domingo, 15 de maio de 2011

13 de maio é Dia Nacional de Luta para abolir discriminação nos bancos
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Contraf-CUT mobiliza a categoria na luta por igualdade de oportunidades no sistema financeiro e na sociedade

Escrito por: Contraf-CUT


A Contraf-CUT realizou nesta sexta-feira, 13 de maio, um Dia Nacional de Luta contra a discriminação nos bancos. Com o mote "Vamos abolir a discriminação e promover a inclusão: Por mais contratações de negros, negras e pessoas com deficiência nos bancos", a mobilização envolverá bancários de todo o país, através de manifestações organizadas pelos sindicatos, na luta por igualdade de oportunidades no sistema financeiro e na sociedade.

Houve atividades em São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, Fortaleza, Recife, Cuiabá, Belém, Juiz de Fora, Londrina, ABC e Taubaté, entre outras cidades.

Em Natal-RN, Ronaldo de Almeida dir. da FETEC/NE-CUT, se pergunta, o que houve com o dia 13 dele não existir na nossa base, o sindicato não se emportar para um dia como esse, é não reconher a discriminação que ocorre nos bancos, que o racismo ainda pecorre dentro do sistema financeiro e outros ramos de atividades. Não querer participar do calendário nacional e regional de mobilizações, é se deixar levar pela mesquinhez do isolamento, os bancári(o)s e bancári(a)s do Rio Grande do Norte, não merecem esse tratamento. 

"Nossa intenção é discutir o significado dessa data, que comemora a abolição da escravatura no Brasil, e suas consequências para a população negra, que convive com uma triste herança de discriminação e exclusão", afirma Deise Recoaro, secretária de Políticas Sociais da Contraf-CUT.

Pesquisas feitas nos últimos anos pelo movimento sindical e pela Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) comprovam que os bancos discriminam negros, negras e pessoas com deficiência, tanto no acesso ao emprego bancário quanto na remuneração e na ascensão profissional.

Segundo dados do Mapa da Diversidade, feito em 2009, as pessoas negras correspondem a 35,7% da População Economicamente Ativa do país. No entanto, no setor financeiro, negros e negras ocupam apenas 19% das vagas. Além disso, os negros recebem salários menores do que os brancos dentro dos bancos. Enquanto um branco recebia em média R$ 3.411 em 2009, o negro recebia um salário médio de R$ 2.870.

"Há tempos a Contraf-CUT e o movimento sindical bancário formaram a convicção de que é preciso incorporar à sua prática cotidiana o combate a todas as formas de exclusão, entre elas a discriminação e o preconceito. Vamos para as ruas levar essa luta até as pessoas e buscar a igualdade dentro dos bancos", destaca Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.

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