sexta-feira, 25 de maio de 2012

Dia Nacional de Luta cobra fim das demissões e da rotatividade no Itaú

24/05/2012

Enquanto lucrou R$ 3,4 bilhões no primeiro trimestre, banco seguiu demitindo e cortou 1.964 empregos


Escrito por: Contraf-CUT com sindicatos


Os bancários realizaram nesta quarta-feira (23) um Dia Nacional de Luta contra as demissões no Itaú. O protesto foi promovido pela Contraf-CUT, federações e sindicatos. Os trabalhadores pararam agências e fizeram manifestações, panfletagens e atos públicos contra as dispensas, a rotatividade, o assédio moral, as metas abusivas, as condições precárias de saúde, segurança e trabalho, e a terceirização.

Houve distribuição de jornal específico da Contraf-CUT para bancários e clientes, denunciando as demissões, a política de rotatividade e as precárias condições de saúde, segurança e trabalho.

Ocorreram manifestações em várias capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Recife, Fortaleza, Cuiabá, Campo Grande, Teresina, Maceió, Porto Velho e Rio Branco, além de cidades como Campinas (SP), Londrina (PR), Arapoti (PR), Cornélio Procópio (PR), Jundiaí (SP), Santo André(SP), São Caetano (SP), São Bernardo (SP), Juiz de Fora (MG), Teófilo Otoni (MG), Dourados (MS), Passo Fundo (RS), Santa Maria (RS) e Camaquã (RS), entre outras.


"A manifestação recebeu grande apoio em todo o país, mostrando a insatisfação dos bancários com a política de rotatividade do Itaú. É inaceitável que o banco que mais lucra seja também o que mais demite", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e funcionário do Itaú.

No primeiro trimestre, o banco bateu outro recorde ao obter lucro líquido de R$ 3,4 bilhões. No entanto, seguiu demitindo e ainda fechou 1.964 postos de trabalho, uma redução de 7,4% em relação ao mesmo período ano passado, o que acumula um corte de 7.728 vagas nos últimos 12 meses.

"Vamos continuar mobilizados para pressionar a direção do banco, a fim de garantir proteção ao emprego dos bancários, bem como mais contratações e melhores condições de saúde, segurança e trabalho para todos", completa Cordeiro.

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