sexta-feira, 29 de junho de 2012

Contraf denuncia precariedade do emprego
bancário ao ministro do Trabalho
Crédito: Maíra Lima

Brizola Neto concede audiência para Contraf-CUT em Brasília
A Contraf-CUT se reuniu na tarde desta quinta-feira (28) com o Ministro do Trabalho e Emprego, Brizola Neto, para discutir os problemas de emprego na categoria bancária, com destaque para a política de demissões e de alta rotatividade praticada pelos bancos no Brasil. O encontro ocorreu no gabinete do ministro, em Brasília.
Participaram Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, Eduardo Araújo, presidente em exercício do Sindicato dos Bancários de Brasília, a deputada federal Érika Kokay (PT-DF) e Pedro Tupinambá, técnico do Dieese.
"A audiência foi positiva. Diante dos números que apresentamos sobre a rotatividade no Brasil, o ministro mostrou preocupação com o tema", afirma Cordeiro. Não é para menos. De acordo com a Pesquisa de Emprego Bancário, realizada pela Contraf-CUT em parceria com Dieese, os bancos criaram 23.599 novos postos de trabalho em 2011, mas intensificaram a estratégia de reduzir a folha de pagamento por meio da rotatividade. A prova disso é que o bancário admitido recebeu salário, em média, 40,87% inferior ao dos trabalhadores desligados. Nos demais setores da economia, essa diferença é, em média, de 7,1%.
"O instrumento para implementar essa política, que diminui o salário dos bancários para aumentar os lucros dos bancos, foi a demissão sem justa causa, que foi o motivo de 50,19% do total de 36.371 desligamentos no ano passado. O Brasil é campeão da rotatividade. Em nenhum país da América Latina encontramos índices tão elevados", critica Cordeiro.
"O nosso objetivo é denunciar a realidade trágica vivida pelos bancários e lutar para que possamos levar nosso país para outra realidade em que o emprego seja decente", ressalta o dirigente da Contraf-CUT.
Itaú será chamado pelo ministro
No diálogo com o ministro, a Contraf-CUT denunciou a política de demissões e rotatividade colocada em prática pelo Itaú, com o objetivo de reduzir ainda mais os seus custos para expandir as suas operações na América Latina. Segundo estudo do Dieese, enquanto obteve lucro de R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre deste ano, o banco seguiu demitindo e fechou 1.964 postos de trabalho, uma redução de 7,4% em relação ao mesmo período ano passado. Com isso, o Itaú acumula um corte de 7.728 vagas nos últimos 12 meses.
Em março de 2011, o Itaú possuía 104.022 funcionários, diminuiu para 98.258 em dezembro e reduziu para 96.204 em março de 2012. Enquanto isso, outros bancos geraram empregos. "A política do Itaú está na contramão do crescimento do país", critica Cordeiro.
"O ministro mostrou preocupação com essa realidade e afirmou que chamará o banco para explicar os motivos desta redução do emprego", salienta.
De acordo com a deputada, que foi presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, o compromisso do ministro de pedir esclarecimentos ao Itaú é absolutamente importante para a categoria bancária. Segundo ela, é um passo firme para romper com a postura de naturalização do processo de rotatividade. "Não podemos agir como se essa prática dos bancos fosse normal. E esse compromisso assumido pelo ministro é um indicativo disso", aponta Érika.

Fonte: Contraf-CUT
Contraf e Sindicato do Ceará pedem afastamento de toda diretoria do BNB
A Contraf-CUT e o Sindicato dos Bancários do Ceará foram recebidos em audiência na manhã desta quinta-feira (28), na Secretaria-Geral da Presidência da República, em Brasília, onde entregaram ofício encaminhado à presidenta Dilma Rousseff, pedindo o afastamento de todos os integrantes da atual diretoria do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) para a apuração de todas as irregularidades denunciadas na instituição financeira.

Outro pedido diz respeito ao fortalecimento do BNB enquanto banco de desenvolvimento para a Região Nordeste. Até o momento o presidente do banco, Jurandir Santiago, e seu chefe de gabinete, Robério Gress do Vale, e mais dois diretores foram afastados. A Fetrafi-Nordeste também subscreveu o documento entregue.
Importância do BNB
Desde sua fundação, em 1952, o BNB tem se destacado como principal financiador do desenvolvimento de todos os setores da economia nordestina, principalmente como gestor do Fundo Nacional de Financiamento do Nordeste (FNE).
Só nos últimos dez anos, o banco investiu mais de R$ 102 bilhões na economia local, tendo papel destacado na verdadeira revolução por que vem passando a região nos últimos anos.

Fonte: Contraf-CUT
BTG Pactual negocia compra do BMG,
especializado em crédito consignado
Depois de ver frustrada sua tentativa de comprar o Banco Cruzeiro do Sul, o BTG Pactual está determinado a adquirir o controle do mineiro BMG, também especializado em crédito consignado, como o Cruzeiro.
As duas instituições começaram a conversar antes mesmo da intervenção no Cruzeiro, no início do mês, mas a negociação ganhou força nas últimas semanas, conforme piorou a condição de funding para as instituições de médio porte.
A decretação do Regime de Administração Especial Temporária (Raet) no Cruzeiro do Sul apertou o quadro de liquidez já restrita para os bancos de menor porte. Até o momento não se chegou a um acordo e uma nova rodada de conversas deve ocorrer na próxima semana.
A família Pentagna Guimarães, controladora do BMG, sempre indicou que não queria se desfazer de fatia majoritária do banco. Mas agora estaria avaliando essa possibilidade, a única que interessa ao BTG. A ideia em discussão é que o banco de André Esteves assuma o controle, mas que a família mineira permaneça como acionista relevante do banco.
Antes de engatar as conversas com o BTG, os Pentagna Guimarães conversaram com ao menos dois outros investidores, mas as negociações não progrediram. Um deles, apurou o Valor, é o banco chinês ICBC (Industrial and Commercial Bank of China).
A intenção do BTG é fundir as operações do BMG com o PanAmericano, assumido há um ano e meio. Até hoje o BTG ainda não conseguiu engrenar a operação do PanAmericano como gostaria. O BMG é uma instituição com forte capacidade de originação de operações de crédito, o que encaixaria com o PanAmericano, que detém farto acesso a funding e tem gerado pequeno volume de negócios.
Por outro lado, o funding do PanAmericano interessa e muito ao BMG. Pelo acordo em que o BTG assumiu o banco que pertencia ao empresário Silvio Santos, fechado no ano passado, ficou acertado que a Caixa Econômica Federal, sócia do PanAmericano, abriria uma linha de financiamento de R$ 10 bilhões para o banco.
A maior parte dessa linha não tem sido usada e tem um custo bem inferior ao que o BMG paga para captar. Estima-se que a linha da Caixa tenha um custo de 107% do CDI (pouco mais de 9% ao ano), enquanto o BMG paga CDI mais 2% a 3% para captar via venda de carteiras de crédito a grandes bancos (algo entre 10,5% e 11,5% ao ano).
Segundo o Valor apurou, o BMG está em busca de uma injeção de capital da ordem de R$ 1 bilhão, o que poderia ser obtido na transação com o BTG.
A cifra leva em conta a necessidade atual e as novas regras de capitalização dos bancos de Basileia 3, que começarão a ser implementadas em 2013 e exigirão mais capital dos bancos de forma geral.
Nova norma contábil implementada em janeiro deste ano pelo Banco Central já está demandando mais força financeira dos bancos menores.
A partir deste ano, quando um banco cede operações de crédito a outras instituições e, pelo contrato, continua responsável por parcela substancial dos riscos (coobrigação), não pode mais se apropriar da receita dessa venda no ato da operação.
Tem que diferir essa receita ao longo do prazo de duração da carteira de crédito. Isso estancou uma receita importante que os bancos menores tinham e que engordava seus resultados e seu patrimônio.
Ontem, a Comissão de Fiscalização Controle (CFC) da Câmara aprovou a proposta de auditoria na compra do Banco Schahin pelo BMG. Os parlamentares querem apurar se houve irregularidades na operação de aquisição do banco, que aconteceu depois de um empréstimo do Fundo Garantidor de Crédito (FGC).

Fonte: Vanessa Adachi - Valor Econômico

Fim do fator previdenciário deve ser votado em até dois meses na Câmara
A Câmara dos Deputados deve votar o projeto sobre o fim do fator previdenciário em até dois meses, informou nesta quarta-feira (27) o líder do governo na Câmara, deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP), após reunião com os ministros da Fazenda, Guido Mantega; da Previdência, Garibaldi Alves; e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
 "Minha tarefa foi mostrar para os ministros e para a ministra, que os líderes da base manifestaram-se favoravelmente à aprovação da matéria", disse. Os parlamentares querem votar o substitutivo do então deputado Pepe Vargas (PT-RS), hoje ministro do Desenvolvimento Agrário, que estabelece que o trabalhador não terá perdas ao se aposentar quando o somatório da idade e do tempo de contribuição for de 95 anos e 85 anos, para homens e mulheres, respectivamente.
Segundo Chinaglia, os ministros ainda estão analisando a proposta. Por esse motivo, uma nova reunião ocorrerá no próximo dia 10 de julho.
"O governo levantou números e implicações, por isso nos reuniremos novamente. Além disso, [o governo] negocia com centrais sindicais, isso é ótimo, mas agora vai ter que negociar com sua própria base. [O tema] Está pautado e será votado", comentou.

Fonte: Agência Brasil

TTS garante tratamento para bancária com LER/Dort sem coparticipação
O Banco do Sergipe foi condenado a custear tratamento de empregada que, acometida de doença ocupacional, continuou pagando a coparticipação no plano de saúde para se tratar. A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho, em decisão unânime, restabeleceu a sentença que determinou o fim da coparticipação, para que o tratamento fosse integralmente pago pela instituição financeira.

O plano de saúde era concedido mediante pagamento de coparticipação. Assim, quando precisava de assistência médica, a trabalhadora tinha que arcar com parte das despesas. A outra parte era paga pelo empregador.
Quando diagnosticada com a doença ocupacional conhecida por LER/DORT (lesão por esforço repetitivo/distúrbio osteomolecular relacionado ao trabalho), ela teve que passar por tratamento médico por tempo indefinido, com o pagamento da coparticipação no plano de saúde.
A bancária, então, pediu indenização ao banco, já que a doença foi comprovadamente adquirida em razão das atividades desenvolvidas no exercício de sua função. A 2ª Vara do Trabalho de Aracaju (SE) acatou seus argumentos e determinou que a instituição financeira assumisse todas as despesas com o tratamento.

No julgamento de recurso da instituição bancária, o Tribunal Regional do Trabalho da 20ª Região (SE) modificou a sentença e determinou que a trabalhadora voltasse a participar do custeio do plano de saúde, já que poderia utilizá-lo para despesas médicas não decorrentes da doença ocupacional.

TST
Contra essa decisão, a bancária interpôs recurso de revista ao TST, alegando ofensa ao princípio da restituição integral, consagrado nos artigos 944 e 950 do Código Civil. De acordo com esse princípio, a reparação do dano deve ser integral, a fim de restaurar, na medida do possível, a situação da vítima anteriormente ao evento danoso.

O relator, ministro Lelio Bentes Corrêa, confirmou os argumentos da trabalhadora, pois entendeu que há responsabilidade objetiva da instituição bancária na doença ocupacional por ela adquirida, e, portanto, o princípio da restituição integral deve ser atendido.
"Recai sobre o empregador a responsabilidade objetiva pela moléstia que acometeu a trabalhadora, visto que a ele incumbe velar por um meio ambiente do trabalho sadio e seguro", afirmou.
Para o ministro, o fato de a bancária poder utilizar o plano de saúde para outras despesas médicas não desobriga a instituição financeira de reparar integralmente o dano causado. Assim, citando precedente da Oitava Turma do TST, o relator decidiu pela impossibilidade de se exigir da trabalhadora ofendida a coparticipação no plano de saúde utilizado para o tratamento de doença ocupacional.
Fonte: Valor Econômico com os ministros da Fazenda, Guido Mantega; da Previdência, Garibaldi Alves; e de Relações Institucionais, Ideli Salvatti.

Justiça do Trabalho arrecada R$ 660 milhões em uma semana

Com acordos, leilões e penhora de recursos em contas bancárias (Bacen-Jud), a Justiça do Trabalho conseguiu arrecadar, entre os dias 11 e 15, cerca de R$ 660 milhões. As atividades foram desenvolvidas durante a 2ª Semana Nacional da Execução Trabalhista, criada pelo Conselho Superior da Justiça do Trabalho (CSJT) para reduzir nas estatísticas o número de trabalhadores que ganham ações judiciais, mas não conseguem receber o que lhes é devido.
Boa parte dos recursos foi gerada por meio de acordos entre empregadores e trabalhadores: R$ 420 milhões. Neste ano, de acordo com o juiz auxiliar da Presidência do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Marcus Fava, o montante total superou em R$ 100 milhões a arrecadação da primeira edição do evento.

Somente com penhoras on-line, foram obtidos cerca de R$ 150 milhões. "Neste ano, houve maior adesão. O projeto é novo e os juízes estão se envolvendo cada vez mais", diz Fava.

O advogado Marcel Cordeiro, do Salusse Marangoni Advogados, afirma que empresas representadas por seu escritório firmaram acordos durante a Semana Nacional da Execução Trabalhista. "É mais fácil para a Justiça finalizar um processo por meio de acordo. Parte-se da premissa de que as partes estão dispostas a chegar a um consenso", afirma.
Acordos
Com leilões, foram arrecadados apenas R$ 73 milhões. Somente 30% do que estava previsto foi efetivamente levado à venda, e só um terço desse total foi arrematado. Os 70% restantes foram resgatados por devedores, que preferiram fechar acordos ou pagar o que deviam aos trabalhadores.
O Clube Náutico Capibaribe, por exemplo, firmou um acordo trabalhista com um ex-jogador e conseguiu impedir o leilão do Estádio dos Aflitos, em Recife. O estádio iria a leilão por R$ 60 milhões.
Dentre os bens curiosos que foram a leilão, mas não receberam ofertas, está um navio avaliado em R$ 2 milhões, que está atracado no Estado da Bahia, e três vestidos de noiva no valor de R$ 2 mil, colocados à venda no Piauí.
Para Fava, o resultado da semana foi positivo, pois incentivou a criação, em alguns Tribunais Regionais do Trabalho (TRTs), de núcleos especializados em execução. "Nesses núcleos, magistrados e servidores ficam apenas pesquisando relações societárias e buscando bens de empresas devedoras", afirma.

(Fonte: Valor Econômico)
INSS vai à Justiça para que agressor de mulher assuma custo da pensão                                                                                                                                                                   
Sáb, 16 de Junho de 2012 - 21:33h  
O gasto com benefícios pagos a mulheres afastadas do trabalho ou mortas por agressões cometidas por companheiros ou ex-companheiros passará a recair sobre os próprios agressores.
É o que pretende o INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que divulgou, ontem, detalhes desse ressarcimento cuja cobrança terá início em agosto deste ano, por meio da Justiça.
que têm responsabilidade em acidentes de trabalho que também geram benefícios ou pensões pagos pelo INSS.

Hauschild disse que não há uma estimativa de quanto será arrecadado com o ressarcimento dos três benefícios alvo: pensão por morte, auxílio-doença e aposentadoria por invalidez.
A ideia, disse, é que a totalidade do benefício seja ressarcida, mas isso dependerá da capacidade de pagamento pelo agressor.
O teto, mensal, dos benefícios da Previdência Social é R$ 3.916.
Segundo Hauschild, a proposta é que o ressarcimento seja cobrado em parcelas mensais -como é pago o benefício da Previdência Social.
Segundo o INSS, os casos serão analisados um a um, com base em investigações abertas nas polícias e no Ministério Público. O primeiro caso será o de Maria da Penha, que sofreu agressões do marido, virou símbolo do enfrentamento da violência doméstica e levou essa demanda ao INSS.
Segundo Mauro Hauschild, presidente do instituto, o principal objetivo da medida é a prevenção.
Consequência                                                                                                                                
"Alguém poderia dizer que estamos tentando recuperar dinheiro, é verdade, mas essa é uma consequência. Estamos ajudando na repressão e de certa forma na prevenção", disse Hauschild.
O termo usado é "ação regressiva", já aplicada pelo governo contra empresas
(Fonte: Folha de S.Paulo)

domingo, 10 de junho de 2012

Contraf-CUT lança consulta da Campanha Nacional dos Bancários 2012

A Contraf-CUT lançou nesta segunda-feira (4)a consulta da Campanha Nacional dos Bancários 2012. A entidade disponibilizou um formulário aos sindicatos e federações para levar aos locais de trabalho e buscar o preenchimento da categoria.

A consulta é uma das orientações do Comando Nacional dos Bancários e já virou marca registrada na organização da campanha em todo país. Trata-se de uma forma interativa de construir um processo democrático e garantir a participação efetiva dos trabalhadores desde o início até o final da campanha.

"O objetivo é ouvir bancários e bancárias em todo o Brasil, com a finalidade de apontar as prioridades para a construção da minuta de reivindicações da categoria a ser entregue para a Fenaban", explica a secretária-geral da Contraf-CUT.

A consulta possui sete perguntas, envolvendo temas como remuneração fixa direta e indireta, remuneração variável, emprego, saúde, condições de trabalho e segurança. O bancário pode indicar também o índice de reajuste (inflação + aumento real) a ser reivindicado junto aos banqueiros.

No questionário, o bancário pode apontar a importância de alguns temas para a campanha, como a regulamentação do sistema financeiro, redução dos juros, fusão e incorporação de bancos. Ele também pode expressar se está disposto a participar da campanha.

Além disso, há uma enquete para saber se o bancário teve algum afastamento por motivo de saúde nos últimos 12 meses e se usou no mesmo período ou está usando medicação controlada.

Os dados das consultas devem ser totalizados em cada sindicato ou federação. Os números devem ser informados posteriormente para a secretaria-geral da Contraf-CUT até o dia 6 de julho, conforme modelo enviado para as entidades.

O resultado nacional da consulta será divulgado no decorrer da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, a ser realizada nos dias 20, 21 e 22 de julho, em Curitiba.


Fonte: Contraf-CUT

Governo cancela reunião com centrais sindicais sobre PLR sem IR

 A nova reunião que aconteceria nesta segunda-feira, dia 11, para debater a proposta de isenção do imposto de renda na PLR dos trabalhadores, foi cancelada. O governo federal está estudando a proposta apresentada pela CUT e demais centrais sindicais e ainda não agendou nova data para continuar os debates.

Em ato da CUT, no dia 1º de Maio, o ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho, afirmou que o governo concederia a isenção do imposto de renda sobre a PLR de até R$ 6 mil. Mas em reunião realizada em 31 de maio, o governo propôs desonerar da cobrança do IR valores de PLR de até R$ 5 mil anuais e tabela progressiva, a partir de 2013. O valor representaria cerca de R$ 1,4 bilhão de renúncia fiscal.

Os representantes dos trabalhadores consideram que o valor pode ser melhorado e valer já para este ano. A contraproposta apresentada pelos dirigentes sindicais prevê isenção de imposto de renda para PLR de até R$ 10 mil, com tabela progressiva a partir deste valor entre 7,5% e 27,5%, valendo para 2012.

A presidenta do Sindicato dos Bancários de são Paulo, Juvandia Moreira, que participa de todo o processo de negociação da PLR sem IR, avalia ser um fator positivo o fato de o governo ter confirmado que haverá isenção.

"Isentar parte da PLR do IR promoverá um pouco mais de justiça tributária e beneficiará milhares de trabalhadores. Mas a proposta pode melhorar, por isso insistimos que o governo amplie o valor de R$ 5 mil e os trabalhadores possam contar com esse dinheiro a mais, no bolso, ainda este ano", completa a dirigente.

Histórico

A campanha de isenção do IR na PLR dos trabalhadores foi lançada por bancários, metalúrgicos, químicos, petroleiros e urbanitários em 2011. Foram realizadas diversas manifestações - em São Paulo, ABC e Brasília - e reuniões com representantes do governo e parlamentares.

Na época, um abaixo-assinado com mais de 220 mil adesões foi entregue ao governo.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo
STJ decide que setor público tem que dar preferência a concursados



Uma decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), tomada semana passada, promete obrigar os gestores públicos a pensarem duas vezes antes de empossarem comissionados, temporários ou terceirizados de forma irregular.
A Segunda Turma considerou que a mera expectativa de contratação dos candidatos passa a ser direito líquido e certo no caso de nomeação de pessoal não concursado para o preenchimento de vagas existentes dentro do prazo de validade do certame.
A decisão ocorreu no julgamento de recurso de mandado de segurança apresentado pela candidata Sandra de Morais, aprovada fora do número de vagas previsto no edital para o cargo de professor da rede estadual do Maranhão.
Na avaliação de José Wilson Granjeiro, diretor-presidente da rede Grancursos, a decisão irá beneficiar os candidatos e a todos que pretendem entrar no funcionalismo "pela porta da frente".
Ele lembrou que o entendimento do STJ confirma interpretações do Tribunal Superior do Trabalho em casos semelhantes, o que confere mais segurança a quem investe nos estudos e na preparação para os certames públicos.
"Os concurseiros precisam ficar atentos e monitorar as nomeações publicadas nos diários oficiais. Ao detectar alguma contratação irregular, não devem perder tempo, pois a nomeação dos concursados nesse caso se torna líquida e certa", explicou.
(Fonte: Correio Braziliense)

quinta-feira, 7 de junho de 2012

Receita libera consulta ao primeiro lote de restituição do IR nesta sexta

A Receita Federal libera nesta sexta-feira (8), às 9h, a consulta ao primeiro lote de restituição do Imposto de Renda declarado neste ano.

Ao todo, 1,844 milhão de contribuintes que declaram o imposto neste ano, a maioria idosos, receberão R$ 2,4 bilhões na restituição, que será paga no próximo dia 15.

No mesmo lote outros R$ 100 milhões serão pagos referentes a lotes residuais de 2008, 2009, 2010 e 2011. Somados a esses contribuintes, o lote irá liberar 1.885.524 declarações.

De acordo com a Receita, o lote total - R$ 2,5 bilhões - será o maior valor da história. A consulta poderá ser feita pelo site da Receita Federal ou pelo Receitafone 146.

O dinheiro será depositado na conta informada na declaração. Caso não seja creditado, o contribuinte pode procurar qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a central de atendimento da Receita, nos telefones 4004-0001 (nas capitais), 0800-729-0001 (nas demais cidades). Deficientes auditivos devem ligar para 0800-729-0088.

O dinheiro ficará disponível para retirada durante um ano. Se a restituição não for resgatada nesse período, o contribuinte terá que fazer o pedido pela internet, ou diretamente no e-Cac (centro virtual de atendimento ao contribuinte).

CHECAGEM

O contribuinte que não estiver no lote, mas fizer a consulta pelo site da Receita, poderá checar a situação da sua declaração do Imposto de Renda deste ano. Em caso de problemas, é possível saber o que precisará corrigir com uma declaração retificadora.

O acesso aos dados pode ser feito pelo sistema e-CAC.

Segundo o supervisor do IR da Receita, Joaquim Adir, todas as declarações entregues até o dia 30 de abril já estão disponíveis no sistema.

Para documentos que não apresentarem problemas, aparecerá a mensagem "em processamento" --o que significa que ela já passou pela análise e não caiu na malha fina.

Se houver algum problema, aparecerá a expressão "Com pendências". O próprio programa e-CAC apontará as divergências, que deverão ser corrigidas por meio de uma declaração retificadora.

Para acertar as falhas, é preciso enviar uma declaração retificadora com os dados corrigidos.


Fonte: Folha.com
Presidente do Santander Brasil adia reunião com bancários para dia 13
06/06/2012
Escrito por: Contraf/CUT

O presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, adiou a reunião com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) e o Sindicato dos Bancários de São Paulo que estava agendada para ocorrer na tarde desta quarta-feira (6), na capital paulista. O encontro foi remarcado para ser realizado na próxima quarta-feira (13).

O diálogo fora solicitado pelas duas entidades sindicais que enviaram cartas ao banco, após as especulações divulgadas pela imprensa sobre uma possível venda da subsidiária brasileira do banco espanhol.

"Queremos obter informações sobre a real situação do banco, sobretudo diante da crise financeira da Espanha, bem como as medidas que estão sendo tomadas e o impacto sobre a atuação da instituição no Brasil", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT. "Estamos muito preocupados com o emprego e os direitos dos 54 mil funcionários e dos milhares de aposentados do banco", destaca.

Para ele, a crise financeira internacional não pode ser um pretexto para aumentar ainda mais a concentração do sistema financeiro nacional. Atualmente, os seis maiores bancos que operam no país detêm 81% dos ativos e 83% das operações de crédito.

“Essa concentração é nociva não somente aos bancários, que já perderam milhares de postos de trabalho, mas também para os clientes dos bancos, enquanto consumidores”, explica Cordeiro. “Somente a fusão entre Itaú e Unibanco provocou o fechamento de 7.728 empregos nos últimos 12 meses”, exemplifica .

A Contraf-CUT também já pediu audiências ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e ao Banco Central para discutir o problema da concentração bancária no Brasil.

"Avaliamos que o Cade não pode permitir um processo de fusão/aquisição que gere novos danos para a sociedade brasileira, principalmente no momento em que existe enorme necessidade de que o setor financeiro contribua definitivamente para o desenvolvimento econômico com distribuição de renda e justiça social", salienta o presidente da Contraf-CUT.

"Queremos aprofundar o debate sobre a concentração no sistema financeiro nacional e discutir medidas para proteger os empregos e os direitos dos trabalhadores e dos consumidores", defende Cordeiro.

Fonte: CUT Nacional
Salário mínimo calculado pelo Dieese devia ter sido R$ 2.383,28 em maio
Pelos cálculos do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), para atender às necessidades básicas de uma família, o salário mínimo, em maio, deveria ter sido R$ 2.383,28, o que corresponde a 3,83 vezes o valor em vigor (R$ 622). Em abril, o valor estimado era um pouco menor, R$ 2.329,35, ou seja, 3,74 vezes o mínimo atual. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (4) pelo Dieese.

Já o valor da cesta básica subiu no mês de maio em 15 das 17 capitais pesquisadas pelo O número de cidades com alta nos preços é igual ao apurado em abril. A exemplo do mês anterior, o óleo de soja e o feijão estão entre os alimentos que mais puxaram o indicador para cima.

O preço do óleo de soja subiu em 16 das 17 capitais. As maiores altas foram encontradas em Recife (8,19%), Belém (7,93%) e Goiânia (7,43%), enquanto a menor variação ocorreu em Manaus (0,99%). O feijão ficou mais caro em 14 cidades, com altas mais significativas em Aracaju (15,51%), Goiânia (12,84%) e Belo Horizonte (9,85%). A banana, o arroz e o tomate também apresentaram elevações nos preços em 16,15 e 14 capitais, respectivamente.

As cidades onde a cesta apresentou maior aumento, na média de preços, foram Recife (7,12%), Fortaleza (6,91%), Salvador (4,74%), Goiânia (4,69%) e João Pessoa (4,14%). As localidades onde houve queda são Florianópolis (-1,01%) e Brasília (-0,9%).

A cidade de São Paulo continua no topo da lista, com a cesta básica mais cara do país. Para adquirir os 13 produtos básicos que compõem a cesta, os paulistanos gastaram, em média, R$ 283,69, alta de 2,32% ante abril.

Em segundo lugar, aparece Manaus, localidade em que os gêneros essenciais custaram R$ 272,86. Em seguida, com valores semelhantes, estão as cidades de Porto Alegre, onde o gasto médio ficou em R$ 272,45, e Vitória, com valor de R$ 271,16.

Os menores custos foram encontrados em Aracaju (R$ 199,26), João Pessoa (R$ 225,94) e Salvador (R$ 228,25).


Fonte: Contraf-CUT com Agência Brasil

HSBC frustra bancários em negociação sobre emprego e remuneração
Crédito: Contraf-CUT

 Banco inglês não trouxe avanços na retomada das negociações

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomaram nesta segunda-feira (4), na sede da Confederação, em São Paulo, o processo de negociação permanente com o HSBC. Na pauta estiveram temas como emprego, previdência complementar e o não desconto dos programas próprios de remuneração (PPR/PSV) na PLR.

"O movimento sindical apresentou propostas, mas o banco inglês não avançou nas negociações. Mais uma vez, as entidades sindicais têm suas reivindicações frustradas, o que irá aumentar o clima de insatisfação dos bancários", alerta Alan Patrício, secretário de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT e funcionário do banco.

Emprego

Na pauta do emprego, o banco respondeu negativamente em relação à reposição e contratação de novos funcionários, principalmente na área de atendimento. Além disso, o banco apresentou ao movimento sindical o projeto piloto da máquina assistente de caixa, que está sendo implementado em Curitiba e São Paulo.

"Na visão do banco as máquinas irão facilitar o trabalho dos caixas, porém essa tecnologia não repõe a força de trabalho e nem justifica a falta de funcionários. Os sindicatos irão monitorar o processo para que as máquinas não diminuam os postos de trabalho", afirma o diretor da Contraf-CUT.

Outro ponto questionado pelos bancários foi o grande volume de demissões das pessoas com deficiência. "A resposta do banco é que as demissões ocorreram por conta da baixa performance e, além disso, alegou que está acima da cota obrigatória exigida para pessoas com deficiência", ressalta Alan.

Remuneração

O banco informou também que manterá a política o desconto do PPR B e D na PLR dos bancários. "O desconto continuará afetando diretamente a área de serviços e retaguarda. Queremos o não desconto para todos", critica Alan.

Mais frustração: previdência complementar

No item previdência complementar, os representantes do HSBC afirmaram que estão aguardando uma série de informações solicitadas internamente para dar sequência ao debate. O banco disse que o novo benefício apresentado unilateralmente para os que têm renda superior a R$ 3.500 não é uma forma de segregação dos demais funcionários.

Para as entidades sindicais, essa é uma forma de segregação sim. "O banco implementa de forma unilateral um plano que não atende a categoria. A Contraf-CUT irá solicitar ao banco uma série de informações nos próximos 15 dias para que possamos ter uma negociação efetiva sobre o plano de previdência complementar do HSBC", adianta Alan.

Saúde

O HSBC se comprometeu em reativar o grupo de trabalho para discussão da saúde do trabalhador.


Fonte: Contraf-CUT
TRT-MS condena Bradesco a indenizar gerente por assédio moral
O Bradesco foi condenado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 24ª Região por assédio moral contra um gerente que perdeu a carteira de clientes. O bancário foi vítima de retalhações por parte da direção do banco que o levaram a desenvolver problemas de saúde.

Após perder a carteira, o gerente teve o local de trabalho alterado várias vezes, deixou de receber funções, devia sair da sala de reuniões, teve o nome retirado da planilha de avaliação, não tinha meta individual e não era gestor de nenhum produto. Com isso, ele passou a ser motivo de chacotas, perdeu contato social, foi excluído de festas e preterido por outros funcionários menos experientes.

As consequências para a saúde foram devastadoras. O laudo pericial demonstrou que ele passou a apresentar transtorno ansioso e diversos sinais depressivos como desmotivação, dependência de drogas, agressão, cinismo, afastamento de outras pessoas, perda de sono, sentimento de incompetência, com insatisfação e infelicidade com o trabalho.

Segundo o relator do processo no TRT, desembargador André Luís Moraes de Oliveira, o assédio moral ficou evidenciado pelo conjunto de atos comprovadamente hostis contra o trabalhador. Ele qualificou como terror psicológico as práticas contínuas de superiores e colegas de ostensiva perseguição que provocam danos físicos, psíquicos, morais e existenciais.

O gerente já havia ganho na 1ª Vara do Trabalho de Campo Grande (MS) e o banco ainda pode recorrer.

Danos morais e materiais

A Justiça entendeu que a prática do Bradesco foi passível de reparos morais e materiais. Pelo primeiro, bancário receberá R$ 150 mil, correspondente a cerca de 30 salários. Pelo segundo, pensão correspondente ao salário que ganhava quando adoeceu e ficou inabilitado para o serviço, corrigido anualmente pelo índice conquistadado pela categoria, enquanto houver enfermidade ou até 75 anos.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo e JusBrasil
Bancários cobram melhoria na PLR em negociação com Mercantil do Brasil
As entidades sindicais se reuniram novamente com o Mercantil do Brasil na segunda-feira, dia 4, em Belo Horzionte, prosseguindo a discussão sobre o programa próprio de Participação no Lucros e Resultados (PLR) de 2012 do banco.

Os representantes dos bancários cobraram a readequação da meta do lucro líquido. O banco recuou e cedeu, baixando em 10% este quesito que cai dos atuais R$ 65 milhões para R$ 60 milhões para o ano de 2012.

Em relação às despesas operacionais, o banco retirou as contas referentes a aluguéis de imóveis e serviços de vigilância, pois, como já havia sido alertado pelo Sindicato dos Bancários de Belo Horizonte, elas poderiam apresentar variações acima da meta proposta pelo banco.

No que diz respeito aos pesos relativos aos indicadores de recebimento de PLR no cumprimento das metas, houve mudanças sobre as despesas operacionais, que caem de 30% para 20% e o aumento do indicador de performance BSC, que passa de 10% para 20%.

Os bancários repudiaram a postura intransigente do Mercantil do Brasil em relação aos parâmetros adotados para a apuração da PLR, já que o banco manteve a política perversa de não mexer nos grupos de cargos, desprezando aos anseios daqueles localizados na base da pirâmide e congelando a participação da maioria dos trabalhadores.

Para Marco Aurélio Alves, funcionário do Mercantil do Brasil e diretor do Sindicato, mesmo com alguns avanços ainda há um grande caminho a ser percorrido "Apesar dos avanços, o banco ainda insiste em um modelo de distribuição de renda muito desigual. Exigimos uma melhor distribuição de valores nos grupos de cargos e a valorização dos funcionários como um todo", enfatiza.

Já o funcionário do banco e diretor do Sindicato, Vanderci Antônio da Silva, ressalta que foi importante o recuo por parte do banco em relação às despesas operacionais, mas persiste a preocupação em relação à meta do lucro líquido que ainda mantém um percentual de reajuste muito alto.

"Ao exigir dos bancários um aumento do lucro em 20% diante a perspectiva de conjuntura de baixa da taxa de juros, é um sinal de que o banco irá submeter os funcionários a mais pressões e, consequentemente, mais assédio moral. Por isso todo cuidado é pouco", observa.

A Comissão de Negociação Permanente do Mercantil do Brasil foi representada por Márcio Ferreira, superintendente de RH, José Mário Bahia, gerente RH, e Rosana Maia, coordenadora de RH.


Fonte: Contraf-CUT com Seeb BH

Dia Mundial do Meio Ambiente foi comemorado nesta terça
Crédito: Fenae
 Começou em todo país no fim de semana as celebrações do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado oficialmente nesta terça-feira, 5 de junho. Em Brasília, cerca de 1.600 pessoas participaram da 1ª Corrida Verde de Brasília: DF Rumo à Rio+20.

Nesta terça-feira, a presidenta Dilma Rousseff vai apresentar um pacote nacional de medidas ambientais para marcar a data. Uma sessão especial da Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal acontecerá logo após a cerimônia no Palácio do Planalto.

Com o tema "Economia Verde: Ela te inclui?", o Dia Mundial do Meio Ambiente 2012 deverá engajar pessoas em todo o mundo em milhares de atividades ambientais. Aproximadamente uma semana após o Dia Mundial do Meio Ambiente, o Brasil receberá governantes de todo o mundo para a Rio+20, que terá como tema central a economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e a erradicação da pobreza.

A criação da data foi em 1972, em virtude de um encontro promovido pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de tratar de assuntos ambientais, que englobam o planeta, mais conhecido como conferência das Nações Unidas.

A conferência reuniu 113 países, além de 250 organizações não governamentais, em que a pauta principal abordava a degradação que o homem tem causado ao meio ambiente e os riscos para sua sobrevivência, de tal modo que a diversidade biológica deveria ser preservada acima de qualquer possibilidade.

Apesar disso, as agressões a natureza continuam e o meio ambiente sofre com problemas como a poluição do ar, do solo e da água; desmatamento; diminuição da biodiversidade e da água potável ao consumo humano, destruição da camada de ozônio, destruição das espécies vegetais e das florestas, extinção de animais, dentre outros.


Fonte: Fenae

sábado, 2 de junho de 2012

CUT rejeita proposta do governo e faz contraproposta de PLR sem IR
Crédito: CUT

Nova reunião entre CUT e centrais com governo foi agendada para dia 11

A CUT e as demais centrais sindicais rejeitaram proposta feita pelo governo nesta quinta-feira (31) de isentar de Imposto de Renda (IR) os valores de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) de até R$ 5 mil, apenas a partir de 2013.

Segundo Nélson Barbosa, Secretário Executivo do Ministério da Fazenda, o governo não pode isentar a partir deste ano porque, segundo a Lei da Responsabilidade Fiscal, para ter desoneração tem de ter compensação, ou seja, o governo teria de aumentar algum outro imposto para garantir a receita, já que a desoneração não está prevista no orçamento da União.

O secretário de Finanças da CUT, Vagner Freitas, disse que é bastante positivo o governo negociar com os trabalhadores esta reivindicação, porém, é preciso entender que, adiar esta desoneração para o ano que vem, vai contra o interesse do próprio governo que está tomando medidas para aquecer a economia.

"É correto aquecer a economia, em especial o mercado interno e todos os esforços nesse sentido estão sendo tomados por vocês. Portanto, para nós, não isentar este ano e partindo de um valor maior que R$ 5 mil, vai contra os interesses do governo. Se é séria a intenção do governo de aquecer o mercado interno, nossa proposta coloca milhões de reais no mercado brasileiro. É dinheiro na mão do trabalhador que vai para o consumo", disse Vagner, que foi presidente da Contraf-CUT

Contraproposta

Vagner apresentou a contraproposta das centrais, que é de isenção total para PLR de até R$ 10 mil. Segundo ele, essa proposta tem o potencial de injetar mais de R$ 2 bilhões na economia.

O dirigente disse ainda que, a CUT, que defende a progressividade na tabela do imposto de renda - quem ganha mais paga mais, uma bandeira histórica da central -, vai apresentar ao governo na próxima reunião, marcada para o dia 11, em Brasília, uma proposta cujo objetivo é mexer nas alíquotas da tabela do imposto de renda.

"Para quem ganha PLR de mais de R$ 50 mil", disse Vagner, "a CUT defende alíquotas acima dos 27,5%. Queremos que a tabela seja progressiva e tribute mais quem ganha mais", disse. Para ele, "a progressividade é uma bandeira histórica da CUT. É uma questão de justiça tributária, especialmente no caso de executivos que recebem das empresas bônus muito mais altos".


Fonte: Marize Muniz - CUT
Enquanto demite, Itaú pagou média de R$ 7,45 milhões por diretor em 2011
  O Itaú Unibanco segue pisando na bola com os trabalhadores e a sociedade brasileira. Enquanto praticou demissões em massa em 2011, cortando 4.058 empregos, o banco pagou média de R$ 7,45 milhões por diretor. A instituição que lucrou R$ 14,6 bilhões no ano passado é o único banco que aparece na lista das dez empresas com maior gasto médio por diretor, conforme levantamento do jornal Valor Econômico publicado na edição desta quinta-feira (31).

O jornal fez um ranking, com maiores gastos médios dentro de cada diretoria, com base na documentação apresentada por 206 companhias abertas brasileiras, incluindo todas as relevantes com dados disponíveis e consistentes, que passaram a ser divulgados por exigência da Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

"Essa gorda remuneração anual de um diretor do Itaú supera 208 vezes o ganho de um bancário que recebeu ao longo do ano o piso da categoria em 2011, mostrando uma tremenda injustiça do banco privado que mais lucra no Brasil e o único das grandes instituições financeiras que está cortando postos de trabalho", afirma Carlos Cordeiro, funcionário do Itaú e presidente da Contraf-CUT. "Isso revela falta de responsabilidade social e de compromisso com o desenvolvimento econômico do país com distribuição de renda e inclusão social", aponta.

Para ele, as demissões revelam o jogo feio da política de rotatividade. "O banco manda embora funcionários antigos com salários maiores e contrata novos pagando bem menos", denuncia o dirigente sindical. Segundo a Pesquisa do Emprego Bancário, elaborada trimestralmente pela Contraf-CUT e Dieese, com dados do Caged, a remuneração média dos admitidos foi de R$ 2.430,57 em 2011, enquanto que a dos desligados foi de R$ 4.110,26, uma diferença de 40,87%. No ano anterior, a diferença era de 37,60%.

"Isso mostra como o banco economiza bilhões de reais com a rotatividade, enquanto oferece ganhos milionários para diretores, o que é inaceitável", compara.

Para o presidente da Contraf-CUT, essa enorme diferença na remuneração do banco reforça ainda mais a mobilização dos trabalhadores contra as demissões e a política de rotatividade, bem como a luta pela melhoria das condições de saúde, segurança e trabalho e pelo pagamento do Programa Complementar de Resultados (PCR). "Não é justo que um punhado de executivos ganhe milhões de reais, enquanto a imensa maioria dos funcionários não é valorizada e nem sabe se terá emprego no dia de amanhã", completa Cordeiro.

Levantamento
Segundo o jornal, as companhias de capital aberto brasileiras gastaram R$ 3,87 bilhões com remuneração de diretores e conselheiros de administração em 2011, valor 14% maior que o de 2010.

Do bolo total de 2011, os diretores ficaram com R$ 3,38 bilhões (alta de 17%) em 2011, enquanto os conselheiros receberam R$ 434 milhões (-3%).


Fonte: Contraf-CUT com Valor Econômico

Diretores e conselheiros eleitos na Cassi e Previ tomaram posse nesta sexta
Marcel Barros faz pronunciamento ao tomar posse como diretor da Previ
Aconteceu nesta sexta-feira, dia 1º de junho, as solenidades de posse dos novos diretores e conselheiros da Cassi e da Previ, eleitos pelos funcionários do Banco do Brasil. Pela manhã, às 10h, assume no auditório do Sede 3 do BB, em Brasília, a nova diretora de Planos de Saúde e Relacionamento com Clientes da Cassi, Miriam Fochi, e demais integrantes da chapa vencedora. À tardinha, às 17h, será empossado o novo diretor de Seguridade da Previ, Marcel Barros (foto), e demais participantes da chapa vitoriosa, no auditório da AABB, no Rio de Janeiro.

Miriam e Marcel têm história de luta no movimento sindical. Ambos participaram da gestão anterior da Contraf-CUT (2009-2012). Ela foi secretária de Assuntos Jurídicos e ele, secretário-geral. Miriam também foi diretora do Sindicato dos Bancários de Brasília. Marcel foi presidente do Sindicato dos Bancários de Bragança Paulista, diretor da Fetec-SP e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.

Além de amplo apoio do movimento sindical, os eleitos contaram com o apoio de diversas associações de funcionários e aposentados do BB.

"A posse conclui um intenso processo democrático, onde os funcionários e aposentados do BB acreditaram nas propostas que têm a cara e a marca da participação dos bancários para proteger as suas conquistas e avançar rumo a novos benefícios para a melhoria da sua qualidade de vida", destaca William Mendes, secretário de formação da Contraf-CUT e coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários do BB.
CASSI

As eleições da Cassi ocorreram entre os dias 2 e 13 de abril. A Chapa 1 - Cuidando da Cassi, apoiada pela Contraf-CUT e pela maioria das entidades sindicais, obteve 35,1% dos votos válidos, contra 25,2% da Chapa 5 - Uma nova Cassi e 22,9% da Chapa 3 - Responsabilidade e Experiência.

Fonte: Contraf-CUT
Contraf-CUT define pauta de reivindicações ao Santander nesta segunda
 A Contraf-CUT promove nesta segunda-feira (4), às 9h30, uma reunião ampliada da Comissão de Organização de Empregados (COE) do Santander, no auditório do Sindicato dos Bancários de São Paulo, para definir a minuta de reivindicações específicas dos funcionários do banco. A pauta será entregue pelas entidades sindicais à direção do banco espanhol nesta terça-feira (5), às 9h, na Torre Santander, seguida da primeira rodada de negociações.

"O objetivo dos trabalhadores é renovar com avanços o acordo aditivo à convenção coletiva dos bancários, o Programa de Participação nos Resultados Santander (PPRS) e os termos de compromisso do Banesprev e Cabesp", afirma o secretário de relações internacionais da Contraf-CUT e funcionário do banco, Mario Raia.

Vários sindicatos estão dialogando com os funcionários do Santander em todo o país para que indiquem as prioridades e as novas demandas para a minuta, através de questionários, consultas e reuniões nos locais de trabalho, além de mensagens eletrônicas que os bancários estão remetendo para as entidades.

Reunião com presidente do Santander Brasil

A Contraf-CUT se reúne com o presidente do Santander Brasil, Marcial Portela, na próxima quarta-feira (6), em São Paulo. A conversa foi marcada após o envio de carta ao banco, solicitando um encontro para esclarecer as notícias divulgadas pela imprensa sobre possível venda da subsidiária brasileira.

"Queremos obter informações sobre a real situação do banco, sobretudo diante da crise financeira da Espanha, bem como as medidas que estão sendo tomadas e o impacto sobre a atuação da instituição no Brasil", destaca o presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, que participará da reunião.


Fonte: Contraf-CUT

Queda da Selic é positiva, mas bancos precisam de fato baixar juros e spread
Crédito: Contraf-CUT
A Contraf-CUT considera um avanço importante o corte de mais 0,5% na taxa básica de juros, conforme decisão do Copom nesta quarta-feira (30), mantendo a trajetória descendente da Selic, que atingiu o menor patamar da sua história (8,5% ao ano).

"No entanto, é necessário reduzir ainda mais a Selic, de forma a aproximá-la dos níveis internacionais, e é inadiável forçar o sistema financeiro nacional a baixar de verdade as altas taxas de juros, o spread e as tarifas", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

"Embora todos os grandes bancos, pressionados pelo governo, tenham anunciado reduções nas taxas de juros, e usem isso até em suas campanhas de marketing, a verdade é que o crédito mais barato não chegou na ponta do consumidor, que continua pagando como antes os mais altos juros e spreads do mundo. Pior ainda, alguns bancos estão aumentando ainda mais as tarifas a pretexto de compensar a queda dos juros", critica o dirigente sindical.

"Há uma ausência total de transparência por parte dos bancos", denuncia ainda Carlos Cordeiro. "As reduções ocorrem em apenas algumas linhas de crédito, com tantas condicionantes impostas, que excluem a grande maioria dos clientes. Além disso, cada instituição usa nomenclaturas diferentes para seus produtos e serviços, o que impede comparações e a competição. Ou seja, os bancos estão enganando a população", alerta.

Contraf-CUT
Contraf-CUT retoma negociação permanente com HSBC na próxima segunda
Crédito: Contraf
Visita à Contraf-CUT do presidente do HSBC no Brasil

A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam a negociação permanente com o HSBC na próxima segunda-feira (4), às 14h, em São Paulo. Na pauta estarão questões relacionadas às condições de trabalho e saúde, plano de previdência complementar e programa de remuneração variável. A reunião ocorre na sede da Confederação.

Também será discutido o emprego, focando o novo sistema operacional que vem sendo implantado pelo banco, a necessidade de mais contratações e o processo de terceirização.

Trata-se da primeira reunião após a visita à Contraf-CUT do novo presidente do HSBC no Brasil, André Brandão, ocorrida no último dia 8. Na ocasião, ele confirmou a permanência do banco inglês no país. "Essa confirmação foi muito importante porque o HSBC emprega diretamente mais de 23 mil funcionários no Brasil, mas as questões relacionadas às condições de trabalho de seus funcionários precisam melhorar", afirma o funcionário do HSBC e secretário de Organização do Ramo Financeiro da Contraf-CUT, Miguel Pereira.

"Se o mercado brasileiro abre atualmente muitas perspectivas para a atuação do HSBC, como foi afirmado por seu presidente, por outro lado os funcionários estão com uma série de reivindicações que precisam ser atendidas urgentemente, sob pena inclusive de comprometer os resultados esperados pelo banco", ressalta Miguel.


Fonte: Contraf-CUT