segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

             Paim apresenta emenda que eleva valor do salário mínimo a R$ 560

Sex, 18 de Fevereiro de 2011 - 14:15h
A novela em torno do novo valor do salário mínimo não terminou com a votação do projeto do governo na Câmara Federal. A proposta segue para o Senado, onde Paulo Paim (PT-RS), parlamentar afinado com os interesses da classe trabalhadora e do movimento sindical, já preparou uma emenda que eleva o mínimo de R$ 545 (aprovado pelos deputados) para R$ 560.

Os R$ 15 que serão acrescidos se a proposta vingar constituiriam antecipação de parte do aumento real previsto para o próximo ano, quando o reajuste será baseado no resultado do PIB de 2010, que teria avançado entre 7,5 a 8%.

O valor de R$ 560 passou a ser defendido pelas centrais sindicais como uma alternativa de negociação diante do governo que, porém, não abriu mão de sua proposta original.

Antecipação

"Proponho uma antecipação do que vai acontecer em janeiro de 2012, quando o salário mínimo vai para R$ 620. Podemos então antecipar, por oito meses, R$ 15. Estaremos cumprindo o acordo", explicou Paim.

Na opinião do senador, a proposta não significa quebra no acordo do governo com as centrais sindicais, que está em vigência desde o governo Luiz Inácio Lula da Silva. O acordo prevê o reajuste do mínimo conforme a inflação do ano anterior mais o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos antes.

"Cavalo de batalha"

"Não há problema em fazer uma antecipação, não estamos propondo mudar a política. Não vejo porque fazer um ‘cavalo de batalha' em cima disso", alegou.

Paim disse que vai aproveitar o debate sobre o mínimo para também trazer à discussão a revisão do fator previdenciário e uma política permanente de reajuste para os aposentados, duas bandeiras das centrais sindicais que voltaram à ordem do dia.

Mas explicou que esse dois temas não deverão fazer parte da emenda, que será proposta tão logo o projeto de lei sobre o salário mínimo chegue ao Senado. (Fonte: Portal Vermelho, com agências)

Fonte: CUT

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