Contraf-CUT garante direitos e folga para integração tecnológica no Santander
Após reivindicação da Contraf-CUT e entidades sindicais, o Santander garantiu um dia de folga, além do pagamento dos demais direitos trabalhistas, aos funcionários que participarem no próximo domingo, dia 13, da Integração Tecnológica (integração sistêmica) nas agências oriundas do Banco Real.
Conforme carta recebida do banco, nesta terça-feira, dia 8, "será concedida uma folga abonada a ser gozada até setembro para todos os empregados de agências que participarem", a exemplo da última simulação ocorrida no domingo, dia 9 de janeiro.
"Trata-se de uma conquista para compensar o trabalho por motivo de força maior em dia de descanso do bancário", salienta o funcionário do Santander e secretário de imprensa da Contraf-CUT, Ademir Wiederkehr. "O banco aceitou a concessão de uma folga, uma vez que para nós não bastava assegurar horas extras e outras despesas, como transporte e alimentação, além da presença de vigilantes", ressalta.
A folga abonada foi reivindicada na última reunião do Comitê de Relações Trabalhistas, quando o banco ficou de analisar a proposta.
A integração sistêmica é parte do processo de unificação do extinto Real e será feita em todas as agências oriundas desse banco. Conforme "convite" dos gerentes, a chegada dos funcionários deve ocorrer às 6h (horário de Brasília) e o início dos testes está previsto para as 7h (horário de Brasília). Isso significa que algumas agências, por conta do fuso horário e do horário de verão, começarão os serviços às 4h (horário de Brasília).
"Tentamos mudar esse horário completamente inadequado, mas a área técnica do banco não recuou, alegando a necessidade de unificar os procedimentos em nível nacional e de dispor de tempo hábil para eventuais ajustes, mas que os funcionários serão liberados tão logo os serviços sejam concluídos", explica Ademir.
A folga deve ser gozada em dia a ser acertado pelos funcionários com os gestores. "A data deve ser definida de comum acordo, levando em conta o interesse do trabalhador", conclui o diretor da Contraf-CUT.
Fonte: Contraf-CUT
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