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Natal, 29 de julho de 2012.
Abraços,
Unidade Bancária do RN-CUT.
Unidade Bancária RN
domingo, 29 de julho de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Bradesco aumenta lucro para R$ 2,8 bi no trimestre, mas fecha 571 empregos
O Bradesco fechou 571 postos de trabalho no segundo trimestre de
2012, apesar de registrar lucro líquido de R$ 2,867 bilhões no período, um
crescimento de 0,8% em relação ao primeiro trimestre, segundo o balanço
divulgado nesta segunda-feira 23 pelo segundo maior banco privado do país. No
semestre, o lucro líquido já chega a R$ 5,72 bilhões.
O lucro líquido aumentou mesmo com a elevação em 39,8% das provisões para créditos de liquidação duvidosa, que saltaram de R$ 2,43 bilhões no segundo trimestre do ano passado para R$ 3,40 bi no mesmo período de 2012 - embora o índice de inadimplência superior a 90 dias tenha crescido apenas 0,5%.
O número de empregados diminuiu de 105.102 em março deste ano para 104.531 em junho, com fechamento de 571 postos de trabalho. "Assim como o Itaú e o HSBC, o Bradesco fechou empregos, o que precisa ser denunciado e virar também mobilização. Isso reforça a luta pelo emprego na Campanha Nacional", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
"Ao elevar de forma descabida as provisões para créditos duvidosos, uma vez que ela não têm nenhuma relação razoável com a inadimplência real, o Bradesco está usando o velho truque de maquiar o balanço para reduzir o lucro líquido e assim tentar justificar demissões e diminuir a distribuição de PLR aos bancários", critica Carlos Cordeiro.
Os ativos totais do banco ficaram em R$ 830,5 bilhões, um crescimento de 20,5% em 12 meses e de 5,2% ante o primeiro trimestre. Essa expansão foi puxada pela evolução da carteira de títulos e valores mobiliários, que dão lastro às operações de tesouraria. O estoque desses papéis teve alta de 39,4% em 12 meses, para R$ 322,5 bilhões, bastante superior à expansão do crédito. Em três meses, a variação foi de 9,3%.
O lucro líquido aumentou mesmo com a elevação em 39,8% das provisões para créditos de liquidação duvidosa, que saltaram de R$ 2,43 bilhões no segundo trimestre do ano passado para R$ 3,40 bi no mesmo período de 2012 - embora o índice de inadimplência superior a 90 dias tenha crescido apenas 0,5%.
O número de empregados diminuiu de 105.102 em março deste ano para 104.531 em junho, com fechamento de 571 postos de trabalho. "Assim como o Itaú e o HSBC, o Bradesco fechou empregos, o que precisa ser denunciado e virar também mobilização. Isso reforça a luta pelo emprego na Campanha Nacional", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
"Ao elevar de forma descabida as provisões para créditos duvidosos, uma vez que ela não têm nenhuma relação razoável com a inadimplência real, o Bradesco está usando o velho truque de maquiar o balanço para reduzir o lucro líquido e assim tentar justificar demissões e diminuir a distribuição de PLR aos bancários", critica Carlos Cordeiro.
Os ativos totais do banco ficaram em R$ 830,5 bilhões, um crescimento de 20,5% em 12 meses e de 5,2% ante o primeiro trimestre. Essa expansão foi puxada pela evolução da carteira de títulos e valores mobiliários, que dão lastro às operações de tesouraria. O estoque desses papéis teve alta de 39,4% em 12 meses, para R$ 322,5 bilhões, bastante superior à expansão do crédito. Em três meses, a variação foi de 9,3%.
Fonte: Contraf-CUT
Discussão sobre fator previdenciário está paralisada e sem previsão de
reinício
O fim do fator previdenciário não tem previsão para voltar a ser discutido pelo governo, informou o secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência Social (MPS), Leonardo Rolim. Segundo ele, a negociação com o Congresso Nacional não foi concluída e ainda não há uma proposta definitiva por parte do ministério a ser apresentada.
No início de julho, havia sido marcada uma reunião interministerial com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati, para discutir uma possível mudança no Projeto de Lei 3.299/2008, que tramita na Câmara dos Deputados e dispõe sobre a aposentadoria de acordo com a soma do tempo e da idade.
O encontro acabou não ocorrendo por incompatibilidade de agendas. Cogitou-se, então, uma nova reunião do governo para agosto, que não está mais confirmada.
Segundo a proposta em trâmite no Congresso, chamada de fórmula 85/95, o tempo de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será somado à idade do contribuinte.
Ao chegar ao total de 85 anos (mulheres) ou 95 anos (homens), o aposentado receberá o salário integral - respeitado o teto da Previdência (atualmente, de R$ 3.916,20), sem nenhum desconto. A expectativa é que, com o cálculo 85/95, haja aumento médio de 20% nas aposentadorias.
A regra atual estabelece que a aposentadoria dos contribuintes do INSS seja feita de acordo com a combinação de dois critérios: idade mínima (65 anos para homens e 60 anos para mulheres, no caso da aposentadoria urbana; e 60 anos para homens e 55 anos para mulheres que exercem trabalho rural) e tempo de contribuição (35 anos para homens, 30 anos para mulheres).
(Fonte: Agência Brasil)
O fim do fator previdenciário não tem previsão para voltar a ser discutido pelo governo, informou o secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência Social (MPS), Leonardo Rolim. Segundo ele, a negociação com o Congresso Nacional não foi concluída e ainda não há uma proposta definitiva por parte do ministério a ser apresentada.
No início de julho, havia sido marcada uma reunião interministerial com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati, para discutir uma possível mudança no Projeto de Lei 3.299/2008, que tramita na Câmara dos Deputados e dispõe sobre a aposentadoria de acordo com a soma do tempo e da idade.
O encontro acabou não ocorrendo por incompatibilidade de agendas. Cogitou-se, então, uma nova reunião do governo para agosto, que não está mais confirmada.
Segundo a proposta em trâmite no Congresso, chamada de fórmula 85/95, o tempo de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será somado à idade do contribuinte.
Ao chegar ao total de 85 anos (mulheres) ou 95 anos (homens), o aposentado receberá o salário integral - respeitado o teto da Previdência (atualmente, de R$ 3.916,20), sem nenhum desconto. A expectativa é que, com o cálculo 85/95, haja aumento médio de 20% nas aposentadorias.
A regra atual estabelece que a aposentadoria dos contribuintes do INSS seja feita de acordo com a combinação de dois critérios: idade mínima (65 anos para homens e 60 anos para mulheres, no caso da aposentadoria urbana; e 60 anos para homens e 55 anos para mulheres que exercem trabalho rural) e tempo de contribuição (35 anos para homens, 30 anos para mulheres).
(Fonte: Agência Brasil)
“Enquanto governo não apresenta propostas para maioria dos servidores, greve avança”
25/07/2012
Condsef
e Comando Nacional de Greve denunciam que a enrolação continua, com o
cancelamento de uma série de reuniões pela Secretaria de Relações do Trabalho
Escrito por: Condsef
A uma semana do dia 31 de julho, data apontada pelo Ministério do
Planejamento como provável para apresentação de respostas concretas a maioria
dos servidores, o governo ainda não deu sinais significativos de avanços nos
processos de negociação com a categoria. Ao contrário, a Secretaria de Relações
do Trabalho (SRT) cancelou uma série de reuniões que aconteceriam esta semana.
Os encontros cancelados incluíam a discussão de demandas dos servidores do
Dnocs, Cultura, Incra, Inmetro, Instituto Evandro Chagas, INPI, HFA e Imprensa
Nacional e não foram informadas novas datas para acontecer.
A Condsef e o Comando Nacional de Greve lembram que o prazo máximo
para que o governo encaminhe propostas com previsão orçamentária para 2013 é o
dia 31 de agosto. Mais do que nunca a categoria corre contra o tempo para
defender suas reivindicações mais urgentes. Para fortalecer o cenário de
mobilização dos servidores em todo o Brasil, a Condsef e o Comando Nacional de
Greve já apontaram mais um calendário de atividades com o objetivo de
fortalecer a greve e unidade dos servidores. O calendário deve ser discutido
com o Fórum Nacional de Entidades que compõem a Campanha Salarial 2012 para que
as ações sejam integradas e unificadas por todas as categorias em greve.
Dia Nacional de Lutas – Um
Dia Nacional de Lutas com atividades nos estados deve acontecer no dia 31 de
julho, a provável data apontada pelo Planejamento para apresentar respostas
concretas para a maioria dos servidores do Executivo. No dia 9 de agosto a
Condsef realiza mais uma reunião do CDE e outra plenária nacional da entidade
será convocada para o dia 10 de agosto no Clube dos Previdenciários em
Brasília. Todos os esforços devem ser feitos para manter a luta por melhores
condições de trabalho e investimentos que tragam serviços gratuitos e de
qualidade para o Brasil. Enquanto o governo não apresenta propostas concretas e
não traz novidades significativas ao cenário de negociações, a orientação
continua sendo a de unidade e mobilização intensas.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Bancários querem reajuste de 10,25%, PLR e piso maiores e mais empregos
Crédito: Leandro Taques - Contraf-CUT
Participaram da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada
em Curitiba, 672 delegados e observadores de todo o país
Rede de Comunicação dos Bancários
Os 629 delegados (428 homens e 201mulheres) e 43 observadores de todo o país que participaram da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em Curitiba, aprovaram na plenária final deste domingo 22 a pauta de reivindicações da Campanha 2012, que inclui reajuste de 10,25% (inflação mais 5% de aumento real), piso igual ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416), PLR equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos, além de mais contratações e fim da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral. Os delegados também aprovaram como bandeira política a construção de uma Conferência Nacional do Sistema Financeiro, na qual a sociedade possa discutir e definir qual o papel que os bancos devem desempenhar no país.
A pauta de reivindicações será entregue à Fenaban no dia 1º de agosto. E já estão marcadas as duas primeiras rodadas de negociação, nos dias 7 e 8 e 15 e 16.
O coroamento de um processo democrático de discussão
A 14ª Conferência, que começou na sexta-feira 20, foi o ponto culminante de um processo de participação e democracia da categoria em todo o país, que passou por assembleias, consultas dos sindicatos junto às suas bases, encontros estaduais e conferências regionais. "Esse é um processo que coroa o movimento que teve início lá atrás", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Segundo Carlos Cordeiro, "entramos agora na fase das mobilizações que tratarão não apenas da remuneração e do emprego, mas também dos demais eixos que compõem a minuta aprovada neste domingo. Estamos com a categoria bastante mobilizada para termos sucesso em todas as nossas reivindicações".
As principais reivindicações
* Reajuste salarial de 10,25%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação projetada de 4,97%.
* PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
* Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38).
* Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
* Auxílio-educação para graduação e pós-graduação.
* Auxílio-refeição e vale-alimentação, cada um igual ao salário mínimo nacional (R$ 622,00).
* Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e ampliação da inclusão bancária.
* Cumprimento da jornada de 6 horas para todos.
* Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários.
* Mais segurança nas agências e postos bancários.
* Previdência complementar para todos os trabalhadores.
* Contratação total da remuneração, o que inclui a parte variável da remuneração.
* Igualdade de oportunidades.
Crédito: Leandro Taques - Contraf-CUT
Rede de Comunicação dos Bancários
Os 629 delegados (428 homens e 201mulheres) e 43 observadores de todo o país que participaram da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em Curitiba, aprovaram na plenária final deste domingo 22 a pauta de reivindicações da Campanha 2012, que inclui reajuste de 10,25% (inflação mais 5% de aumento real), piso igual ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416), PLR equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos, além de mais contratações e fim da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral. Os delegados também aprovaram como bandeira política a construção de uma Conferência Nacional do Sistema Financeiro, na qual a sociedade possa discutir e definir qual o papel que os bancos devem desempenhar no país.
A pauta de reivindicações será entregue à Fenaban no dia 1º de agosto. E já estão marcadas as duas primeiras rodadas de negociação, nos dias 7 e 8 e 15 e 16.
O coroamento de um processo democrático de discussão
A 14ª Conferência, que começou na sexta-feira 20, foi o ponto culminante de um processo de participação e democracia da categoria em todo o país, que passou por assembleias, consultas dos sindicatos junto às suas bases, encontros estaduais e conferências regionais. "Esse é um processo que coroa o movimento que teve início lá atrás", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Segundo Carlos Cordeiro, "entramos agora na fase das mobilizações que tratarão não apenas da remuneração e do emprego, mas também dos demais eixos que compõem a minuta aprovada neste domingo. Estamos com a categoria bastante mobilizada para termos sucesso em todas as nossas reivindicações".
As principais reivindicações
* Reajuste salarial de 10,25%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação projetada de 4,97%.
* PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
* Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38).
* Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
* Auxílio-educação para graduação e pós-graduação.
* Auxílio-refeição e vale-alimentação, cada um igual ao salário mínimo nacional (R$ 622,00).
* Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e ampliação da inclusão bancária.
* Cumprimento da jornada de 6 horas para todos.
* Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários.
* Mais segurança nas agências e postos bancários.
* Previdência complementar para todos os trabalhadores.
* Contratação total da remuneração, o que inclui a parte variável da remuneração.
* Igualdade de oportunidades.
sábado, 21 de julho de 2012
Para o Comando, só com
unidade nacional
os bancários
vão avançar
Crédito: Leandro Taques - Contraf-CUT
Mesa de
abertura da 14ª Conferência Nacional dos Bancários
Rede de Comunicação dos BancáriosFortalecer a unidade nacional para construir uma grande mobilização e buscar novas conquistas. Foi esse sentimento comum que marcou a abertura solene, nesta sexta-feira (20) à noite, da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, que está sendo realizada em Curitiba.
O evento continua neste sábado 21 com uma análise de
conjuntura na parte da manhã e depois com trabalhos em grupo, à tarde, para
aprofundar o debate sobre emprego, remuneração, saúde, condições de trabalho e
segurança bancária e sistema financeiro nacional.
"Apesar
de pontos de vista às vezes divergentes, temos muito mais coisas em comum e um
grau de unidade muito grande que conquistamos nesses anos de luta, fundamental
para que sejamos a única categoria com a mesma Convenção Coletiva de Trabalho,
que em 2012 completa 20 anos", afirmou Carlos Cordeiro, presidente da
Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. "E só vamos
avançar na CCT com o fortalecimento dessa unidade."
'A
Contraf-CUT foi fundada aqui, em Curitiba'
O presidente
da Fetec-CUT PR, Elias Jordão, abriu a solenidade saudando os delegados e
observadores e ressaltando a importância da realização da 14ª Conferência
Nacional em Curitiba. "Além dos 80 anos do Sindicato dos Bancários de
Curitiba e região, neste ano a Fetec-CUT-PR também completa 20 anos. Devemos
lembrar também que a Contraf-CUT foi fundada aqui na capital paranaense, então
temos história no movimento bancário", afirmou.
O presidente do Sindicato de Curitiba também
conclamou a todos intensificarem os esforços para convencer o governo a
convocar uma Conferência Nacional do Sistema Financeiro, na qual a sociedade
brasileira possa discutir qual o papel que os bancos devem exercer no país. E
finalizou desejando boas vindas a todos em Curitiba, lembrando que o calor
humano dos companheiros bancários esquentou o clima na cidade.
'Os
bancos não enfrentam crise'
A presidenta do Sindicato dos Bancários de São
Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, criticou a ganância dos bancos. Ela
reforçou que a terceirização, a rotatividade, o assédio moral, o acúmulo de
serviço e o aumento da jornada não se justificam em um setor que lucrou R$ 52
bilhões no ano passado e que, só no primeiro trimestre deste ano, acumulou R$
12 bilhões (considerando apenas os balanços dos cinco maiores bancos do país).
"Na segunda-feira (16) dei entrevista a dois
jornalistas que me perguntaram a mesma coisa: como ficaria a campanha nesse
contexto de crise internacional. Eu respondi devolvendo a pergunta e
questionando: que crise o sistema financeiro nacional está passando? Eles não
souberam me responder. Os bancos não estão passando por crise nenhuma,
gente!", disse.
Outra bandeira dessa campanha, segundo Juvandia,
deve ser o fim do fator previdenciário. "Também temos de ir pras ruas e
colocar como eixo de nossa luta o fim do fator previdenciário. E ser contra
essa história de idade mínima (para a aposentadoria). O brasileiro começa a
trabalhar muito cedo!", justificou.
Os
20 anos da CCT
Aparecido Roveroni, representante da Federação dos
Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, destacou a importância da
Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que está completando 20 anos, e enfatizou
também que é preciso coragem para discutir e negociar a contratação
diferenciada dos correspondentes bancários e terceirizados. "Divergências
existem, porém é preciso superar pela via da unidade de ação".
'A
unidade se dá na ação concreta'
O presidente da Federação dos Bancários da Bahia e
Sergipe e representante da CTB, Emanuel Souza, também defendeu que "a
unidade nacional da categoria é essencial e a sua construção foi realizada
coletivamente por todos os estados brasileiros ao longo das décadas. Essa
construção se dá na ação concreta de cada dia. Precisamos refletir sobre nossa
luta, como fortalecer a greve, fortalecer a organização no local de trabalho e
lá combater o assédio moral que tem levado a categoria ao adoecimento mental".
'Bancos
têm dinheiro de sobra para atender reivindicações'O presidente da Federação dos Bancários do RJ e ES, Nilton Damião (o Niltinho) também manifestou a convicção de que "os bancos vão usar a crise internacional e a decisão do governo de reduzir os juros como justificativas para não atender nossas reivindicações, mas o aumento das tarifas e os lucros do setor financeiro derrubam a falácia dos banqueiros, que têm dinheiro de sobra para atender as reivindicações de nossa campanha salarial".
Também falaram antes da abertura da 14ª Conferência representantes da CSP-Conlutas, da CUT Pode Mais e dos Bancários em Primeiro Lugar (BPL).
Fonte: Contraf-CUT
Dieese mostra como rotatividade reduz média salarial dos bancários
Crédito: Leandro Taques - Contraf-CUT.
Apresentação
do estudo do Dieese sobre remuneração foi seguida de debate
Rede de Comunicação dos Bancários
Evando Peixoto e Fernanda Moraes
Evando Peixoto e Fernanda Moraes
A mobilização nacional e unificada dos bancários garantiu 13,93% de aumento
real nos salários nos últimos oito anos. A média salarial da categoria, no
entanto, não reflete essa realidade: cresceu apenas 3,6% nesse período,
principalmente em função da rotatividade no sistema financeiro, utilizada pelas
empresas para reduzir a folha de pagamentos. Os bancos trocam profissionais com
salários mais altos por novos empregados com remuneração mais baixa.
Em 2004, o bancário recebia, em média, R$ 4.279. O valor subiu para R$ 4.435 em 2011 - crescimento de 3,6%. No mesmo período, a lucratividade dos maiores bancos saltou de R$ 23,32 bilhões para R$ 53,42 bilhões - aumento de 230,43%.
A demonstração do aprisionamento do ganho dos bancários face à exorbitância do faturamento dos banqueiros foi feita pela economista do Dieese Catia Uehara, na tarde desta sexta-feira, em painel de debates da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, evento que prossegue até domingo 22, em Curitiba (PR).
Conforme ressaltou Catia Uehara, a remuneração certamente será o "fio condutor" das campanhas salariais de diversas categorias no segundo semestre deste ano, especialmente na campanha nacional dos bancários.
A economista destacou o fato de a renda média dos bancários não conseguir acompanhar sequer o crescimento da massa salarial e da geração de empregos no setor. O número de postos de trabalho saltou de 393.140 mil em 2001, para 506.699 em 2011, o que representa aumento de 28% de novos postos. No entanto, a questão da rotatividade é o grande vilão para a categoria. "A diferença do salário pago entre o admitido e o desligado é, em média, 38% inferior. Esse tem sido o mecanismo usado pelos banqueiros para atenuar o impacto das negociações coletivas", ressaltou Catia.
Catia destacou os avanços na regra da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com dados demonstrativos do crescimento do peso da remuneração variável na renda do bancário. A representatividade da remuneração variável na remuneração total do bancário subiu de 5,4% em 1995, para 14,5% em 2011. No mesmo período, a remuneração de renda fixa passou de 67,7% para 62% da renda total. Quanto à renda fixa indireta os percentuais passaram de 26,9% para 23%.
Em 2004, o bancário recebia, em média, R$ 4.279. O valor subiu para R$ 4.435 em 2011 - crescimento de 3,6%. No mesmo período, a lucratividade dos maiores bancos saltou de R$ 23,32 bilhões para R$ 53,42 bilhões - aumento de 230,43%.
A demonstração do aprisionamento do ganho dos bancários face à exorbitância do faturamento dos banqueiros foi feita pela economista do Dieese Catia Uehara, na tarde desta sexta-feira, em painel de debates da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, evento que prossegue até domingo 22, em Curitiba (PR).
Conforme ressaltou Catia Uehara, a remuneração certamente será o "fio condutor" das campanhas salariais de diversas categorias no segundo semestre deste ano, especialmente na campanha nacional dos bancários.
A economista destacou o fato de a renda média dos bancários não conseguir acompanhar sequer o crescimento da massa salarial e da geração de empregos no setor. O número de postos de trabalho saltou de 393.140 mil em 2001, para 506.699 em 2011, o que representa aumento de 28% de novos postos. No entanto, a questão da rotatividade é o grande vilão para a categoria. "A diferença do salário pago entre o admitido e o desligado é, em média, 38% inferior. Esse tem sido o mecanismo usado pelos banqueiros para atenuar o impacto das negociações coletivas", ressaltou Catia.
Catia destacou os avanços na regra da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com dados demonstrativos do crescimento do peso da remuneração variável na renda do bancário. A representatividade da remuneração variável na remuneração total do bancário subiu de 5,4% em 1995, para 14,5% em 2011. No mesmo período, a remuneração de renda fixa passou de 67,7% para 62% da renda total. Quanto à renda fixa indireta os percentuais passaram de 26,9% para 23%.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Protesto
em Recife cobra função social do BNB e denuncia corrupção
Os funcionários do
BNB em Pernambuco participaram nesta quarta-feira, dia 18, de um ato em frente
ao centro administrativo do banco, na Conde da Boa Vista, em Recife. A
atividade foi parte do Dia Nacional de Protesto em Defesa do BNB e contra a
Corrupção.
Em todo o país, os bancários organizaram manifestações para denunciar as irregularidades cometidas pela administração, cobrar mudanças e exigir o cumprimento da função social do banco, na passagem de seu 60º aniversário.
Em Pernambuco, os trabalhadores do centro administrativo pararam durante uma hora. Com bolo de bacia, velinha e "parabéns pra você", o Sindicato lembrou a passagem dos 60 anos do banco, nesta quinta, 19.
"Queremos um banco público, que sirva à população - sobretudo de baixa renda; que ajude a desenvolver o Nordeste, dando crédito e condições para que os nordestinos sejam incluídos e o banco cumpra sua função social", afirma a presidenta da Sindicato, Jaqueline Mello.
Ao mesmo tempo, os bancários exigiram a apuração das várias denúncias que envolvem o BNB e o afastamento imediato dos quatros diretores da gestão Roberto Smith que ainda permanecem ocupando cargos na direção do banco.
"Recentemente, a empresa distribuiu entre os funcionários um livro de ética. Mas os próprios administradores, do alto escalão, não estão cumprindo o que apregoam", denuncia o funcionário Zanone Correia.
Escândalo
As denúncias envolvem operações fraudulentas no âmbito do mercado de capitais e com empresas dos ramos frigorífico e de energia em recuperação judicial. Empréstimos pré-aprovados, através de esquema de escritórios de elaboração de projetos, questionamentos sobre concursos para admissão de novos funcionários e a perda de milhões de reais em ações judiciais para terceirizados do Instituto Nordeste Cidadania são outras irregularidades que precisam ser apuradas.
O funcionário Fernando Batata, diretor do Sindicato, ressalta a importância dos funcionários se unirem. "As atividades não vão parar por aqui. Amanhã (quinta-feira), dia do aniversário do BNB, vestiremos preto para mostrar nossa indignação", diz.
Opinião corroborada pela bancária Eliana Rangel, que afirma: "Se há coisas que estão prejudicando as pessoas e a sociedade, elas precisam vir à tona. E cabe a nós, funcionários, denunciar a cobrar mudanças".
Fonte: Fabiana Coelho - Seec PE
Crédito: Seec PE
Em todo o país, os bancários organizaram manifestações para denunciar as irregularidades cometidas pela administração, cobrar mudanças e exigir o cumprimento da função social do banco, na passagem de seu 60º aniversário.
Em Pernambuco, os trabalhadores do centro administrativo pararam durante uma hora. Com bolo de bacia, velinha e "parabéns pra você", o Sindicato lembrou a passagem dos 60 anos do banco, nesta quinta, 19.
"Queremos um banco público, que sirva à população - sobretudo de baixa renda; que ajude a desenvolver o Nordeste, dando crédito e condições para que os nordestinos sejam incluídos e o banco cumpra sua função social", afirma a presidenta da Sindicato, Jaqueline Mello.
Ao mesmo tempo, os bancários exigiram a apuração das várias denúncias que envolvem o BNB e o afastamento imediato dos quatros diretores da gestão Roberto Smith que ainda permanecem ocupando cargos na direção do banco.
"Recentemente, a empresa distribuiu entre os funcionários um livro de ética. Mas os próprios administradores, do alto escalão, não estão cumprindo o que apregoam", denuncia o funcionário Zanone Correia.
Escândalo
As denúncias envolvem operações fraudulentas no âmbito do mercado de capitais e com empresas dos ramos frigorífico e de energia em recuperação judicial. Empréstimos pré-aprovados, através de esquema de escritórios de elaboração de projetos, questionamentos sobre concursos para admissão de novos funcionários e a perda de milhões de reais em ações judiciais para terceirizados do Instituto Nordeste Cidadania são outras irregularidades que precisam ser apuradas.
O funcionário Fernando Batata, diretor do Sindicato, ressalta a importância dos funcionários se unirem. "As atividades não vão parar por aqui. Amanhã (quinta-feira), dia do aniversário do BNB, vestiremos preto para mostrar nossa indignação", diz.
Opinião corroborada pela bancária Eliana Rangel, que afirma: "Se há coisas que estão prejudicando as pessoas e a sociedade, elas precisam vir à tona. E cabe a nós, funcionários, denunciar a cobrar mudanças".
Fonte: Fabiana Coelho - Seec PE
CUT exige negociações na marcha dos servidores públicos, em Brasília
Crédito: Augusto Coelho
Novo presidente da CUT, durante mobilização dos servidores
públicos
Mais de 20 mil servidores públicos federais realizaram na manhã desta quarta-feira (18) uma marcha pela Esplanada dos Ministérios para exigir abertura de negociações. Eles querem discutir imediatamente as três principais reivindicações da categoria: reajuste salarial, implantação de um plano de carreiras e melhores condições de trabalho.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, o coordenador nacional do CSP Consultas, José Maria, e o presidente da CTB, Wagner Gomes, além de dirigentes da CUT, como Pedro Armengol, secretário adjunto da Secretaria de Relações de Trabalho da CUT, e Rodrigo Brito, presidente da CUT-DF, reforçaram a marcha dos servidores.
Vagner ressaltou a importância da unidade da luta dos servidores públicos federais, que contam com a participação de três centrais sindicais. Para ele, isso fortalece ainda mais o movimento.
"A unidade na luta é comum a todas as entidades comprometidas", disse Vagner, que mandou um recado ao governo: "É inconcebível que depois de 30 dias de greve o governo não tenha feito uma proposta para os servidores públicos federais. A greve é um instrumento legítimo de luta e o governo tem de receber o trabalhador para negociar. Queremos propostas para todos os setores e não apenas para os professores porque, senão, a greve continua, continua e continua".
De cima do caminhão de som, ao lado do Ministério do Planejamento, o dirigente da CUT também mandou um recado para a ministra Miriam Belchior: "Companheira Míriam, você precisa receber o comando de greve e negociar".
Vagner argumentou que servidor público valorizado garante um serviço público de qualidade tão importante para o desenvolvimento do Brasil com justiça social e distribuição de renda.
O outro recado será dado nesta quinta-feira, dia 19, na audiência com Gilberto Carvalho (da secretaria-geral da Presidência da República). Vagner disse aos servidores que vai pedir ao ministro que intervenha para que o governo apresente uma proposta e respeite os trabalhadores.
"Não vamos arrefecer, nosso papel é defender os trabalhadores", concluiu o presidente da CUT.
Negocia, Dilma!
Com palavras de ordem como "Negocia, Dilma!" - slogan da marcha - e, "Dilma, se estamos nas ruas, a culpa é sua", servidores de todos os estados brasileiros saíram da Catedral de Brasília, passaram pelo Congresso Nacional e pelo Palácio do Planalto e pararam ao lado do Ministério do Planejamento, onde a categoria pretende ficar acampada até que a ministra Miriam Belchior atenda ao grupo que coordena a greve.
Mais de 20 mil servidores públicos federais realizaram na manhã desta quarta-feira (18) uma marcha pela Esplanada dos Ministérios para exigir abertura de negociações. Eles querem discutir imediatamente as três principais reivindicações da categoria: reajuste salarial, implantação de um plano de carreiras e melhores condições de trabalho.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, o coordenador nacional do CSP Consultas, José Maria, e o presidente da CTB, Wagner Gomes, além de dirigentes da CUT, como Pedro Armengol, secretário adjunto da Secretaria de Relações de Trabalho da CUT, e Rodrigo Brito, presidente da CUT-DF, reforçaram a marcha dos servidores.
Vagner ressaltou a importância da unidade da luta dos servidores públicos federais, que contam com a participação de três centrais sindicais. Para ele, isso fortalece ainda mais o movimento.
"A unidade na luta é comum a todas as entidades comprometidas", disse Vagner, que mandou um recado ao governo: "É inconcebível que depois de 30 dias de greve o governo não tenha feito uma proposta para os servidores públicos federais. A greve é um instrumento legítimo de luta e o governo tem de receber o trabalhador para negociar. Queremos propostas para todos os setores e não apenas para os professores porque, senão, a greve continua, continua e continua".
De cima do caminhão de som, ao lado do Ministério do Planejamento, o dirigente da CUT também mandou um recado para a ministra Miriam Belchior: "Companheira Míriam, você precisa receber o comando de greve e negociar".
Vagner argumentou que servidor público valorizado garante um serviço público de qualidade tão importante para o desenvolvimento do Brasil com justiça social e distribuição de renda.
O outro recado será dado nesta quinta-feira, dia 19, na audiência com Gilberto Carvalho (da secretaria-geral da Presidência da República). Vagner disse aos servidores que vai pedir ao ministro que intervenha para que o governo apresente uma proposta e respeite os trabalhadores.
"Não vamos arrefecer, nosso papel é defender os trabalhadores", concluiu o presidente da CUT.
Negocia, Dilma!
Com palavras de ordem como "Negocia, Dilma!" - slogan da marcha - e, "Dilma, se estamos nas ruas, a culpa é sua", servidores de todos os estados brasileiros saíram da Catedral de Brasília, passaram pelo Congresso Nacional e pelo Palácio do Planalto e pararam ao lado do Ministério do Planejamento, onde a categoria pretende ficar acampada até que a ministra Miriam Belchior atenda ao grupo que coordena a greve.
Marize Muniz - CUT
TRT-RN mantém condenação de R$ 1 milhão ao
Carrefour por danos morais
Por Renato Rostás | Valor
SÃO PAULO - O Tribunal Regional
do Trabalho (TRT) do Rio Grande do Norte manteve hoje a condenação do Carrefour
ao pagamento de R$ 1 milhão por dano moral coletivo em ações trabalhistas, além
de R$ 450 mil adicionais por descumprimento de decisão judicial.A desembargadora Maria do Perpétuo Socorro decidiu manter a decisão anterior, de primeira instância, que condenava a rede de supermercados por conduta irregular. A varejista é acusada de não conceder repouso a seus empregados após seis dias de trabalho consecutivo, como previsto em lei.
Além do valor referente ao dano moral, a multa a ser paga pela
empresa diz respeito ao atraso no informe a seus funcionários da primeira
instância do julgamento. A obrigação da companhia era ter alertado seus
empregados em 30 de janeiro, o que só ocorreu em 9 de fevereiro.
“Se nem mesmo o estabelecimento da multa no valor de R$ 50 mil por
dia de descumprimento persuadiu o sensibilizou o Carrefour”, explica Cisto
Tiago de Medeiros, procurador regional do Trabalho, “faz-se absolutamente
contraditória a pretensão da empresa de ser excluída a multa”.
Procurado pelo Valor para
comentar a decisão, nenhum porta-voz do Carrefour pode ser encontrado.
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