Contraf-CUT cobra dos bancos pagamento da segunda parte da PLR
Melhoria da PLR foi uma das conqusitas da Campanha Nacional 2010
A Contra-CUT encaminhou nesta semana, ofício aos bancos, cobrando o pagamento da segunda parcela da Participação nos Lucros e Resultados (PLR). A correspondência solicita que as empresas informem a data e os valores a serem pagos a cada bancário, tanto na regra básica quanto na parcela adicional.
"Com o crescimento econômico, os bancos colheram mais uma safra impressionante de lucros, cujos balanços foram fechados e começaram a ser publicados. Portanto, as empresas não têm motivo para não pagar o quanto antes a segunda parte da PLR, valorizando o esforço dos trabalhadores pelos resultados alcançados e aliviando o bolso da categoria neste início de ano", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
O primeiro banco a divulgar o balanço foi o Bradesco, que fechou 2010 com lucro líquido de R$ 10.021 bilhões, elevação de 25% em relação aos R$ 8,012 bilhões somados um ano antes. Apenas no quarto trimestre de 2010, o ganho foi de R$ 2,986 bilhões, superior aos R$ 2,523 bilhões somados nos três meses antecedentes.
O próximo da lista foi o Santander, que divulgou o balanço nesta quinta-feira, dia 3, enquanto o Itaú Unibanco deverá fazer o mesmo no dia 22. As demais empresas ainda não informaram data para divulgação do balanço.
Pagamento imediato da PLR aos bancários da região serrana do Rio
Em virtude das tragédias ocorridas na região serrana do Rio de Janeiro, onde deslizamentos causados pelas chuvas deixaram centenas de mortos e milhares de desabrigados, a Contraf-CUT reivindicou também o pagamento imediato da segunda parte da PLR aos bancários das cidades atingidas.
"Responsabilidade social, compromisso com a sustentabilidade e preservação do planeta não podem ser apenas peças de marketing, mas precisam ser práticas cotidianas. A solidariedade concreta com as vítimas das enchentes do Rio é fundamental para amenizar a dor e o sofrimento de milhares de pessoas", ressalta Carlos Cordeiro.
Crédito: Seeb Porto Alegre
Fonte: Contraf-CUT
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