Balanço da Contraf-CUT aponta maior unidade e mobilização dos bancários
Crédito: Paulo Pepe - Contraf-CUT
Carlos
Cordeiro, presidente da Contraf-CUT, apresenta balanço da gestão
O segundo dia do 3º Congresso da Contraf-CUT, que ocorre em Guarulhos (SP) com a participação de 316 delegados e delegadas, começou na manhã deste sábado (31) com a apresentação de um balanço da gestão 2009-2012 e uma análise da conjuntura nacional e internacional. O presidente da Confederação, Carlos Cordeiro, fez uma exposição com base no texto-base construído durante o processo de pré-congressos realizado em todas as federações filiadas ao longo dos últimos meses.
"A avaliação que fazemos da gestão é extremamente positiva. Conseguimos construir um processo intenso de participação dos bancários em todo o país e um grau ainda maior de unidade nacional. Conseguimos dialogar com todas as forças politicas e trazer para o debate sindicatos que estavam fora da Contraf-CUT", avaliou Carlos Cordeiro.
O dirigente sindical destacou também a atuação dos diretores da Confederação em todo o Brasil. "Nossos dirigentes viajaram por todo o país e essa presença nos estados é importante para entender a demanda que os sindicatos estão apresentando, permitindo ter um olhar local acerca das reivindicações da categoria. Geralmente o modelo é muito centralizador, o que dificulta promover a participação dos bancários. Estar próximos aos sindicatos permite ter um olhar local e potencializar a mobilização", ressaltou o presidente da Contraf-CUT
O segundo dia do 3º Congresso da Contraf-CUT, que ocorre em Guarulhos (SP) com a participação de 316 delegados e delegadas, começou na manhã deste sábado (31) com a apresentação de um balanço da gestão 2009-2012 e uma análise da conjuntura nacional e internacional. O presidente da Confederação, Carlos Cordeiro, fez uma exposição com base no texto-base construído durante o processo de pré-congressos realizado em todas as federações filiadas ao longo dos últimos meses.
"A avaliação que fazemos da gestão é extremamente positiva. Conseguimos construir um processo intenso de participação dos bancários em todo o país e um grau ainda maior de unidade nacional. Conseguimos dialogar com todas as forças politicas e trazer para o debate sindicatos que estavam fora da Contraf-CUT", avaliou Carlos Cordeiro.
O dirigente sindical destacou também a atuação dos diretores da Confederação em todo o Brasil. "Nossos dirigentes viajaram por todo o país e essa presença nos estados é importante para entender a demanda que os sindicatos estão apresentando, permitindo ter um olhar local acerca das reivindicações da categoria. Geralmente o modelo é muito centralizador, o que dificulta promover a participação dos bancários. Estar próximos aos sindicatos permite ter um olhar local e potencializar a mobilização", ressaltou o presidente da Contraf-CUT
Desafios
Se a Europa e os Estados Unidos vivenciam uma grave crise e os governos atacam os direitos dos trabalhadores, aqui a economia brasileira caminha bem, temos geração de empregos, aumento da renda média dos trabalhadores e as empresas com grandes lucros, aliás, bem maiores quando comparados com a renda média dos trabalhadores. Mas o modelo de crescimento econômico continua aprofundando a concentração de renda.
"O desafio está colocado ao movimento sindical. Vivemos um momento fértil para a ação dos sindicatos. Temos o desafio de transformar as condições de vida da sociedade, com mais e melhores empregos, remuneração digna e distribuição de renda", afirmou Carlos Cordeiro.
Para conseguir essa transformação, "temos que trabalhar para nos tornarmos referência não apenas para os bancários, mas para os trabalhadores de modo geral", ressaltou o dirigente da Contraf-CUT. E, para isso, "temos que nos preparar e nos apropriar dos debates de importância nacional". Ele citou como exemplo a reforma politica. "Os bancários devem levar essas discussões para dentro dos sindicatos. Temos que tirar posições e dialogar com os trabalhadores bancários e não bancários", desafiou.
Carlos Cordeiro frisou a importância do debate sobre a reforma tributária. "Precisamos nos apropriar deste debate urgentemente. Hoje os tributos pagos são sobre o consumo e não sobre a renda. Os trabalhadores pagam muito mais imposto do que os ricos comparativamente à renda", criticou.
Diante desta realidade, indagou o presidente da Contraf-CUT, qual é modelo tributário que o movimento sindical quer? "Essa é a principal reforma que temos pela frente, pois nos leva a discutir como e quanto a sociedade vai contribuir e qual o papel do Estado neste contexto".
Se a Europa e os Estados Unidos vivenciam uma grave crise e os governos atacam os direitos dos trabalhadores, aqui a economia brasileira caminha bem, temos geração de empregos, aumento da renda média dos trabalhadores e as empresas com grandes lucros, aliás, bem maiores quando comparados com a renda média dos trabalhadores. Mas o modelo de crescimento econômico continua aprofundando a concentração de renda.
"O desafio está colocado ao movimento sindical. Vivemos um momento fértil para a ação dos sindicatos. Temos o desafio de transformar as condições de vida da sociedade, com mais e melhores empregos, remuneração digna e distribuição de renda", afirmou Carlos Cordeiro.
Para conseguir essa transformação, "temos que trabalhar para nos tornarmos referência não apenas para os bancários, mas para os trabalhadores de modo geral", ressaltou o dirigente da Contraf-CUT. E, para isso, "temos que nos preparar e nos apropriar dos debates de importância nacional". Ele citou como exemplo a reforma politica. "Os bancários devem levar essas discussões para dentro dos sindicatos. Temos que tirar posições e dialogar com os trabalhadores bancários e não bancários", desafiou.
Carlos Cordeiro frisou a importância do debate sobre a reforma tributária. "Precisamos nos apropriar deste debate urgentemente. Hoje os tributos pagos são sobre o consumo e não sobre a renda. Os trabalhadores pagam muito mais imposto do que os ricos comparativamente à renda", criticou.
Diante desta realidade, indagou o presidente da Contraf-CUT, qual é modelo tributário que o movimento sindical quer? "Essa é a principal reforma que temos pela frente, pois nos leva a discutir como e quanto a sociedade vai contribuir e qual o papel do Estado neste contexto".
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