sexta-feira, 6 de julho de 2012

Em dia de luta, bancários cobram avanços no
plano de saúde do Bradesco

Para a Contraf-CUT, plano atual é incompleto e não atende as necessidades dos funcionários e seus dependentes.                                                                            
Manifestação na Cidade Deus, sede do banco

Os bancários do Bradesco marcaram presença nesta quarta-feira (4) nas manifestações, panfletagens e paralisações do Dia Nacional de Luta, denunciando as dificuldades que vêm enfrentando no atendimento médico, laboratorial, hospitalar e odontológico, diante da defasagem do Bradesco Saúde e do Odontoprev.
Trata-se de um plano incompleto, longe de atender as necessidades dos funcionários e seus dependentes. Os bancários do Rio Grande do Norte, sentem as dificuldades de serem atendidos por médicos e odontologistas, já que é pequeno o número de conveniados, se em Natal há uma grande dificuldade no interior ela é ainda maior, é esse o tratamento oferecido pelo banco aos seus funcionários e dependentes, queremos que o banco dé um digno aos seus funcionários, avalia os diretores da Fetrafi/NE "José Augusto e Ronaldo de Almeida" (funcionários do banco). a edição especial do jornal Raios, elaborado pela Contraf-CUT, foi distribuido pelos sindicalistas em todas as agências do banco em todo o Brasil.
Conforme levantamento preliminar feito pela Contraf-CUT, com base nas informações de sindicatos e federações até as 19h30, os bancários realizaram atividades em São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba, Porto Alegre, Alagoas, Piauí, Rondônia, Roraima, Dourados, Juiz de Fora, Vitória, Teresópolis, Acre, Cuiabá, Pará, Amapá, Uberaba, ABC paulista, Araraquara (SP), Pato de Minas (MG), Teófilo Antônio (MG), Cruz Alta (RS) e Campos de Goytacazes, dentre outras cidades.

"Essa mobilização foi positiva e importante para estabelecermos com a direção do banco um processo de negociação mais efetivo", avalia Walcir Previtale, secretário de Saúde do Trabalhador da Contraf-CUT e funcionário do banco." Chamamos a mobilização contra um dos maiores bancos privados do Brasil, a fim de que sejam levadas a sério as reivindicações dos trabalhadores", destaca.

"Na última negociação, o banco afirmou que não teve tempo de fazer uma apreciação geral sobre as reivindicações dos bancários, especialmente sobre o plano de saúde e odontológico. Isso é um absurdo, pois o tema está na pauta de negociações há mais de um ano", critica.

Sem cobertura

Com uma defasagem de 22 anos, a cobertura do plano não se modernizou conforme os avanços da medicina e dos novos procedimentos médicos que se popularizaram. Os trabalhadores não possuem atendimento em diversas especialidades, como psicologia, psiquiatria, fonoaudiologia, nutricionista, entre outros procedimentos.

"É preciso ampliar as especialidades médicas cobertas pelo plano. Essa é uma pauta antiga dos trabalhadores", ressalta Elaine Cutis, diretora da Contraf-CUT e coordenadora da Comissão de Organização dos Empregados (COE) do Bradesco.

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