quarta-feira, 20 de abril de 2011

Bancários param CAU e CTO do Itaú Unibanco contra demissões em São Paulo


Presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, no CTO do Itaú Unibanco




Os funcionários do Centro Administrativo Itaú Unibanco (CAU) e do Centro Tecnológico Operacional (CTO) paralisaram as atividades em Dia Nacional de Luta em protesto contra as demissões injustificadas ocorridas recentemente com os trabalhadores de agências e concentrações da instituição financeira.

Mais de seis mil bancários aderiram à manifestação do Sindicato dos Bancários de São Paulo e voltaram ao trabalho pouco antes das 10h desta terça-feira, dia 19. Os protestos também ocorreram nos sindicatos da base da Federação dos Bancários do Nordeste-CUT, em Recife, Fortaleza, João Pessoa, Teresina, Campina Grande, Maceió, foram realizados manifestações, paralisações e outros modos de protestos, os  bancários do Itaú Unibanco juntos com os seus sindicatos em todo território nacional não se conformam com este tratamento nefasto que a direção do banco vem dando aos seus funcionários, esses mesmos que trabalharam e muito para o banco alcançar o lucro recorde de 2010.

"Essa grande participação de empregados, juntamente com o Sindicato, mostra que os trabalhadores também não aceitam as demissões principalmente em uma época em que o Itaú Unibanco bateu recorde de todo o sistema financeiro nacional em 2010 com um lucro de R$ 13,3 bilhões", afirma o diretor executivo do Sindicato e funcionário do Itaú Unibanco Daniel Reis.

O dirigente sindical destaca ainda que a entidade cobrou do banco, diversas vezes, um processo de negociação que garantisse o emprego e os direitos dos funcionários. "O Dia Nacional de Luta mostra que não aceitamos essa política adotada pelo banco e cobramos um respeito maior com os funcionários, que tanto colaboram para o crescimento da instituição financeira" afirma Daniel, acrescentando que nesse processo de demissões o Itaú Unibanco contratou terceirizados com salários e direitos inferiores aos garantidos para a categoria bancária.

"Reivindicamos que o banco cesse as demissões e a contratação de terceirizados. Queremos mais contratações de bancários para acabar com a sobrecarga de trabalho existente", ressalta Daniel.


Fonte: Seeb São Paulo / Fetec-NE-CUT

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