários poderão fazer denúncias nos sindicatos. O denunciante deverá se identificar para que a entidade possa dar o devido retorno ao trabalhador. O sigilo será mantido junto ao banco e o sindicato terá prazo de dez dias úteis para apresentar a denúncia ao banco. Após receber a denúncia, o banco terá 60 dias corridos para apurar o caso e prestar esclarecimentos ao sindicato.

As denúncias apresentadas ao sindicato de forma anônima continuarão sendo apuradas pelas entidades, mas fora das regras desse programa.

Fonte: Contraf-CUT
Movimentos sociais em São Paulo comemoram queda de Mubarak

CUT participa de ato em solidariedade ao povo egípcio na avenida Paulista

Na tarde desta sexta, militantes de diversas organizações de esquerda e de movimentos árabes realizaram em São Paulo manifestação de solidariedade à luta do povo egípício. O ato estava programado há dias, mas a notícia de que o ditador pró-EUA Mubarak havia renunciado deu o tom de comemoração ao encontro, diante do prédio da Fundação Casper Líbero, na avenida Paulista.

A CUT, representada pelo diretor executivo Júlio Turra, marcou presença. "Devemos nos congraçar com os egípicios. Há 14 milhões deles neste momento comemorando nas ruas do país a queda de Mubarak. Um povo valente, que há 18 dias está mobilizado num levante revolucionário", disse Júlio.

Para ele, a entronização de uma junta militar para substituir o ditador não fará o povo recuar ou diminuir a intensidade da luta. "Os egípcios não vão deixar se enganar tão facilmente quanto alguns podem supor ou temer. Não vão aceitar mais do mesmo, vão continuar mobilizados até encontrar uma saída democrática", disse, durante sua intervenção no ato.

Fonte: CUT Nacional
Contra o desmonte da TV Cultura!

Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo divulga carta em defesa dos trabalhadores e da TV pública

O Sindicato dos Jornalistas Profissionais no Estado de São Paulo que acompanha desde o início o processo de reformulação da Fundação Padre Anchieta (Rádio e TV Cultura) - que contou com demissões, extinção de programas e quebra de contratos - divulga carta em defesa dos trabalhadores e contra o desmonte da TV pública. Leia a íntegra do documento.

TV Cultura persegue representação dos trabalhadores

A proposta da atual gestão da Fundação Padre Anchieta, presidida pelo economista João Sayad, é reduzir o quadro de funcionários e cortar parte das produções próprias reduzindo ao máximo o custo de manutenção da emissora. Estas informações são de conhecimento público e, no momento, os trabalhadores estão intimidados e vivem um verdadeiro clima de terror e insegurança.

Mas é sonegado ao cidadão quais os verdadeiros interesses que levam ao sucateamento do patrimônio público e o fato de que alguns dos cortes não tiveram o objetivo de aliviar os cofres da Fundação Padre Anchieta. Na verdade, o desmonte da TV Cultura não é feito apenas para alterar a grade da programação, o que é grave pois ameaça a função pública, educativa e cultural da emissora, mas tem também o objetivo político de eliminar as representações diretas dos trabalhadores nas instâncias internas da Fundação Padre Anchieta. A proposta é acabar com qualquer possibilidade de reação ou de organização interna que possa questionar a proposta de sucateamento da emissora.

Em fevereiro não foi renovado o contrato com a TV Assembléia, o que representou a dispensa de 78 profissionais (absorvidos pela Fundação para o Desenvolvimento das Artes e da Comunicação - Fundac, contratada pela Assembléia Legislativa para manter a TV no ar) além da demissão de mais 150 funcionários da TV e Rádio Cultura.

Dentre os demitidos, além de profissionais com mais de vinte anos de casa, estão dois jornalistas (um da rádio e outro da TV) eleitos pelos colegas para representá-los na Comissão interna criada pela própria presidência, exatamente para acompanhar todo o processo de reestruturação. Essa Comissão foi resultado de reunião entre os Sindicatos dos Jornalistas, dos Radialistas e a diretoria da fundação no final de 2010 e implantada no que parecia um processo saudável de diálogo. Agora, com a confiança quebrada, a Comissão desmontada sem qualquer possibilidade de negociação a situação fica mais dramática.

Também foi demitido o segundo candidato mais votado entre os funcionários para ocupar a vaga dos trabalhadores no Conselho Curador da Fundação Padre Anchieta e que era abertamente defendido pelos colegas para se recandidatar na próxima eleição. Aliás, o representante anterior dos funcionários no Conselho Curador também foi demitido, restando apenas o atual que está gozando a estabilidade do mandato, pois, o estatuto da fundação obriga a TV Cultura a manter essa vaga.

Existe uma clara manobra para impedir que os trabalhadores da Fundação Padre Anchieta, profissionais dedicados a fazer da Rádio e TV Cultura emissoras diferenciadas, possam questionar as decisões imperiais impostas pela atual direção.

A Rádio e TV Cultura é uma alternativa à mediocridade da programação que domina as TVs comerciais, tem a missão de divulgar cultura, informação e lazer de qualidade e é um patrimônio da população. Não podemos permitir que a administração estadual destrua aquela que já foi a melhor TV pública do Brasil e modelo para as emissoras culturais e educativas de todos os estados do País. A população vai reagir a esse descalabro!

Sindicato dos Jornalistas Profissionais de São Paulo
 FGTS tem arrecadação recorde com geração de mais empregos

Depósito supera saque em R$ 11,9 bi em 2010

O aumento no número de empregos com carteira assinada fez com que os depósitos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) superassem em R$ 11,9 bilhões os saques em 2010.

Com isso, a arrecadação líquida foi recorde e ficou 72,5% acima dos R$ 6,9 bilhões registrados em 2009, até então o melhor desempenho anual do fundo.

Em 2010, a arrecadação bruta também foi a maior da história, somando R$ 71,79 bilhões. Já o valor dos saques em casos de demissão sem justa causa caiu pela primeira vez desde 2004, passando de R$ 30,96 bilhões para R$ 30,86 bilhões.

"A arrecadação foi maior também porque a massa salarial é maior. Isso mostra o bom momento do mercado de trabalho", afirma Henrique José Santana, gerente nacional do FGTS na Caixa Econômica Federal.

Para o professor Amilton Moretto, do Cesit (Centro de Estudos Sindicais e de Economia do Trabalho) da Unicamp, o bom resultado registrado pelo fundo é reflexo também da diminuição da rotatividade nos empregos, o que explica a queda nos saques por demissão.

"As empresas estão tentando reter seus trabalhadores porque têm perspectiva de continuidade do bom desempenho econômico. Isso tanto fortalece o aumento da arrecadação como a queda nos saques."

Percentualmente, as regiões que mais registraram avanço na arrecadação do FGTS foram a Nordeste e a Norte, com aumentos de 20% e 17%, respectivamente. No Sudeste, a alta foi de 13,5%.

Em 2010, o valor destinado para financiar programas habitacionais cresceu 49%, para R$ 28,3 bilhões. O programa Minha Casa, Minha Vida recebeu R$ 3,86 bilhões em recursos do fundo, que são usados como subsídio na compra de imóveis. Para este ano, a previsão é que esse valor alcance R$ 4,5 bilhões.

Folha de São Paulo

Lorena Rodrigues

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Bradesco paga segunda parcela da PLR nesta sexta pela regra cheia

O Bradesco informou à Contraf-CUT nesta quarta-feira, 9, que fará o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) na próxima sexta-feira, dia 11. O anúncio atende a reivindicação feita pela confederação em correspondência enviada no dia 2 de fevereiro.

A Contraf-CUT cobrou também dos demais bancos o pagamento o quanto antes da segunda parcela da PLR. Além do Bradesco, apenas o Santander já anunciou a data do pagamento para o dia 18. Os funcionários do Safra e Citibank já receberam o pagamento.

Para entender a PLR

A fórmula atual da PLR foi conquistada em 2010 após a greve nacional de 15 dias. Ela corresponde a 90% do salário mais R$ 1.100,80, com teto de R$ 7.181. Desse valor, houve a antecipação, no ano passado, de 54% do salário mais R$ 660,48. No entanto, se o total distribuído por essa regra básica (dos 90% mais R$ 1.100,80) for inferior a 5% do lucro líquido, o valor deve ser elevado até atingir esse percentual ou chegar a 2,2 salários, o que ocorrer primeiro.

É o que ocorreu com o Bradesco, que apresentou lucro líquido de R$ 10,021 bilhões no ano passado, um crescimento de 25% em relação a 2009.

Já o valor adicional, que é pago acima do teto da PLR e sem desconto dos programas próprios de remuneração, corresponde à distribuição linear de 2% do lucro líquido limitado a R$ 2.400. Em 2010, os bancários receberam até 50% do montante.

Cada bancário do Bradesco ganhará o total da regra básica e do adicional, deduzindo-se a primeira parcela que foi paga em outubro do ano passado. Confira:

- Regra básica da PLR: 2,2 salários de cada empregado com teto de R$ 15.798,20 descontando-se o adiantamento de 54% do salário mais R$ 660,48, com teto de R$ 4.308,60;

- Parcela adicional da PLR: 2% do lucro líquido distribuídos linearmente, no teto de R$ 2.400, descontando-se o adiantamento de 2% do lucro do 1° semestre, no teto de R$ 1.200.

Fonte: Contraf-CUT
"Vamos levar a disputa do mínimo para o Congresso", diz o presidente da CUT

ARTUR diz que se as negociações estão encerradas, briga será no parlamento. Mas correção da tabela do IR, política de valorização até 2014 e aposentadorias continuam na mesa

“Se o governo decidiu não negociar mais conosco o aumento real do salário mínimo, então vamos levar a disputa para o Congresso”, disse na tarde de hoje o presidente da CUT, Artur Henrique, ao comentar a declaração que Gilberto Carvalho deu a jornalistas em Dacar, onde ocorre o Fórum Social Mundial.

O ministro da Secretaria Geral da Presidência, segundo a grande imprensa noticiou nesta terça, teria afirmado que não há mais negociação com as centrais em torno do mínimo 2011.

Artur, presidente da CUT, lembra que a Central tem toda a disposição em negociar e encontrar uma alternativa. “Porém, ao decretar o fim do processo de diálogo em relação ao salário mínimo de 2011, o governo nos leva a abrir uma frente de disputa no Congresso, para elevar o mínimo para além do valor defendido pela equipe econômica e pela presidenta Dilma”, diz Artur.

As centrais reivindicam R$ 580. O governo diz que não dará mais que R$ 545, em estrito cumprimento aos termos do acordo fechado pelas centrais e o governo em 2007, que deu origem à política de valorização do salário mínimo, cuja fórmula de elevação do mínimo é a soma do INPC do período com a porcentagem de crescimento do PIB.

Dino Santos

Artur, em coletiva realizada dia 4 de fevereiro

Na avaliação da CUT, essa política de valorização do salário mínimo é boa e deve ser preservada. Mas, em relação a 2011, a CUT e as centrais defendem que o valor seja estabelecido de forma extraordinária, para além do acordo, de forma que o aumento do salário mínimo reflita o bom momento da economia e que contemple os trabalhadores com tratamento diferenciado – como o foram vários setores patronais durante a crise, quando receberam incentivos fiscais, isenção tributária total por determinados períodos e linhas de financiamento com taxas de juros subsidiadas pelo Estado.

Negociação continua

Se de fato o goverrno encerrou o diálogo em relação ao valor do mínimo deste ano, Artur lembra que continuam as negociações em torno da correção da tabela do imposto de renda, da garantia da manutenção da política de valorização do salário mínimo até 2014 e da criação de uma mesa de negociação permanente para uma política de valorização das aposentadorias e das condições de vida dos aposentados.

"São pontos que continuam no debate e que receberam manifestação positiva e explícita por parte do governo, inclusive na última reunião de negociação. Vamos continuar trabalhando", explica o presidente.

08/02/2011
Escrito por: CUT Nacional
Registro de chapas para eleições da Fenae continua até 15 de fevereiro

Prossegue até o dia 15 de fevereiro o registro de chapas às eleições para Diretoria Executiva e Conselho Fiscal da Fenae (gestão 2011/2013), que acontecerão em 22 de março. Os pedidos de inscrição devem ser entregues por requerimento à comissão eleitoral, das 9h às 18h, na secretaria da Fenae, em Brasília (DF), com a assinatura de todos os candidatos. Não será permitido o registro de um mesmo candidato em mais de uma chapa.

Poderão candidatar-se empregados ativos e aposentados da Caixa, desde que sejam filiados efetivos das associações do pessoal há mais de 12 meses consecutivos.

O voto será dado às chapas, compostas por candidatos à Diretoria Executiva e ao Conselho Fiscal. Estão aptos a votar todos os empregados da Caixa associados das Apcefs até o dia 31 de dezembro de 2010. As urnas para coleta de votos estarão nos locais de trabalho e nas sedes das Apcefs.

O Estatuto da Fenae determina que as eleições sejam coordenadas e executadas por uma Comissão Eleitoral Nacional, com suporte das comissões eleitorais estaduais. A Diretoria Executiva é composta de 11 membros efetivos, e o Conselho Fiscal possui três efetivos e três suplentes.

Qualquer contato com a comissão eleitoral deve ser feito pelo e-mail comissaoeleitoral@fenae.org.br. Outras informações sobre as eleições na Fenae podem ser obtidas pelo hot-site www.fenae.org.br/eleicoesfenae2011.
Banco do Brasil prorroga inscrições de concurso para 10 estados

G1

O Banco do Brasil prorrogou as inscrições do concurso público para formação de cadastro de reserva para o cargo de escriturário, que exige nível médio completo.

O concurso abrange 48 cidades dos estados do Acre, Amapá, Maranhão, Mato Grosso, Pernambuco, Piauí, Rio Grande do Norte, Rondônia, Roraima e Sergipe. O salário é de R$ 1.280,10, mais gratificação semestral de 25%, paga mensalmente. A jornada de trabalho é de 30 horas semanais.

A convocação dos aprovados respeita a demanda da instituição financeira e também o prazo de validade do concurso, que é de um ano, prorrogável por igual período.

O edital informa que ficam asseguradas as admissões, conforme necessidade de provimento, dos candidatos classificados nas seleções 2007/002, 2008/002 e 2009/001, até o término de suas vigências (12/09/2011, 20/06/2012 e 16/07/2011, respectivamente).

Do total de vagas que vierem a ser oferecidas durante o prazo de validade da seleção externa, 5% serão reservadas às pessoas com deficiência.

As inscrições devem ser feitas até as 14h de 9 de fevereiro pelo site www.concursosfcc.com.br ou em postos de inscrição listados no edital, das 9 às 12h e das 13h às 17h. A taxa é de R$ 40.

A aplicação das provas objetivas está prevista para o dia 20 de março. As provas serão aplicadas nas cidades de Rio Branco, Cruzeiro do Sul, Tarauacá (no Acre), Macapá (no Amapá), São Luís, Pinheiro, Bacabal, Imperatriz, Balsas, Presidente Dutra, Caxias, Chapadinha (no Maranhão), Alta Floresta, Barra do Garças, Cuiabá, Cáceres, Juína, Rondonópolis, São Félix do Araguaia, Sinop, Tangará da Serra (em Mato Grosso), Recife, Goiana, Jaboatão dos Guararapes, Vitória de Santo Antão, Santa Cruz do Capibaribe, Caruaru, Garanhuns, Palmares, Serra Talhada, Petrolina (em Pernambuco), Parnaíba, Teresina, Picos, Floriano (no Piauí), Natal, Mossoró (no Rio Grande do Norte), Porto Velho, Ji-Paraná, Vilhena (em Rondônia), Boa Vista, Rorainópolis (em Roraima), Aracaju, Estância, Nossa Senhora da Glória, Itabaiana, Lagarto e Capela (em Sergipe).

Na segunda-feira (4) o Banco do Brasil lançou outro concurso para os estados de Alagoas, Amazonas, Ceará, Paraíba e Paraná. A prova foi aplicada no domingo (6). A organizadora também é a Fundação Carlos Chagas.

A instituição também organizou o último concurso do banco realizado no ano passado, para o interior de São Paulo.
No Fórum Social Mundial, João Felício da CUT destaca necessidade de ganhos reais para o mínimo: R$ 580, já!

Em Dakar, dirigente cutista questionou conservadorismo da equipe econômica.

O secretário de Relações Internacionais da CUT, professor João Antonio Felício, alertou nesta segunda-feira (7) em Dakar, onde participa do Fórum Social Mundial, para a importância da manutenção da política de valorização do salário mínimo, “a fim de seguir impulsionando o crescimento do poder de compra e alavancar o mercado interno, considerado pelas centrais sindicais como elemento chave no combate às desigualdades e aos impactos negativos da crise internacional”.

Questionado sobre as declarações da equipe econômica do governo pelo aumento real zero, João Felício condenou o conservadorismo e disse que, em contraposição, “as centrais reiteram a necessidade de um aumento maior que a inflação para que haja uma efetiva recuperação salarial, já que a economia está crescendo e deve continuar assim”. “Defendemos o salário mínimo de R$ 580,00, pois mais dinheiro no bolso do trabalhador significa mais emprego, mais consumo e mais produção, colocando a roda da economia para girar. É uma conta em que todos ganham e o Brasil cresce distribuindo renda. Estamos unidos e vamos ampliar a mobilização para garantir a elevação do mínimo, que significa melhoria concreta para mais de 47 milhões de trabalhadores, aposentados e pensionistas. Estamos dialogando, mas caso não consigamos convencer o governo, vamos levar essa luta para o Congresso Nacional e para a sociedade”, acrescentou.

Sobre o acordo fechado com o governo prever a reposição da inflação do ano anterior e aumento real com base na variação do Produto Interno Bruto de dois anos antes, João Felício lembrou que como o PIB de 2009 – base de cálculo para o reajuste deste ano – foi negativo, devido à crise, é necessário que haja uma excepcionalidade no tratamento da questão. “Não estamos pedindo nada de diferente do que os empresários já receberam . O princípio que defendemos é o da recuperação crescente do poder de compra, que despencou nos anos de neoliberalismo. Agora, como pode haver valorização sem aumento real? O que estamos propondo é ter ganho real já. No ano que vem a gente volta a discutir a regra antiga”, esclareceu.

Conforme João Felício, empresas, governos estaduais e prefeituras foram beneficiados pela evolução positiva da economia e encontram-se em melhores condições de pagar um salário mínimo maior. “Isso também acaba aumentando a arrecadação da Previdência, sempre usada para justificar a decisão de não aumentar mais”, sublinhou.

Escrito por: Leonardo Severo, de Dakar-Senegal
Amanhã há de ser outro dia

Não foi surpresa o alívio do governo e da opinião pública quando três tribunais impediram, via liminar, a greve dos aeroviários e aeronautas no último 23 de dezembro. Era véspera de Natal, ninguém queria problemas nos aeroportos, nem o governo tinha interesse em terminar o mandato tendo que enfrentar uma nova crise na aviação.

Poucos se importaram, no entanto, com a dimensão das ações que impediram a greve dos trabalhadores, e isso é assustador. A atitude antidemocrática, ferindo brutalmente a Constituição, foi tomada tendo como argumento o direito do povo brasileiro de ir e vir. É justo. Mas será que desta forma, com liminares impedindo que até 90% dos trabalhadores aderissem a greve, quando o usual é que, em serviços essenciais, 30% dos trabalhadores permaneçam em seus postos?

Como ficariam os enfermeiros, garis, médicos, condutores, se a Justiça determinasse que, nesses serviços essenciais, 90% dos trabalhadores não pudessem aderir à greve? Foi o que aconteceu com aeroviários e aeronautas. É o fim do direito de greve no Brasil? Esperamos veementemente que não e acreditamos que esse assunto deve ser discutido no Congresso, através de projeto de lei, visando regulamentá-lo com urgência. Defendemos, acima de tudo, o direito de greve como forma para pressionar patrões por melhores salários e condições de trabalho, que é a razão indiscutível desse recurso.

Não é isso que defendem as centrais sindicais, os partidos comprometidos com os trabalhadores? Porque então tanto silêncio diante dessa afronta a um direito constitucional do trabalhador brasileiro? Ah, era Natal, e no Natal a família brasileira tem o direito de viajar, visitar seus entes queridos, não passar a data nos saguões dos aeroportos. É justo também. Mas então fica a pergunta: é certo que um trabalhador que pilota um avião, atende os passageiros, carrega suas bagagens, inspeciona e conserta aeronaves... trabalhe o dobro do que deveria, perca ano a ano seu poder de compra e sustento, faça o serviço de dois, três colegas demitidos, viva sob assédio moral, para que as companhias lucrem absurdamente? Podemos perguntar também: é certo que as empresas aéreas vendam mais passagens do que sua capacidade, deixando de um lado passageiros "na mão" e de outro funcionários em número mínimo para atender reclamações e pessoas transtornadas devido à falta de planejamento das companhias? E por último: se o governo concede às empresas aéreas o direito de explorar esse mercado, não caberia a ele multá-las de fato quando desrespeitam o direito dos passageiros e as leis trabalhistas?

Se desde setembro estávamos em campanha salarial, esperando que as empresas aéreas apresentassem uma proposta de aumento real dos salários, em uma negociação que só depois do dia 23 começou a acontecer de fato, não poderiam governo, empresas, Judiciário terem tomado atitudes mais democráticas, eficazes, justas para com os trabalhadores e passageiros, como por exemplo envidar esforços por uma negociação célere e produtiva que evitasse qualquer necessidade de greve às vésperas das festas de fim de ano.

Não foi o que ocorreu. O que vimos foi uma atitude implacável das empresas em proteger seus lucros, a omissão do governo e uma corrida de última hora para barrar a greve, custasse o que custasse. Conseguiram, mas todos os trabalhadores brasileiros perderam com isso. Pois qualquer categoria que atue em serviços essenciais poderá ter sua greve proibida por determinação judicial daqui pra frente. Isso, é claro, se o povo mais humilde que precisa dos médicos do SUS for tão importante quanto os usuários do transporte aéreo nas festas de fim de ano. O que vimos foi mais que hipocrisia, foi um ataque à democracia, e não podemos nos calar.

Felizmente, as negociações têm avançado com as empresas e esperamos para as próximas semanas a conclusão desse processo com a renovação da convenção coletiva de aeroviários e aeronautas, garantindo aumento real dos salários. Esperamos, pois a greve não é o interesse dos trabalhadores, mas uma necessidade que torna-se real diante de situações de impasse intransponíveis.

Esperamos que ações de municípios longínquos, como Jacaré dos Homens (no interior de Alagoas), visando barrar uma greve nacional no setor aéreo não mais aconteçam. Que os trabalhadores não tenham mais sua liberdade cerceada pela indústria das liminares dos plantões impondo multas de milhões de reais contra os sindicatos de trabalhadores. Não soa tudo tão estranho? Não é absurdo que funcionários das companhias aéreas sejam submetidos a condições tão precárias de trabalho sem direito a protestar?

Em um Estado Democrático de Direito, o direito de manifestação não pode ser tolido de forma arbitrária, autoritária, ditatorial. Esse não é o Brasil que queremos, em que patrões enriquecem às custas da exploração dos trabalhadores, pondo em risco a vida e a segurança de voo.

Depois da "ameaça de greve" contida, o caos se fez presente em todos os principais aeroportos, por culpa das empresas e da omissão dos órgãos públicos. E como em todos os últimos anos, a Anac mais uma vez encenou suas medidas e o governo fez crer que todas as ações vêm sendo tomadas para melhorar o atendimento nos aeroportos, quando na verdade estamos assistindo ao desmonte do setor aéreo para entregá-lo de bandeija ao capital internacional.

Não vamos nos calar e contamos com a consciência de todos os trabalhadores, das mais diversas categorias, nessa batalha. E fazemos um apelo para que as centrais sindicais ajam com firmeza diante desses fatos, em defesa da Constituição brasileira, do cumprimento da Política Nacional para a Aviação Civil (PNAC), da soberania do país. Porque o direito de ir e vir do povo brasileiro em asas brasileiras está em jogo. Nós, trabalhadores, precisamos mudar esse jogo, defender a democracia que muito nos custou para ser retomada.

Desses fatos não podemos esquecer.

Escrito por: Celso Klafke, presidente da Federação Nacional dos Trabalhadores em Aviação Civil da CUT (Fentac/CUT)
Contraf-CUT garante direitos e folga para integração tecnológica no Santander

Após reivindicação da Contraf-CUT e entidades sindicais, o Santander garantiu um dia de folga, além do pagamento dos demais direitos trabalhistas, aos funcionários que participarem no próximo domingo, dia 13, da Integração Tecnológica (integração sistêmica) nas agências oriundas do Banco Real.

Conforme carta recebida do banco, nesta terça-feira, dia 8, "será concedida uma folga abonada a ser gozada até setembro para todos os empregados de agências que participarem", a exemplo da última simulação ocorrida no domingo, dia 9 de janeiro.

"Trata-se de uma conquista para compensar o trabalho por motivo de força maior em dia de descanso do bancário", salienta o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. "O banco aceitou a concessão de uma folga, uma vez que para nós não bastava assegurar horas extras e outras despesas, como transporte e alimentação, além da presença de vigilantes", ressalta.

A folga abonada foi reivindicada na última reunião do Comitê de Relações Trabalhistas, quando o banco ficou de analisar a proposta.

A integração sistêmica é parte do processo de unificação do extinto Real e será feita em todas as agências oriundas desse banco. Conforme "convite" dos gerentes, a chegada dos funcionários deve ocorrer às 6h (horário de Brasília) e o início dos testes está previsto para as 7h (horário de Brasília). Isso significa que algumas agências, por conta do fuso horário e do horário de verão, começarão os serviços às 4h (horário de Brasília).

"Tentamos mudar esse horário completamente inadequado, mas a área técnica do banco não recuou, alegando a necessidade de unificar os procedimentos em nível nacional e de dispor de tempo hábil para eventuais ajustes, mas que os funcionários serão liberados tão logo os serviços sejam concluídos", explica Ademir.

A folga deve ser gozada em dia a ser acertado pelos funcionários com os gestores. "A data deve ser definida de comum acordo, levando em conta o interesse do trabalhador", conclui o diretor da Contraf-CUT.

Fonte: Contraf-CUT