Freitas é o primeiro bancário eleito presidente nacional da CUT
Crédito:
CUT
"Para nós bancários é uma satisfação que todas as categorias e sindicatos da CUT tenham nos dado a honra de presidir essa Central tão fantástica", declarou Vagner, que é funcionário do Bradesco e foi presidente da Contraf-CUT (2006-2009) e da ex-Confederação Nacional dos Bancários - CNB-CUT (2003-2006).
Comemoração
O atual presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, comemorou a eleição de
Vagner. "Estamos muito orgulhosos e contentes em poder contribuir com um
bancário que a partir de agora passa a ser o principal dirigente das lutas da
classe trabalhadora", destacou.
"Vagner terá um papel muito importante para todos os trabalhadores na construção de políticas públicas que tragam melhores condições de vida para todas as categorias e no rumo de um país mais justo, humano e solidário", salientou Cordeiro.
O atual presidente da CUT, Artur Henrique, elogiou a escolha de Vagner. "A CUT está para completar 30 anos e hoje cumpre o seu papel ao colocar na presidência um bancário, categoria tão importante na construção de nossa Central".
Desde 1983, passaram pela presidência da CUT o metalúrgico Jair Meneguelli (1986 a 1993); o também metalúrgico Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (1994 a 1999); o professor João Felício (2000-2003/2005-2006); o metalúrgico Luiz Marinho (2003-2005); e o eletricitário Artur Henrique (2006-2012).
Do banco à presidência da CUT
Vagner iniciou a sua carreira como bancário em 1987, quando foi contratado pelo Bradesco para trabalhar como caixa em São Paulo. "Logo que entrei no banco me filiei ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que foi a minha escola. Foi a formação que moldou e traçou a minha personalidade. Foi lá que aprendi conceitos básicos como democracia, solidariedade e respeito pelo coletivo", recordou.
Em 1991, Vagner entrou para a direção do Sindicato, como diretor da regional leste, que ficava no bairro da Mooca na época. Segundo ele, foi onde colocou em prática, na base, o primeiro conceito que aprendeu no movimento sindical.
"Quando cheguei, Augusto Campos, ex-presidente do Sindicato, disse uma coisa que jamais vou esquecer: 'Você não veio aqui cuidar só da categoria bancária. Vocês que estão chegando como diretores no Sindicato precisam saber que são dirigentes de classe, da classe trabalhadora. O Sindicato também é um instrumento de transformação da sociedade'".
Após a formação que adquiriu por mais de dez anos como diretor do Sindicato e a passagem pela Federação dos Bancários do Estado de São Paulo (Fetec/CUT-SP), chegou à presidência da Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT), em 2003.
Com a fundação da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vagner foi eleito presidente no 1º Congresso, em 2006, ficando no cargo até o final do mandato, em 2009, ano em que passou a exercer a direção executiva da CUT como secretário de Administração e Finanças.
Vagner também desempenhou importante papel na organização internacional dos bancários. Foi presidente da UNI Américas Finanças, cargo que ocupou até 2010, quando passou a função para o atual presidente da Contraf-CUT.
Assim, Vagner torna-se o primeiro bancário a assumir a presidência nacional da CUT, a maior central sindical do Brasil e da América Latina.
"Vagner terá um papel muito importante para todos os trabalhadores na construção de políticas públicas que tragam melhores condições de vida para todas as categorias e no rumo de um país mais justo, humano e solidário", salientou Cordeiro.
O atual presidente da CUT, Artur Henrique, elogiou a escolha de Vagner. "A CUT está para completar 30 anos e hoje cumpre o seu papel ao colocar na presidência um bancário, categoria tão importante na construção de nossa Central".
Desde 1983, passaram pela presidência da CUT o metalúrgico Jair Meneguelli (1986 a 1993); o também metalúrgico Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (1994 a 1999); o professor João Felício (2000-2003/2005-2006); o metalúrgico Luiz Marinho (2003-2005); e o eletricitário Artur Henrique (2006-2012).
Do banco à presidência da CUT
Vagner iniciou a sua carreira como bancário em 1987, quando foi contratado pelo Bradesco para trabalhar como caixa em São Paulo. "Logo que entrei no banco me filiei ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que foi a minha escola. Foi a formação que moldou e traçou a minha personalidade. Foi lá que aprendi conceitos básicos como democracia, solidariedade e respeito pelo coletivo", recordou.
Em 1991, Vagner entrou para a direção do Sindicato, como diretor da regional leste, que ficava no bairro da Mooca na época. Segundo ele, foi onde colocou em prática, na base, o primeiro conceito que aprendeu no movimento sindical.
"Quando cheguei, Augusto Campos, ex-presidente do Sindicato, disse uma coisa que jamais vou esquecer: 'Você não veio aqui cuidar só da categoria bancária. Vocês que estão chegando como diretores no Sindicato precisam saber que são dirigentes de classe, da classe trabalhadora. O Sindicato também é um instrumento de transformação da sociedade'".
Após a formação que adquiriu por mais de dez anos como diretor do Sindicato e a passagem pela Federação dos Bancários do Estado de São Paulo (Fetec/CUT-SP), chegou à presidência da Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT), em 2003.
Com a fundação da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vagner foi eleito presidente no 1º Congresso, em 2006, ficando no cargo até o final do mandato, em 2009, ano em que passou a exercer a direção executiva da CUT como secretário de Administração e Finanças.
Vagner também desempenhou importante papel na organização internacional dos bancários. Foi presidente da UNI Américas Finanças, cargo que ocupou até 2010, quando passou a função para o atual presidente da Contraf-CUT.
Assim, Vagner torna-se o primeiro bancário a assumir a presidência nacional da CUT, a maior central sindical do Brasil e da América Latina.
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