quarta-feira, 25 de julho de 2012

“Enquanto governo não apresenta propostas para maioria dos servidores, greve avança”

25/07/2012
Condsef e Comando Nacional de Greve denunciam que a enrolação continua, com o cancelamento de uma série de reuniões pela Secretaria de Relações do Trabalho

Escrito por: Condsef


A uma semana do dia 31 de julho, data apontada pelo Ministério do Planejamento como provável para apresentação de respostas concretas a maioria dos servidores, o governo ainda não deu sinais significativos de avanços nos processos de negociação com a categoria. Ao contrário, a Secretaria de Relações do Trabalho (SRT) cancelou uma série de reuniões que aconteceriam esta semana. Os encontros cancelados incluíam a discussão de demandas dos servidores do Dnocs, Cultura, Incra, Inmetro, Instituto Evandro Chagas, INPI, HFA e Imprensa Nacional e não foram informadas novas datas para acontecer.

A Condsef e o Comando Nacional de Greve lembram que o prazo máximo para que o governo encaminhe propostas com previsão orçamentária para 2013 é o dia 31 de agosto. Mais do que nunca a categoria corre contra o tempo para defender suas reivindicações mais urgentes. Para fortalecer o cenário de mobilização dos servidores em todo o Brasil, a Condsef e o Comando Nacional de Greve já apontaram mais um calendário de atividades com o objetivo de fortalecer a greve e unidade dos servidores. O calendário deve ser discutido com o Fórum Nacional de Entidades que compõem a Campanha Salarial 2012 para que as ações sejam integradas e unificadas por todas as categorias em greve.

Dia Nacional de Lutas – Um Dia Nacional de Lutas com atividades nos estados deve acontecer no dia 31 de julho, a provável data apontada pelo Planejamento para apresentar respostas concretas para a maioria dos servidores do Executivo. No dia 9 de agosto a Condsef realiza mais uma reunião do CDE e outra plenária nacional da entidade será convocada para o dia 10 de agosto no Clube dos Previdenciários em Brasília. Todos os esforços devem ser feitos para manter a luta por melhores condições de trabalho e investimentos que tragam serviços gratuitos e de qualidade para o Brasil. Enquanto o governo não apresenta propostas concretas e não traz novidades significativas ao cenário de negociações, a orientação continua sendo a de unidade e mobilização intensas.

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