Bancos assumem pela primeira vez ranking de reclamações do Idec
Os bancos conseguiram um feito histórico em 2011 ao encerrar o ano na liderança do ranking de reclamações do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) pela primeira vez desde que a listagem começou a ser divulgada, há doze anos. O setor conseguiu a proeza de desbancar os planos de saúde, que dominavam desde a primeira listagem.
Sozinhas, as instituições financeiras responderam por 16,64% dos mais de 16 mil atendimentos realizados pelo Idec no período, percentual que os levou da terceira posição de 2010 para a liderança do ranking divulgado na quinta-feira 1º. Entre as reclamações e dúvidas mais recorrentes: cobrança indevida, débito não autorizado, taxa de juros, renegociação de dívidas e venda casada de produtos financeiros.
"Vemos com tristeza esses números, mas não nos surpreendemos porque conhecemos o dia a dia dos bancos. Falta de funcionários nas agências e nos departamentos, metas de vendas absurdas, rotatividade e crescimento exponencial da terceirização e dos correspondentes bancários levam à queda na qualidade do atendimento que não condiz com a astronômica lucratividade do setor", afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
"Com essa postura, os bancos não devolvem praticamente nada para a sociedade do tanto que tiram na cobrança de tarifas altíssimas e juros para lá de abusivos. O ranking do Idec nada mais é que a ilustração desse quadro em números", completa.
As queixas contra planos de saúde representaram 16,02% do total. Em terceiro lugar ficaram as reclamações contra produtos, com 14,32%, e, em quarto, as telecomunicações, com 12,93%.
Banco Central
Não é só no Idec que as reclamações contra bancos está crescendo rápido. No Banco Central, o total de queixas procedentes subiu nada menos do que 43% entre janeiro de 2010 e janeiro de 2011, o dado mais recente disponível. Só de dezembro do ano passado para o primeiro mês deste ano, o aumento foi de 12%.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo, Miguel Pereira.
Sozinhas, as instituições financeiras responderam por 16,64% dos mais de 16 mil atendimentos realizados pelo Idec no período, percentual que os levou da terceira posição de 2010 para a liderança do ranking divulgado na quinta-feira 1º. Entre as reclamações e dúvidas mais recorrentes: cobrança indevida, débito não autorizado, taxa de juros, renegociação de dívidas e venda casada de produtos financeiros.
"Vemos com tristeza esses números, mas não nos surpreendemos porque conhecemos o dia a dia dos bancos. Falta de funcionários nas agências e nos departamentos, metas de vendas absurdas, rotatividade e crescimento exponencial da terceirização e dos correspondentes bancários levam à queda na qualidade do atendimento que não condiz com a astronômica lucratividade do setor", afirma a presidenta do Sindicato, Juvandia Moreira.
"Com essa postura, os bancos não devolvem praticamente nada para a sociedade do tanto que tiram na cobrança de tarifas altíssimas e juros para lá de abusivos. O ranking do Idec nada mais é que a ilustração desse quadro em números", completa.
As queixas contra planos de saúde representaram 16,02% do total. Em terceiro lugar ficaram as reclamações contra produtos, com 14,32%, e, em quarto, as telecomunicações, com 12,93%.
Banco Central
Não é só no Idec que as reclamações contra bancos está crescendo rápido. No Banco Central, o total de queixas procedentes subiu nada menos do que 43% entre janeiro de 2010 e janeiro de 2011, o dado mais recente disponível. Só de dezembro do ano passado para o primeiro mês deste ano, o aumento foi de 12%.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb São Paulo, Miguel Pereira.
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