terça-feira, 20 de setembro de 2011

Metalúrgicos pressionam e conquistam avanços

                Grupo 2 (máquinas e eletrônicos) oferece contraproposta de 10% de aumento salarial à FEM-CUT/SP

Escrito por: Viviane Barbosa - FEM-CUT/SP

A Federação dos Sindicatos Metalúrgicos da CUT/SP (FEM-CUT/SP) retomou nesta segunda, dia 19, as negociações da Campanha Salarial com a bancada patronal do Grupo 2 (máquinas e eletrônicos), na sede da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), na Fiesp.

A bancada do G2 apresentou a contraproposta de aumento salarial de 10% (INPC da data-base da categoria, 1º de setembro, 7,4% e mais 2,42% de aumento real). Na última negociação, a FEM reprovou a proposta de reajuste de 8,5% (1,02% de aumento real) do G2.

O presidente da FEM-CUT/SP, Valmir Marques (Biro Biro), disse à bancada que fará uma consulta aos 13 sindicatos metalúrgicos filiados na base. “A decisão será dos nossos sindicatos. Informamos ao G2 que até sexta daremos uma posição, se a FEM aprovará ou não a nova proposta econômica”, enfatizou.

Na questão das cláusulas sociais, a Federação reforçou novamente que a bancada patronal atenda às reivindicações de melhorias nos direitos sociais para as mulheres e inclua na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) uma cláusula que combata as práticas antissindicais nas empresas do Grupo.

Até agora, a Federação protocolou dois comunicados de greve para as bancadas patronais dos Grupos 3 e 8 – após reprovar em mesa os reajustes de 8,9% (G3) e 8,5% e 9,5% (valores lineares no salário e pisos – G8).

O documento da FEM-CUT/SP informa às empresas que no prazo de 48 horas (contados a partir da data de entrega) os trabalhadores poderão intensificar os protestos e entrar em greve por tempo indeterminado.

Estão em Campanha Salarial nas empresas do G2 45 mil metalúrgicos em todo o Estado e a data-base é 1º de setembro.

Fonte: CUT Nacional

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