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Natal, 29 de julho de 2012.
Abraços,
Unidade Bancária do RN-CUT.
domingo, 29 de julho de 2012
quarta-feira, 25 de julho de 2012
Bradesco aumenta lucro para R$ 2,8 bi no trimestre, mas fecha 571 empregos
O Bradesco fechou 571 postos de trabalho no segundo trimestre de
2012, apesar de registrar lucro líquido de R$ 2,867 bilhões no período, um
crescimento de 0,8% em relação ao primeiro trimestre, segundo o balanço
divulgado nesta segunda-feira 23 pelo segundo maior banco privado do país. No
semestre, o lucro líquido já chega a R$ 5,72 bilhões.
O lucro líquido aumentou mesmo com a elevação em 39,8% das provisões para créditos de liquidação duvidosa, que saltaram de R$ 2,43 bilhões no segundo trimestre do ano passado para R$ 3,40 bi no mesmo período de 2012 - embora o índice de inadimplência superior a 90 dias tenha crescido apenas 0,5%.
O número de empregados diminuiu de 105.102 em março deste ano para 104.531 em junho, com fechamento de 571 postos de trabalho. "Assim como o Itaú e o HSBC, o Bradesco fechou empregos, o que precisa ser denunciado e virar também mobilização. Isso reforça a luta pelo emprego na Campanha Nacional", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
"Ao elevar de forma descabida as provisões para créditos duvidosos, uma vez que ela não têm nenhuma relação razoável com a inadimplência real, o Bradesco está usando o velho truque de maquiar o balanço para reduzir o lucro líquido e assim tentar justificar demissões e diminuir a distribuição de PLR aos bancários", critica Carlos Cordeiro.
Os ativos totais do banco ficaram em R$ 830,5 bilhões, um crescimento de 20,5% em 12 meses e de 5,2% ante o primeiro trimestre. Essa expansão foi puxada pela evolução da carteira de títulos e valores mobiliários, que dão lastro às operações de tesouraria. O estoque desses papéis teve alta de 39,4% em 12 meses, para R$ 322,5 bilhões, bastante superior à expansão do crédito. Em três meses, a variação foi de 9,3%.
O lucro líquido aumentou mesmo com a elevação em 39,8% das provisões para créditos de liquidação duvidosa, que saltaram de R$ 2,43 bilhões no segundo trimestre do ano passado para R$ 3,40 bi no mesmo período de 2012 - embora o índice de inadimplência superior a 90 dias tenha crescido apenas 0,5%.
O número de empregados diminuiu de 105.102 em março deste ano para 104.531 em junho, com fechamento de 571 postos de trabalho. "Assim como o Itaú e o HSBC, o Bradesco fechou empregos, o que precisa ser denunciado e virar também mobilização. Isso reforça a luta pelo emprego na Campanha Nacional", avalia Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
"Ao elevar de forma descabida as provisões para créditos duvidosos, uma vez que ela não têm nenhuma relação razoável com a inadimplência real, o Bradesco está usando o velho truque de maquiar o balanço para reduzir o lucro líquido e assim tentar justificar demissões e diminuir a distribuição de PLR aos bancários", critica Carlos Cordeiro.
Os ativos totais do banco ficaram em R$ 830,5 bilhões, um crescimento de 20,5% em 12 meses e de 5,2% ante o primeiro trimestre. Essa expansão foi puxada pela evolução da carteira de títulos e valores mobiliários, que dão lastro às operações de tesouraria. O estoque desses papéis teve alta de 39,4% em 12 meses, para R$ 322,5 bilhões, bastante superior à expansão do crédito. Em três meses, a variação foi de 9,3%.
Fonte: Contraf-CUT
Discussão sobre fator previdenciário está paralisada e sem previsão de
reinício
O fim do fator previdenciário não tem previsão para voltar a ser discutido pelo governo, informou o secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência Social (MPS), Leonardo Rolim. Segundo ele, a negociação com o Congresso Nacional não foi concluída e ainda não há uma proposta definitiva por parte do ministério a ser apresentada.
No início de julho, havia sido marcada uma reunião interministerial com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati, para discutir uma possível mudança no Projeto de Lei 3.299/2008, que tramita na Câmara dos Deputados e dispõe sobre a aposentadoria de acordo com a soma do tempo e da idade.
O encontro acabou não ocorrendo por incompatibilidade de agendas. Cogitou-se, então, uma nova reunião do governo para agosto, que não está mais confirmada.
Segundo a proposta em trâmite no Congresso, chamada de fórmula 85/95, o tempo de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será somado à idade do contribuinte.
Ao chegar ao total de 85 anos (mulheres) ou 95 anos (homens), o aposentado receberá o salário integral - respeitado o teto da Previdência (atualmente, de R$ 3.916,20), sem nenhum desconto. A expectativa é que, com o cálculo 85/95, haja aumento médio de 20% nas aposentadorias.
A regra atual estabelece que a aposentadoria dos contribuintes do INSS seja feita de acordo com a combinação de dois critérios: idade mínima (65 anos para homens e 60 anos para mulheres, no caso da aposentadoria urbana; e 60 anos para homens e 55 anos para mulheres que exercem trabalho rural) e tempo de contribuição (35 anos para homens, 30 anos para mulheres).
(Fonte: Agência Brasil)
O fim do fator previdenciário não tem previsão para voltar a ser discutido pelo governo, informou o secretário de Políticas de Previdência Social do Ministério da Previdência Social (MPS), Leonardo Rolim. Segundo ele, a negociação com o Congresso Nacional não foi concluída e ainda não há uma proposta definitiva por parte do ministério a ser apresentada.
No início de julho, havia sido marcada uma reunião interministerial com a ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati, para discutir uma possível mudança no Projeto de Lei 3.299/2008, que tramita na Câmara dos Deputados e dispõe sobre a aposentadoria de acordo com a soma do tempo e da idade.
O encontro acabou não ocorrendo por incompatibilidade de agendas. Cogitou-se, então, uma nova reunião do governo para agosto, que não está mais confirmada.
Segundo a proposta em trâmite no Congresso, chamada de fórmula 85/95, o tempo de contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será somado à idade do contribuinte.
Ao chegar ao total de 85 anos (mulheres) ou 95 anos (homens), o aposentado receberá o salário integral - respeitado o teto da Previdência (atualmente, de R$ 3.916,20), sem nenhum desconto. A expectativa é que, com o cálculo 85/95, haja aumento médio de 20% nas aposentadorias.
A regra atual estabelece que a aposentadoria dos contribuintes do INSS seja feita de acordo com a combinação de dois critérios: idade mínima (65 anos para homens e 60 anos para mulheres, no caso da aposentadoria urbana; e 60 anos para homens e 55 anos para mulheres que exercem trabalho rural) e tempo de contribuição (35 anos para homens, 30 anos para mulheres).
(Fonte: Agência Brasil)
“Enquanto governo não apresenta propostas para maioria dos servidores, greve avança”
25/07/2012
Condsef
e Comando Nacional de Greve denunciam que a enrolação continua, com o
cancelamento de uma série de reuniões pela Secretaria de Relações do Trabalho
Escrito por: Condsef
A uma semana do dia 31 de julho, data apontada pelo Ministério do
Planejamento como provável para apresentação de respostas concretas a maioria
dos servidores, o governo ainda não deu sinais significativos de avanços nos
processos de negociação com a categoria. Ao contrário, a Secretaria de Relações
do Trabalho (SRT) cancelou uma série de reuniões que aconteceriam esta semana.
Os encontros cancelados incluíam a discussão de demandas dos servidores do
Dnocs, Cultura, Incra, Inmetro, Instituto Evandro Chagas, INPI, HFA e Imprensa
Nacional e não foram informadas novas datas para acontecer.
A Condsef e o Comando Nacional de Greve lembram que o prazo máximo
para que o governo encaminhe propostas com previsão orçamentária para 2013 é o
dia 31 de agosto. Mais do que nunca a categoria corre contra o tempo para
defender suas reivindicações mais urgentes. Para fortalecer o cenário de
mobilização dos servidores em todo o Brasil, a Condsef e o Comando Nacional de
Greve já apontaram mais um calendário de atividades com o objetivo de
fortalecer a greve e unidade dos servidores. O calendário deve ser discutido
com o Fórum Nacional de Entidades que compõem a Campanha Salarial 2012 para que
as ações sejam integradas e unificadas por todas as categorias em greve.
Dia Nacional de Lutas – Um
Dia Nacional de Lutas com atividades nos estados deve acontecer no dia 31 de
julho, a provável data apontada pelo Planejamento para apresentar respostas
concretas para a maioria dos servidores do Executivo. No dia 9 de agosto a
Condsef realiza mais uma reunião do CDE e outra plenária nacional da entidade
será convocada para o dia 10 de agosto no Clube dos Previdenciários em
Brasília. Todos os esforços devem ser feitos para manter a luta por melhores
condições de trabalho e investimentos que tragam serviços gratuitos e de
qualidade para o Brasil. Enquanto o governo não apresenta propostas concretas e
não traz novidades significativas ao cenário de negociações, a orientação
continua sendo a de unidade e mobilização intensas.
segunda-feira, 23 de julho de 2012
Bancários querem reajuste de 10,25%, PLR e piso maiores e mais empregos
Crédito: Leandro Taques - Contraf-CUT
Participaram da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada
em Curitiba, 672 delegados e observadores de todo o país
Rede de Comunicação dos Bancários
Os 629 delegados (428 homens e 201mulheres) e 43 observadores de todo o país que participaram da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em Curitiba, aprovaram na plenária final deste domingo 22 a pauta de reivindicações da Campanha 2012, que inclui reajuste de 10,25% (inflação mais 5% de aumento real), piso igual ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416), PLR equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos, além de mais contratações e fim da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral. Os delegados também aprovaram como bandeira política a construção de uma Conferência Nacional do Sistema Financeiro, na qual a sociedade possa discutir e definir qual o papel que os bancos devem desempenhar no país.
A pauta de reivindicações será entregue à Fenaban no dia 1º de agosto. E já estão marcadas as duas primeiras rodadas de negociação, nos dias 7 e 8 e 15 e 16.
O coroamento de um processo democrático de discussão
A 14ª Conferência, que começou na sexta-feira 20, foi o ponto culminante de um processo de participação e democracia da categoria em todo o país, que passou por assembleias, consultas dos sindicatos junto às suas bases, encontros estaduais e conferências regionais. "Esse é um processo que coroa o movimento que teve início lá atrás", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Segundo Carlos Cordeiro, "entramos agora na fase das mobilizações que tratarão não apenas da remuneração e do emprego, mas também dos demais eixos que compõem a minuta aprovada neste domingo. Estamos com a categoria bastante mobilizada para termos sucesso em todas as nossas reivindicações".
As principais reivindicações
* Reajuste salarial de 10,25%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação projetada de 4,97%.
* PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
* Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38).
* Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
* Auxílio-educação para graduação e pós-graduação.
* Auxílio-refeição e vale-alimentação, cada um igual ao salário mínimo nacional (R$ 622,00).
* Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e ampliação da inclusão bancária.
* Cumprimento da jornada de 6 horas para todos.
* Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários.
* Mais segurança nas agências e postos bancários.
* Previdência complementar para todos os trabalhadores.
* Contratação total da remuneração, o que inclui a parte variável da remuneração.
* Igualdade de oportunidades.
Crédito: Leandro Taques - Contraf-CUT
Rede de Comunicação dos Bancários
Os 629 delegados (428 homens e 201mulheres) e 43 observadores de todo o país que participaram da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, realizada em Curitiba, aprovaram na plenária final deste domingo 22 a pauta de reivindicações da Campanha 2012, que inclui reajuste de 10,25% (inflação mais 5% de aumento real), piso igual ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416), PLR equivalente a três salários mais R$ 4.961,25 fixos, além de mais contratações e fim da rotatividade, fim das metas abusivas e combate ao assédio moral. Os delegados também aprovaram como bandeira política a construção de uma Conferência Nacional do Sistema Financeiro, na qual a sociedade possa discutir e definir qual o papel que os bancos devem desempenhar no país.
A pauta de reivindicações será entregue à Fenaban no dia 1º de agosto. E já estão marcadas as duas primeiras rodadas de negociação, nos dias 7 e 8 e 15 e 16.
O coroamento de um processo democrático de discussão
A 14ª Conferência, que começou na sexta-feira 20, foi o ponto culminante de um processo de participação e democracia da categoria em todo o país, que passou por assembleias, consultas dos sindicatos junto às suas bases, encontros estaduais e conferências regionais. "Esse é um processo que coroa o movimento que teve início lá atrás", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários.
Segundo Carlos Cordeiro, "entramos agora na fase das mobilizações que tratarão não apenas da remuneração e do emprego, mas também dos demais eixos que compõem a minuta aprovada neste domingo. Estamos com a categoria bastante mobilizada para termos sucesso em todas as nossas reivindicações".
As principais reivindicações
* Reajuste salarial de 10,25%, o que significa 5% de aumento real acima da inflação projetada de 4,97%.
* PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos.
* Piso da categoria equivalente ao salário mínimo do Dieese (R$ 2.416,38).
* Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCS) para todos os bancários.
* Auxílio-educação para graduação e pós-graduação.
* Auxílio-refeição e vale-alimentação, cada um igual ao salário mínimo nacional (R$ 622,00).
* Emprego: aumentar as contratações, acabar com a rotatividade, fim das terceirizações, aprovação da Convenção 158 da OIT (que inibe demissões imotivadas) e ampliação da inclusão bancária.
* Cumprimento da jornada de 6 horas para todos.
* Fim das metas abusivas e combate ao assédio moral para preservar a saúde dos bancários.
* Mais segurança nas agências e postos bancários.
* Previdência complementar para todos os trabalhadores.
* Contratação total da remuneração, o que inclui a parte variável da remuneração.
* Igualdade de oportunidades.
sábado, 21 de julho de 2012
Para o Comando, só com
unidade nacional
os bancários
vão avançar
Crédito: Leandro Taques - Contraf-CUT
Mesa de
abertura da 14ª Conferência Nacional dos Bancários
Rede de Comunicação dos BancáriosFortalecer a unidade nacional para construir uma grande mobilização e buscar novas conquistas. Foi esse sentimento comum que marcou a abertura solene, nesta sexta-feira (20) à noite, da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, que está sendo realizada em Curitiba.
O evento continua neste sábado 21 com uma análise de
conjuntura na parte da manhã e depois com trabalhos em grupo, à tarde, para
aprofundar o debate sobre emprego, remuneração, saúde, condições de trabalho e
segurança bancária e sistema financeiro nacional.
"Apesar
de pontos de vista às vezes divergentes, temos muito mais coisas em comum e um
grau de unidade muito grande que conquistamos nesses anos de luta, fundamental
para que sejamos a única categoria com a mesma Convenção Coletiva de Trabalho,
que em 2012 completa 20 anos", afirmou Carlos Cordeiro, presidente da
Contraf-CUT e coordenador do Comando Nacional dos Bancários. "E só vamos
avançar na CCT com o fortalecimento dessa unidade."
'A
Contraf-CUT foi fundada aqui, em Curitiba'
O presidente
da Fetec-CUT PR, Elias Jordão, abriu a solenidade saudando os delegados e
observadores e ressaltando a importância da realização da 14ª Conferência
Nacional em Curitiba. "Além dos 80 anos do Sindicato dos Bancários de
Curitiba e região, neste ano a Fetec-CUT-PR também completa 20 anos. Devemos
lembrar também que a Contraf-CUT foi fundada aqui na capital paranaense, então
temos história no movimento bancário", afirmou.
O presidente do Sindicato de Curitiba também
conclamou a todos intensificarem os esforços para convencer o governo a
convocar uma Conferência Nacional do Sistema Financeiro, na qual a sociedade
brasileira possa discutir qual o papel que os bancos devem exercer no país. E
finalizou desejando boas vindas a todos em Curitiba, lembrando que o calor
humano dos companheiros bancários esquentou o clima na cidade.
'Os
bancos não enfrentam crise'
A presidenta do Sindicato dos Bancários de São
Paulo, Osasco e Região, Juvandia Moreira, criticou a ganância dos bancos. Ela
reforçou que a terceirização, a rotatividade, o assédio moral, o acúmulo de
serviço e o aumento da jornada não se justificam em um setor que lucrou R$ 52
bilhões no ano passado e que, só no primeiro trimestre deste ano, acumulou R$
12 bilhões (considerando apenas os balanços dos cinco maiores bancos do país).
"Na segunda-feira (16) dei entrevista a dois
jornalistas que me perguntaram a mesma coisa: como ficaria a campanha nesse
contexto de crise internacional. Eu respondi devolvendo a pergunta e
questionando: que crise o sistema financeiro nacional está passando? Eles não
souberam me responder. Os bancos não estão passando por crise nenhuma,
gente!", disse.
Outra bandeira dessa campanha, segundo Juvandia,
deve ser o fim do fator previdenciário. "Também temos de ir pras ruas e
colocar como eixo de nossa luta o fim do fator previdenciário. E ser contra
essa história de idade mínima (para a aposentadoria). O brasileiro começa a
trabalhar muito cedo!", justificou.
Os
20 anos da CCT
Aparecido Roveroni, representante da Federação dos
Bancários de São Paulo e Mato Grosso do Sul, destacou a importância da
Convenção Coletiva de Trabalho (CCT), que está completando 20 anos, e enfatizou
também que é preciso coragem para discutir e negociar a contratação
diferenciada dos correspondentes bancários e terceirizados. "Divergências
existem, porém é preciso superar pela via da unidade de ação".
'A
unidade se dá na ação concreta'
O presidente da Federação dos Bancários da Bahia e
Sergipe e representante da CTB, Emanuel Souza, também defendeu que "a
unidade nacional da categoria é essencial e a sua construção foi realizada
coletivamente por todos os estados brasileiros ao longo das décadas. Essa
construção se dá na ação concreta de cada dia. Precisamos refletir sobre nossa
luta, como fortalecer a greve, fortalecer a organização no local de trabalho e
lá combater o assédio moral que tem levado a categoria ao adoecimento mental".
'Bancos
têm dinheiro de sobra para atender reivindicações'O presidente da Federação dos Bancários do RJ e ES, Nilton Damião (o Niltinho) também manifestou a convicção de que "os bancos vão usar a crise internacional e a decisão do governo de reduzir os juros como justificativas para não atender nossas reivindicações, mas o aumento das tarifas e os lucros do setor financeiro derrubam a falácia dos banqueiros, que têm dinheiro de sobra para atender as reivindicações de nossa campanha salarial".
Também falaram antes da abertura da 14ª Conferência representantes da CSP-Conlutas, da CUT Pode Mais e dos Bancários em Primeiro Lugar (BPL).
Fonte: Contraf-CUT
Dieese mostra como rotatividade reduz média salarial dos bancários
Crédito: Leandro Taques - Contraf-CUT.
Apresentação
do estudo do Dieese sobre remuneração foi seguida de debate
Rede de Comunicação dos Bancários
Evando Peixoto e Fernanda Moraes
Evando Peixoto e Fernanda Moraes
A mobilização nacional e unificada dos bancários garantiu 13,93% de aumento
real nos salários nos últimos oito anos. A média salarial da categoria, no
entanto, não reflete essa realidade: cresceu apenas 3,6% nesse período,
principalmente em função da rotatividade no sistema financeiro, utilizada pelas
empresas para reduzir a folha de pagamentos. Os bancos trocam profissionais com
salários mais altos por novos empregados com remuneração mais baixa.
Em 2004, o bancário recebia, em média, R$ 4.279. O valor subiu para R$ 4.435 em 2011 - crescimento de 3,6%. No mesmo período, a lucratividade dos maiores bancos saltou de R$ 23,32 bilhões para R$ 53,42 bilhões - aumento de 230,43%.
A demonstração do aprisionamento do ganho dos bancários face à exorbitância do faturamento dos banqueiros foi feita pela economista do Dieese Catia Uehara, na tarde desta sexta-feira, em painel de debates da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, evento que prossegue até domingo 22, em Curitiba (PR).
Conforme ressaltou Catia Uehara, a remuneração certamente será o "fio condutor" das campanhas salariais de diversas categorias no segundo semestre deste ano, especialmente na campanha nacional dos bancários.
A economista destacou o fato de a renda média dos bancários não conseguir acompanhar sequer o crescimento da massa salarial e da geração de empregos no setor. O número de postos de trabalho saltou de 393.140 mil em 2001, para 506.699 em 2011, o que representa aumento de 28% de novos postos. No entanto, a questão da rotatividade é o grande vilão para a categoria. "A diferença do salário pago entre o admitido e o desligado é, em média, 38% inferior. Esse tem sido o mecanismo usado pelos banqueiros para atenuar o impacto das negociações coletivas", ressaltou Catia.
Catia destacou os avanços na regra da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com dados demonstrativos do crescimento do peso da remuneração variável na renda do bancário. A representatividade da remuneração variável na remuneração total do bancário subiu de 5,4% em 1995, para 14,5% em 2011. No mesmo período, a remuneração de renda fixa passou de 67,7% para 62% da renda total. Quanto à renda fixa indireta os percentuais passaram de 26,9% para 23%.
Em 2004, o bancário recebia, em média, R$ 4.279. O valor subiu para R$ 4.435 em 2011 - crescimento de 3,6%. No mesmo período, a lucratividade dos maiores bancos saltou de R$ 23,32 bilhões para R$ 53,42 bilhões - aumento de 230,43%.
A demonstração do aprisionamento do ganho dos bancários face à exorbitância do faturamento dos banqueiros foi feita pela economista do Dieese Catia Uehara, na tarde desta sexta-feira, em painel de debates da 14ª Conferência Nacional dos Bancários, evento que prossegue até domingo 22, em Curitiba (PR).
Conforme ressaltou Catia Uehara, a remuneração certamente será o "fio condutor" das campanhas salariais de diversas categorias no segundo semestre deste ano, especialmente na campanha nacional dos bancários.
A economista destacou o fato de a renda média dos bancários não conseguir acompanhar sequer o crescimento da massa salarial e da geração de empregos no setor. O número de postos de trabalho saltou de 393.140 mil em 2001, para 506.699 em 2011, o que representa aumento de 28% de novos postos. No entanto, a questão da rotatividade é o grande vilão para a categoria. "A diferença do salário pago entre o admitido e o desligado é, em média, 38% inferior. Esse tem sido o mecanismo usado pelos banqueiros para atenuar o impacto das negociações coletivas", ressaltou Catia.
Catia destacou os avanços na regra da Participação nos Lucros e Resultados (PLR) com dados demonstrativos do crescimento do peso da remuneração variável na renda do bancário. A representatividade da remuneração variável na remuneração total do bancário subiu de 5,4% em 1995, para 14,5% em 2011. No mesmo período, a remuneração de renda fixa passou de 67,7% para 62% da renda total. Quanto à renda fixa indireta os percentuais passaram de 26,9% para 23%.
quinta-feira, 19 de julho de 2012
Protesto
em Recife cobra função social do BNB e denuncia corrupção
Os funcionários do
BNB em Pernambuco participaram nesta quarta-feira, dia 18, de um ato em frente
ao centro administrativo do banco, na Conde da Boa Vista, em Recife. A
atividade foi parte do Dia Nacional de Protesto em Defesa do BNB e contra a
Corrupção.
Em todo o país, os bancários organizaram manifestações para denunciar as irregularidades cometidas pela administração, cobrar mudanças e exigir o cumprimento da função social do banco, na passagem de seu 60º aniversário.
Em Pernambuco, os trabalhadores do centro administrativo pararam durante uma hora. Com bolo de bacia, velinha e "parabéns pra você", o Sindicato lembrou a passagem dos 60 anos do banco, nesta quinta, 19.
"Queremos um banco público, que sirva à população - sobretudo de baixa renda; que ajude a desenvolver o Nordeste, dando crédito e condições para que os nordestinos sejam incluídos e o banco cumpra sua função social", afirma a presidenta da Sindicato, Jaqueline Mello.
Ao mesmo tempo, os bancários exigiram a apuração das várias denúncias que envolvem o BNB e o afastamento imediato dos quatros diretores da gestão Roberto Smith que ainda permanecem ocupando cargos na direção do banco.
"Recentemente, a empresa distribuiu entre os funcionários um livro de ética. Mas os próprios administradores, do alto escalão, não estão cumprindo o que apregoam", denuncia o funcionário Zanone Correia.
Escândalo
As denúncias envolvem operações fraudulentas no âmbito do mercado de capitais e com empresas dos ramos frigorífico e de energia em recuperação judicial. Empréstimos pré-aprovados, através de esquema de escritórios de elaboração de projetos, questionamentos sobre concursos para admissão de novos funcionários e a perda de milhões de reais em ações judiciais para terceirizados do Instituto Nordeste Cidadania são outras irregularidades que precisam ser apuradas.
O funcionário Fernando Batata, diretor do Sindicato, ressalta a importância dos funcionários se unirem. "As atividades não vão parar por aqui. Amanhã (quinta-feira), dia do aniversário do BNB, vestiremos preto para mostrar nossa indignação", diz.
Opinião corroborada pela bancária Eliana Rangel, que afirma: "Se há coisas que estão prejudicando as pessoas e a sociedade, elas precisam vir à tona. E cabe a nós, funcionários, denunciar a cobrar mudanças".
Fonte: Fabiana Coelho - Seec PE
Crédito: Seec PE
Em todo o país, os bancários organizaram manifestações para denunciar as irregularidades cometidas pela administração, cobrar mudanças e exigir o cumprimento da função social do banco, na passagem de seu 60º aniversário.
Em Pernambuco, os trabalhadores do centro administrativo pararam durante uma hora. Com bolo de bacia, velinha e "parabéns pra você", o Sindicato lembrou a passagem dos 60 anos do banco, nesta quinta, 19.
"Queremos um banco público, que sirva à população - sobretudo de baixa renda; que ajude a desenvolver o Nordeste, dando crédito e condições para que os nordestinos sejam incluídos e o banco cumpra sua função social", afirma a presidenta da Sindicato, Jaqueline Mello.
Ao mesmo tempo, os bancários exigiram a apuração das várias denúncias que envolvem o BNB e o afastamento imediato dos quatros diretores da gestão Roberto Smith que ainda permanecem ocupando cargos na direção do banco.
"Recentemente, a empresa distribuiu entre os funcionários um livro de ética. Mas os próprios administradores, do alto escalão, não estão cumprindo o que apregoam", denuncia o funcionário Zanone Correia.
Escândalo
As denúncias envolvem operações fraudulentas no âmbito do mercado de capitais e com empresas dos ramos frigorífico e de energia em recuperação judicial. Empréstimos pré-aprovados, através de esquema de escritórios de elaboração de projetos, questionamentos sobre concursos para admissão de novos funcionários e a perda de milhões de reais em ações judiciais para terceirizados do Instituto Nordeste Cidadania são outras irregularidades que precisam ser apuradas.
O funcionário Fernando Batata, diretor do Sindicato, ressalta a importância dos funcionários se unirem. "As atividades não vão parar por aqui. Amanhã (quinta-feira), dia do aniversário do BNB, vestiremos preto para mostrar nossa indignação", diz.
Opinião corroborada pela bancária Eliana Rangel, que afirma: "Se há coisas que estão prejudicando as pessoas e a sociedade, elas precisam vir à tona. E cabe a nós, funcionários, denunciar a cobrar mudanças".
Fonte: Fabiana Coelho - Seec PE
CUT exige negociações na marcha dos servidores públicos, em Brasília
Crédito: Augusto Coelho
Novo presidente da CUT, durante mobilização dos servidores
públicos
Mais de 20 mil servidores públicos federais realizaram na manhã desta quarta-feira (18) uma marcha pela Esplanada dos Ministérios para exigir abertura de negociações. Eles querem discutir imediatamente as três principais reivindicações da categoria: reajuste salarial, implantação de um plano de carreiras e melhores condições de trabalho.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, o coordenador nacional do CSP Consultas, José Maria, e o presidente da CTB, Wagner Gomes, além de dirigentes da CUT, como Pedro Armengol, secretário adjunto da Secretaria de Relações de Trabalho da CUT, e Rodrigo Brito, presidente da CUT-DF, reforçaram a marcha dos servidores.
Vagner ressaltou a importância da unidade da luta dos servidores públicos federais, que contam com a participação de três centrais sindicais. Para ele, isso fortalece ainda mais o movimento.
"A unidade na luta é comum a todas as entidades comprometidas", disse Vagner, que mandou um recado ao governo: "É inconcebível que depois de 30 dias de greve o governo não tenha feito uma proposta para os servidores públicos federais. A greve é um instrumento legítimo de luta e o governo tem de receber o trabalhador para negociar. Queremos propostas para todos os setores e não apenas para os professores porque, senão, a greve continua, continua e continua".
De cima do caminhão de som, ao lado do Ministério do Planejamento, o dirigente da CUT também mandou um recado para a ministra Miriam Belchior: "Companheira Míriam, você precisa receber o comando de greve e negociar".
Vagner argumentou que servidor público valorizado garante um serviço público de qualidade tão importante para o desenvolvimento do Brasil com justiça social e distribuição de renda.
O outro recado será dado nesta quinta-feira, dia 19, na audiência com Gilberto Carvalho (da secretaria-geral da Presidência da República). Vagner disse aos servidores que vai pedir ao ministro que intervenha para que o governo apresente uma proposta e respeite os trabalhadores.
"Não vamos arrefecer, nosso papel é defender os trabalhadores", concluiu o presidente da CUT.
Negocia, Dilma!
Com palavras de ordem como "Negocia, Dilma!" - slogan da marcha - e, "Dilma, se estamos nas ruas, a culpa é sua", servidores de todos os estados brasileiros saíram da Catedral de Brasília, passaram pelo Congresso Nacional e pelo Palácio do Planalto e pararam ao lado do Ministério do Planejamento, onde a categoria pretende ficar acampada até que a ministra Miriam Belchior atenda ao grupo que coordena a greve.
Mais de 20 mil servidores públicos federais realizaram na manhã desta quarta-feira (18) uma marcha pela Esplanada dos Ministérios para exigir abertura de negociações. Eles querem discutir imediatamente as três principais reivindicações da categoria: reajuste salarial, implantação de um plano de carreiras e melhores condições de trabalho.
O presidente da CUT, Vagner Freitas, o coordenador nacional do CSP Consultas, José Maria, e o presidente da CTB, Wagner Gomes, além de dirigentes da CUT, como Pedro Armengol, secretário adjunto da Secretaria de Relações de Trabalho da CUT, e Rodrigo Brito, presidente da CUT-DF, reforçaram a marcha dos servidores.
Vagner ressaltou a importância da unidade da luta dos servidores públicos federais, que contam com a participação de três centrais sindicais. Para ele, isso fortalece ainda mais o movimento.
"A unidade na luta é comum a todas as entidades comprometidas", disse Vagner, que mandou um recado ao governo: "É inconcebível que depois de 30 dias de greve o governo não tenha feito uma proposta para os servidores públicos federais. A greve é um instrumento legítimo de luta e o governo tem de receber o trabalhador para negociar. Queremos propostas para todos os setores e não apenas para os professores porque, senão, a greve continua, continua e continua".
De cima do caminhão de som, ao lado do Ministério do Planejamento, o dirigente da CUT também mandou um recado para a ministra Miriam Belchior: "Companheira Míriam, você precisa receber o comando de greve e negociar".
Vagner argumentou que servidor público valorizado garante um serviço público de qualidade tão importante para o desenvolvimento do Brasil com justiça social e distribuição de renda.
O outro recado será dado nesta quinta-feira, dia 19, na audiência com Gilberto Carvalho (da secretaria-geral da Presidência da República). Vagner disse aos servidores que vai pedir ao ministro que intervenha para que o governo apresente uma proposta e respeite os trabalhadores.
"Não vamos arrefecer, nosso papel é defender os trabalhadores", concluiu o presidente da CUT.
Negocia, Dilma!
Com palavras de ordem como "Negocia, Dilma!" - slogan da marcha - e, "Dilma, se estamos nas ruas, a culpa é sua", servidores de todos os estados brasileiros saíram da Catedral de Brasília, passaram pelo Congresso Nacional e pelo Palácio do Planalto e pararam ao lado do Ministério do Planejamento, onde a categoria pretende ficar acampada até que a ministra Miriam Belchior atenda ao grupo que coordena a greve.
Marize Muniz - CUT
TRT-RN mantém condenação de R$ 1 milhão ao
Carrefour por danos morais
Por Renato Rostás | Valor
SÃO PAULO - O Tribunal Regional
do Trabalho (TRT) do Rio Grande do Norte manteve hoje a condenação do Carrefour
ao pagamento de R$ 1 milhão por dano moral coletivo em ações trabalhistas, além
de R$ 450 mil adicionais por descumprimento de decisão judicial.A desembargadora Maria do Perpétuo Socorro decidiu manter a decisão anterior, de primeira instância, que condenava a rede de supermercados por conduta irregular. A varejista é acusada de não conceder repouso a seus empregados após seis dias de trabalho consecutivo, como previsto em lei.
Além do valor referente ao dano moral, a multa a ser paga pela
empresa diz respeito ao atraso no informe a seus funcionários da primeira
instância do julgamento. A obrigação da companhia era ter alertado seus
empregados em 30 de janeiro, o que só ocorreu em 9 de fevereiro.
“Se nem mesmo o estabelecimento da multa no valor de R$ 50 mil por
dia de descumprimento persuadiu o sensibilizou o Carrefour”, explica Cisto
Tiago de Medeiros, procurador regional do Trabalho, “faz-se absolutamente
contraditória a pretensão da empresa de ser excluída a multa”.
Procurado pelo Valor para
comentar a decisão, nenhum porta-voz do Carrefour pode ser encontrado.
terça-feira, 17 de julho de 2012
Relatório do Congresso dos EUA denuncia lavagem de dinheiro no HSBC
O banco britânico HSBC colocou em risco o sistema financeiro americano ao se
expor a possíveis atividades de lavagem de dinheiro vinculado ao tráfico de
drogas ou ao financiamento do terrorismo, indicou nesta segunda-feira um
relatório do Senado americano.
O relatório de uma comissão de investigação do Senado vinculada à Segurança interior destacou as "graves omissões" no sistema antilavagem da filial americana do HSBC, o HBUS, que não conseguiu - segundo os parlamentares - vigiar de forma eficaz as atividades suspeitas.
Desta forma, segundo os congressistas, o banco expôs o sistema financeiro americano a possíveis operações de lavagem de dinheiro da droga dos cartéis mexicanos. A filial mexicana transferiu, deste modo, cerca de 7 bilhões de dólares ao HBUS entre 2007 e 2008.
O HBUS também manteve relações financeiras com estabelecimentos bancários suspeitos de ter vínculos com supostas organizações terroristas. O informe de 330 páginas citou, deste modo, o banco saudita Al Rajhi Bank.
"Na era do terrorismo internacional, da violência vinculada à droga em nossas ruas e em nossas fronteiras, do crime organizado, deter o fluxo de dinheiro que apoia estes horrores é uma prioridade para a segurança nacional", escreveu em um comunicado o senador democrata Carl Levin, que preside a comissão.
Fonte: Agência de Notícias AFP
O relatório de uma comissão de investigação do Senado vinculada à Segurança interior destacou as "graves omissões" no sistema antilavagem da filial americana do HSBC, o HBUS, que não conseguiu - segundo os parlamentares - vigiar de forma eficaz as atividades suspeitas.
Desta forma, segundo os congressistas, o banco expôs o sistema financeiro americano a possíveis operações de lavagem de dinheiro da droga dos cartéis mexicanos. A filial mexicana transferiu, deste modo, cerca de 7 bilhões de dólares ao HBUS entre 2007 e 2008.
O HBUS também manteve relações financeiras com estabelecimentos bancários suspeitos de ter vínculos com supostas organizações terroristas. O informe de 330 páginas citou, deste modo, o banco saudita Al Rajhi Bank.
"Na era do terrorismo internacional, da violência vinculada à droga em nossas ruas e em nossas fronteiras, do crime organizado, deter o fluxo de dinheiro que apoia estes horrores é uma prioridade para a segurança nacional", escreveu em um comunicado o senador democrata Carl Levin, que preside a comissão.
Fonte: Agência de Notícias AFP
segunda-feira, 16 de julho de 2012
1ª Conferência dos bancários do Nordeste foi realizado em Fortaleza
Bancários
debatem propostas para o grande fórum da Campanha Nacional
A Fetrafi-NE promoveu neste fim de semana a 1ª Conferência dos bancários do Nordeste. O evento foi realizado no Ponta Mar Hotel (Av. Beira Mar, 2200 - Meireles), em Fortaleza. A diretoria do Sindicato do Rio Grande do Norte (Conlutas) ignora o evento regional, e não faz o debate com a categoria, ficando o RN sem enviar delegação para participar da Conferência.
A abertura da 1ª Conferência aconteceu nesta sexta-feira, dia 13, com uma análise de conjuntura. Participaram 120 delegados eleitos e 12 observadores, todos oriundos dos estados nordestinos. O evento foi até domingo, dia 15.
Os sindicatos do Nordeste já elegeram o total de 120 delegados e delegadas, além de 12 observadores, que representaram a categoria para definir as propostas dos nordestinos para a 14ª Conferência Nacional dos Bancários, que acontece entre os dias 20 e 22, em Curitiba.
Na plenária final, ocorrida na manhã do domingo, os bancários do Nordeste aprovaram 5% de aumento real; PLR de três salários + verbas fixas de natureza salarial; contratação da remuneração total do trabalhador; piso salarial equivalente ao salário mínimo ideal calculado pelo Dieese (em julho no valor de R$ 2.416,38); melhores condições de trabalho, fim das metas abusivas, combate ao assedio moral; fim da terceirização, mais segurança para trabalhadores e clientes, entre outros pontos.
As discussões foram realizadas em grupos, no sábado, quando os bancários se dividiram por temas: Emprego; Remuneração; Saúde, Condições de Trabalho e Segurança Bancária e Sistema Financeiro.
A Fetrafi-NE promoveu neste fim de semana a 1ª Conferência dos bancários do Nordeste. O evento foi realizado no Ponta Mar Hotel (Av. Beira Mar, 2200 - Meireles), em Fortaleza. A diretoria do Sindicato do Rio Grande do Norte (Conlutas) ignora o evento regional, e não faz o debate com a categoria, ficando o RN sem enviar delegação para participar da Conferência.
A abertura da 1ª Conferência aconteceu nesta sexta-feira, dia 13, com uma análise de conjuntura. Participaram 120 delegados eleitos e 12 observadores, todos oriundos dos estados nordestinos. O evento foi até domingo, dia 15.
Os sindicatos do Nordeste já elegeram o total de 120 delegados e delegadas, além de 12 observadores, que representaram a categoria para definir as propostas dos nordestinos para a 14ª Conferência Nacional dos Bancários, que acontece entre os dias 20 e 22, em Curitiba.
Na plenária final, ocorrida na manhã do domingo, os bancários do Nordeste aprovaram 5% de aumento real; PLR de três salários + verbas fixas de natureza salarial; contratação da remuneração total do trabalhador; piso salarial equivalente ao salário mínimo ideal calculado pelo Dieese (em julho no valor de R$ 2.416,38); melhores condições de trabalho, fim das metas abusivas, combate ao assedio moral; fim da terceirização, mais segurança para trabalhadores e clientes, entre outros pontos.
As discussões foram realizadas em grupos, no sábado, quando os bancários se dividiram por temas: Emprego; Remuneração; Saúde, Condições de Trabalho e Segurança Bancária e Sistema Financeiro.
O
presidente da Fetrafi/NE e do Sindicato dos Bancários do Ceará, Carlos Eduardo
Bezerra, disse que esses fóruns democráticos de discussão são importantes até
como forma de fortalecer a mobilização da categoria. "Os bancos não têm do
que reclamar, pois seus lucros são cada vez mais crescentes. Vamos apostar no
diálogo, mas, se os banqueiros não valorizarem o debate, nós teremos que nos
mostrar unidos e mobilizados para combater a intransigência dos banqueiros",
avisa.
"Os bancos brasileiros estão tentando transferir parte da conta da crise financeira da Europa para tentar refrear ou diminuir a nossa contratação de direitos. Os bancários sabem disso e a nossa agenda precisa ser de defender a contratação nacional da categoria, defender a estratégia de unidade nacional dos bancários - todos os bancários juntos, todos os bancários pressionando o sistema financeiro para mostrar que o nosso trabalho está sendo feito com unidade", apontou
Confira as principais propostas aprovadas:
"Os bancos brasileiros estão tentando transferir parte da conta da crise financeira da Europa para tentar refrear ou diminuir a nossa contratação de direitos. Os bancários sabem disso e a nossa agenda precisa ser de defender a contratação nacional da categoria, defender a estratégia de unidade nacional dos bancários - todos os bancários juntos, todos os bancários pressionando o sistema financeiro para mostrar que o nosso trabalho está sendo feito com unidade", apontou
Confira as principais propostas aprovadas:
EMPREGO
- Garantia contra dispensa imotivada;
- Combate à terceirização.
REMUNERAÇÃO
- Aumento real de 5%;
- Piso do Diesse (R$ 2.416,38, valor de julho);
- Contratação da remuneração total;
- PLR de três salários base mais verbas fixas de natureza salarial.
SAÚDE, CONDIÇÕES DE TRABALHO E SEGURANÇA
- Fim das metas abusivas;
- Combate ao assédio moral;
- Assistência às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões;
- Equipamentos e medidas contra assaltos, sequestros e extorsões;
- Proibição de transporte de numerário por bancários.
SISTEMA FINANCEIRO
- Previdência complementar para todos;
- Isonomia de tratamento;
- Promoção da igualdade de oportunidade para todos e todas.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Ceará e Fetrafi-NE
- Garantia contra dispensa imotivada;
- Combate à terceirização.
REMUNERAÇÃO
- Aumento real de 5%;
- Piso do Diesse (R$ 2.416,38, valor de julho);
- Contratação da remuneração total;
- PLR de três salários base mais verbas fixas de natureza salarial.
SAÚDE, CONDIÇÕES DE TRABALHO E SEGURANÇA
- Fim das metas abusivas;
- Combate ao assédio moral;
- Assistência às vítimas de assaltos, sequestros e extorsões;
- Equipamentos e medidas contra assaltos, sequestros e extorsões;
- Proibição de transporte de numerário por bancários.
SISTEMA FINANCEIRO
- Previdência complementar para todos;
- Isonomia de tratamento;
- Promoção da igualdade de oportunidade para todos e todas.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Ceará e Fetrafi-NE
Bancários organizam dia nacional em defesa do BNB e contra a corrupção
A Contraf-CUT, a Fetrafi-NE e os
sindicatos dos bancários do Nordeste promovem nesta quarta-feira (18) um dia
nacional em defesa do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) e contra contra a
corrupção. Haverá protestos e manifestações dos trabalhadores. Os atos marcarão
o transcurso do 60º aniversário de criação do BNB.Haverá uma manifestação, às 13h, na Praça Jader Colares, sede administrativa do BNB, no Passaré, em Fortaleza. O Sindicato dos Bancários do Ceará reivindica a substituição imediata dos quatros diretores da gestão Roberto Smith que ainda permanecem ocupando cargos na direção do banco.
Os Sindicato distribuirão nota denunciando as manobras políticas feitas para manter os quatros diretores e acobertar irregularidades denunciadas.
Mais denúncias
Não param de chegar ao Sindicato do Ceará denúncias sobre novas práticas de corrupção no BNB, envolvendo atuais dirigentes. O Sindicato encaminhará tais acusações aos órgãos de fiscalização e cobrará a apuração.
As denúncias envolvem operações fraudulentas no âmbito do mercado de capitais e com empresas dos ramos frigorífico e de energia (Grupo CELPA) em recuperação judicial.
Empréstimos pré-aprovados, através de esquema de escritórios de elaboração de projetos, questionamentos sobre concursos para admissão de novos funcionários e a perda de milhões de reais em ações judiciais para terceirizados do Instituto Nordeste Cidadania, são outras irregularidades para as quais o Sindicato exige apuração, não sem antes afastar os suspeitos que permanecem dirigindo os destinos do BNB.
Bolo de rolo com vela de 60 anos será distribuído durante o protesto, simbolizando, por um lado, a enrolação do governo na condução do assunto e, por outro lado, buscando com todas as forças resgatar a auto-estima dos funcionários no transcurso do aniversário da instituição.
Fonte: Contraf-CUT com Seeb Ceará
Freitas é o primeiro bancário eleito presidente nacional da CUT
Crédito:
CUT
"Para nós bancários é uma satisfação que todas as categorias e sindicatos da CUT tenham nos dado a honra de presidir essa Central tão fantástica", declarou Vagner, que é funcionário do Bradesco e foi presidente da Contraf-CUT (2006-2009) e da ex-Confederação Nacional dos Bancários - CNB-CUT (2003-2006).
Comemoração
O atual presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, comemorou a eleição de
Vagner. "Estamos muito orgulhosos e contentes em poder contribuir com um
bancário que a partir de agora passa a ser o principal dirigente das lutas da
classe trabalhadora", destacou.
"Vagner terá um papel muito importante para todos os trabalhadores na construção de políticas públicas que tragam melhores condições de vida para todas as categorias e no rumo de um país mais justo, humano e solidário", salientou Cordeiro.
O atual presidente da CUT, Artur Henrique, elogiou a escolha de Vagner. "A CUT está para completar 30 anos e hoje cumpre o seu papel ao colocar na presidência um bancário, categoria tão importante na construção de nossa Central".
Desde 1983, passaram pela presidência da CUT o metalúrgico Jair Meneguelli (1986 a 1993); o também metalúrgico Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (1994 a 1999); o professor João Felício (2000-2003/2005-2006); o metalúrgico Luiz Marinho (2003-2005); e o eletricitário Artur Henrique (2006-2012).
Do banco à presidência da CUT
Vagner iniciou a sua carreira como bancário em 1987, quando foi contratado pelo Bradesco para trabalhar como caixa em São Paulo. "Logo que entrei no banco me filiei ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que foi a minha escola. Foi a formação que moldou e traçou a minha personalidade. Foi lá que aprendi conceitos básicos como democracia, solidariedade e respeito pelo coletivo", recordou.
Em 1991, Vagner entrou para a direção do Sindicato, como diretor da regional leste, que ficava no bairro da Mooca na época. Segundo ele, foi onde colocou em prática, na base, o primeiro conceito que aprendeu no movimento sindical.
"Quando cheguei, Augusto Campos, ex-presidente do Sindicato, disse uma coisa que jamais vou esquecer: 'Você não veio aqui cuidar só da categoria bancária. Vocês que estão chegando como diretores no Sindicato precisam saber que são dirigentes de classe, da classe trabalhadora. O Sindicato também é um instrumento de transformação da sociedade'".
Após a formação que adquiriu por mais de dez anos como diretor do Sindicato e a passagem pela Federação dos Bancários do Estado de São Paulo (Fetec/CUT-SP), chegou à presidência da Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT), em 2003.
Com a fundação da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vagner foi eleito presidente no 1º Congresso, em 2006, ficando no cargo até o final do mandato, em 2009, ano em que passou a exercer a direção executiva da CUT como secretário de Administração e Finanças.
Vagner também desempenhou importante papel na organização internacional dos bancários. Foi presidente da UNI Américas Finanças, cargo que ocupou até 2010, quando passou a função para o atual presidente da Contraf-CUT.
Assim, Vagner torna-se o primeiro bancário a assumir a presidência nacional da CUT, a maior central sindical do Brasil e da América Latina.
"Vagner terá um papel muito importante para todos os trabalhadores na construção de políticas públicas que tragam melhores condições de vida para todas as categorias e no rumo de um país mais justo, humano e solidário", salientou Cordeiro.
O atual presidente da CUT, Artur Henrique, elogiou a escolha de Vagner. "A CUT está para completar 30 anos e hoje cumpre o seu papel ao colocar na presidência um bancário, categoria tão importante na construção de nossa Central".
Desde 1983, passaram pela presidência da CUT o metalúrgico Jair Meneguelli (1986 a 1993); o também metalúrgico Vicente Paulo da Silva, o Vicentinho (1994 a 1999); o professor João Felício (2000-2003/2005-2006); o metalúrgico Luiz Marinho (2003-2005); e o eletricitário Artur Henrique (2006-2012).
Do banco à presidência da CUT
Vagner iniciou a sua carreira como bancário em 1987, quando foi contratado pelo Bradesco para trabalhar como caixa em São Paulo. "Logo que entrei no banco me filiei ao Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região, que foi a minha escola. Foi a formação que moldou e traçou a minha personalidade. Foi lá que aprendi conceitos básicos como democracia, solidariedade e respeito pelo coletivo", recordou.
Em 1991, Vagner entrou para a direção do Sindicato, como diretor da regional leste, que ficava no bairro da Mooca na época. Segundo ele, foi onde colocou em prática, na base, o primeiro conceito que aprendeu no movimento sindical.
"Quando cheguei, Augusto Campos, ex-presidente do Sindicato, disse uma coisa que jamais vou esquecer: 'Você não veio aqui cuidar só da categoria bancária. Vocês que estão chegando como diretores no Sindicato precisam saber que são dirigentes de classe, da classe trabalhadora. O Sindicato também é um instrumento de transformação da sociedade'".
Após a formação que adquiriu por mais de dez anos como diretor do Sindicato e a passagem pela Federação dos Bancários do Estado de São Paulo (Fetec/CUT-SP), chegou à presidência da Confederação Nacional dos Bancários (CNB-CUT), em 2003.
Com a fundação da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Ramo Financeiro (Contraf-CUT), Vagner foi eleito presidente no 1º Congresso, em 2006, ficando no cargo até o final do mandato, em 2009, ano em que passou a exercer a direção executiva da CUT como secretário de Administração e Finanças.
Vagner também desempenhou importante papel na organização internacional dos bancários. Foi presidente da UNI Américas Finanças, cargo que ocupou até 2010, quando passou a função para o atual presidente da Contraf-CUT.
Assim, Vagner torna-se o primeiro bancário a assumir a presidência nacional da CUT, a maior central sindical do Brasil e da América Latina.
Contraf-CUT retoma mesas temáticas com a Fenaban a partir do dia 24
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam a partir do próximo dia 24 as reuniões de três mesas temáticas com a Fenaban, em São Paulo. Haverá debates sobre saúde do trabalhador, segurança bancária e igualdade de oportunidades.
A realização de encontros trimestrais das mesas temáticas foi uma das conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2011 e está prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) assinada entre as entidades sindicais e a Fenaban.
"Trata-se de um importante espaço de debates sobre temas específicos que focam questões fundamentais para a melhoria do emprego e das condições de trabalho, bem como do combate às discriminações nos bancos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Ele lembra que várias discussões nas mesas temáticas, junto com a força da mobilização dos bancários, já resultaram em novas cláusulas na convenção coletiva. "Esperamos aprofundar os debates e abrir caminhos para construir avanços e novas conqu econômicas e sociais para os trabalhadores", projeta o dirigente sindical.
Veja o calendário das reuniões:
- 24 de julho: Saúde do Trabalhador
- 30 de julho: Segurança Bancária
- 31 de julho: Igualdade de Oportunidades
Antes dos encontros com a Fenaban, que ocorrerão todos às 15 horas, a Contraf-CUT promoverá reuniões preparatórias para organizar as discussões, conforme convocações que ainda serão enviadas para as federações e os sindicatos.
Fonte: Contraf-CUT
A Contraf-CUT, federações e sindicatos retomam a partir do próximo dia 24 as reuniões de três mesas temáticas com a Fenaban, em São Paulo. Haverá debates sobre saúde do trabalhador, segurança bancária e igualdade de oportunidades.
A realização de encontros trimestrais das mesas temáticas foi uma das conquistas da Campanha Nacional dos Bancários de 2011 e está prevista na Convenção Coletiva de Trabalho (CCT) assinada entre as entidades sindicais e a Fenaban.
"Trata-se de um importante espaço de debates sobre temas específicos que focam questões fundamentais para a melhoria do emprego e das condições de trabalho, bem como do combate às discriminações nos bancos", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
Ele lembra que várias discussões nas mesas temáticas, junto com a força da mobilização dos bancários, já resultaram em novas cláusulas na convenção coletiva. "Esperamos aprofundar os debates e abrir caminhos para construir avanços e novas conqu econômicas e sociais para os trabalhadores", projeta o dirigente sindical.
Veja o calendário das reuniões:
- 24 de julho: Saúde do Trabalhador
- 30 de julho: Segurança Bancária
- 31 de julho: Igualdade de Oportunidades
Antes dos encontros com a Fenaban, que ocorrerão todos às 15 horas, a Contraf-CUT promoverá reuniões preparatórias para organizar as discussões, conforme convocações que ainda serão enviadas para as federações e os sindicatos.
Fonte: Contraf-CUT
Queda da Selic ajuda, mas precisa chegar aos clientes e à sociedade
Crédito ContrafCUT
Crédito ContrafCUT
A Contraf-CUT
avaliou positivamente o corte de mais 0,5% na taxa básica de juros, conforme
decisão do Copom na quarta-feira (11), continuando a trajetória descendente
da Selic, que atingiu o menor patamar da sua história (8% ao ano).
"Mas é preciso ousar e reduzir ainda mais a Selic, buscando aproximá-la dos níveis internacionais, bem como é fundamental pressionar os bancos públicos e privados a baixar de verdade as altas taxas de juros, o spread e as tarifas, a fim de estimular a economia para alavancar o crescimento e fomentar o desenvolvimento", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
"Juros mais baixos são essenciais para ampliar o crédito, incentivar a produção e o consumo e levantar as projeções do PIB, como forma de gerar mais empregos, distribuir renda, combater a miséria e garantir inclusão social", salienta o dirigente sindical. "A redução dos juros é também o melhor remédio para enfrentar o endividamento e a inadimplência e proteger a economia", destaca.
O sindicalista cobra a responsabilidade social dos bancos. "O que vimos até agora é que todos os grandes bancos, apesar da queda da Selic e da pressão do governo, anunciaram pequenas reduções de juros, atingindo somente em determinadas linhas de crédito, algumas parecendo meramente perfumaria, fazendo com que a maioria dos clientes siga pagando como antes os mais altos juros e spreads do mundo. O pior é que alguns bancos aproveitaram esse cenário para aumentar ainda mais as tarifas cobradas dos clientes, sob a alegação de compensar a queda dos juros", critica o dirigente sindical.
"Os bancos estão travando a redução de juros nas modalidades mais utilizadas pelos clientes, como o cheque especial e o cartão de crédito, pois estão focados somente no lucro fácil de curto prazo, deixando de lado a oportunidade de ganhar no volume do crédito e expandir a rede de agências e postos de serviços para incluir milhões de brasileiros que continuam sem conta corrente e sem atendimento decente, com bancários, vigilantes e sigilo protegido", propõe Cordeiro.
O presidente da Contraf-CUT reitera também que continua faltando transparência por parte dos bancos. "As reduções de juros, que ocorrem em apenas algumas linhas de crédito, até com pacotes de tarifas e várias condicionantes impostas, excluem a grande maioria dos clientes. Além disso, cada instituição financeira usa nomenclaturas diferentes para seus produtos e serviços, dificultando comparações e a competição. Ou seja, os bancos estão enganando a população, que ainda não sentiu no bolso a redução da Selic", alerta.
Fonte: Contraf-CUT
"Mas é preciso ousar e reduzir ainda mais a Selic, buscando aproximá-la dos níveis internacionais, bem como é fundamental pressionar os bancos públicos e privados a baixar de verdade as altas taxas de juros, o spread e as tarifas, a fim de estimular a economia para alavancar o crescimento e fomentar o desenvolvimento", afirma Carlos Cordeiro, presidente da Contraf-CUT.
"Juros mais baixos são essenciais para ampliar o crédito, incentivar a produção e o consumo e levantar as projeções do PIB, como forma de gerar mais empregos, distribuir renda, combater a miséria e garantir inclusão social", salienta o dirigente sindical. "A redução dos juros é também o melhor remédio para enfrentar o endividamento e a inadimplência e proteger a economia", destaca.
O sindicalista cobra a responsabilidade social dos bancos. "O que vimos até agora é que todos os grandes bancos, apesar da queda da Selic e da pressão do governo, anunciaram pequenas reduções de juros, atingindo somente em determinadas linhas de crédito, algumas parecendo meramente perfumaria, fazendo com que a maioria dos clientes siga pagando como antes os mais altos juros e spreads do mundo. O pior é que alguns bancos aproveitaram esse cenário para aumentar ainda mais as tarifas cobradas dos clientes, sob a alegação de compensar a queda dos juros", critica o dirigente sindical.
"Os bancos estão travando a redução de juros nas modalidades mais utilizadas pelos clientes, como o cheque especial e o cartão de crédito, pois estão focados somente no lucro fácil de curto prazo, deixando de lado a oportunidade de ganhar no volume do crédito e expandir a rede de agências e postos de serviços para incluir milhões de brasileiros que continuam sem conta corrente e sem atendimento decente, com bancários, vigilantes e sigilo protegido", propõe Cordeiro.
O presidente da Contraf-CUT reitera também que continua faltando transparência por parte dos bancos. "As reduções de juros, que ocorrem em apenas algumas linhas de crédito, até com pacotes de tarifas e várias condicionantes impostas, excluem a grande maioria dos clientes. Além disso, cada instituição financeira usa nomenclaturas diferentes para seus produtos e serviços, dificultando comparações e a competição. Ou seja, os bancos estão enganando a população, que ainda não sentiu no bolso a redução da Selic", alerta.
Fonte: Contraf-CUT
11º CONCUT é oportunidade para reafirmar luta
contra a concessão/privatização dos aeroportos brasileiros
Presidente
da Fentac/CUT diz que trabalhadores manterão processo permanente de mobilização
contra a entrega do patrimônio público
Escrito por: William Pedreira
Presidente
da Fentac/CUT diz que trabalhadores manterão processo permanente de mobilização
contra a entrega do patrimônio público
Escrito por: William Pedreira
Desde que foi anunciada a proposta de concessão/privatização dos
aeroportos brasileiros, a CUT e suas entidades filiadas foram às ruas em
diversas mobilizações contra este assalto ao povo brasileiro fadado na entrega
do patrimônio público à iniciativa privada.
No esquema montado pelo governo, as empresas privadas ficam com
51% de participação nas sociedades, enquanto a Infraero com 49%. E pior: tudo
isso com investimento de fundos do BNDES, quando estes poderiam ser gerenciados
pela própria Infraero, que, no projeto atual, perderá o controle sobre a
atividade nos aeroportos do país.
Além da continuidade dos protestos contra a privatização dos
aeroportos, o presidente da Fentac/CUT (Federação Nacional dos Trabalhadores em
Aviação Civil), Celso klafke, informou as entidades estarão mobilizadas em
defesa da indústria nacional diante da crise nas empresas aéreas e acompanhando
o processo de fusão entre a TAM e a LAN, criando a maior companhia aérea
(LATAM) da América Latina e uma das dez maiores do mundo.
“Em toda a América Latina, trabalhadores e trabalhadoras da LAN e
da TAM estão se mobilizando para dialogar com a população sobre as implicações
da fusão das companhias, buscando garantir a manutenção dos empregos com
salários dignos e a qualidade dos serviços prestados", informou o
dirigente.
Juro alto trava desenvolvimento, aponta professor da PUC no 11º
Concut
Crédito: Seeb São Paulo
Crédito: Seeb São Paulo
De acordo com o professor, essa orientação na condução da macroeconomia favorece sobretudo o capital internacional e os banqueiros. "Toda sociedade sabe que o banqueiro é o grande concentrador de renda. A atividade financeira não pode ser um fim em si mesmo, senão apenas funcionará para enriquecer o sistema financeiro", destacou.
Para ele, hoje chegamos a um momento em que as relações econômicas e financeiras até então estabelecidas começaram a mudar de cenário, a exemplo das atuais medidas de redução da taxa de juros. "Voltamos ao problema que precisará ser definido pelo conflito social", alertou. Ou seja, para o professor, o caminho é complicado, pois haverá resistência daqueles que detêm hoje o poder do sistema. "Se os trabalhadores não forem à luta, os ricos vão deitar e rolar", definiu.
Segundo Carvalho, em muitos países o conflito social empurrou o processo de desenvolvimento econômico para frente, a exemplo do progresso tecnológico do passado. "A ânsia de exploração do trabalho pelos capitalistas levou ao investimento técnico, o que de início produziu o desemprego, mas depois proporcionou a luta pela criação de novos postos de trabalho e pelas. Essa luta também levou à criação das leis trabalhistas, de um Estado forte e garantias antes inexistentes", explicou.
Para o economista, a coalizão de interesses entre os diversos atores sociais - trabalhadores, governo, empresários - é o que possibilita em muitos momentos o avanço econômico. Mas alertou que se o governo atual não exigir e pressionar essa coalizão não acontecerá de forma justa e equilibrada.
"Exemplo é a redução de IPI. É importante essas medidas do governo para ajudar a economia, principalmente em um período de crise. Só que o governo precisa exigir contrapartidas do empresariado, como a redução do juros, que é transferida para o consumidor", exemplificou.
Sistema financeiro
O desenvolvimento financeiro precisa anteceder o econômico, defendeu o professor ao explicar a necessidade de as unidades produtivas incorporarem a tecnologia e que para isso é preciso crédito. "Esse investimento é o que possibilitará no futuro o desenvolvimento econômico."
Entretanto, Carvalho alertou que o conceito não é exatamente o mesmo pregado pelo atual sistema financeiro internacional, que defende que não existe desenvolvimento sem endividamento, mas apenas do ponto de vista do consumo. "É a velha ideia de que quem não deve não tem." Segundo ele, esse conceito pode ocasionar a quebra, como a atual crise financeira provocada pelo excesso de crédito
Ex-executivo da France Télécom é indiciado após onda de suicídios
Didier Lombard, ex-chefe executivo da France Télécom, foi indiciado em 3 de julho pela Justiça francesa por assédio moral contra funcionários na investigação sobre a onda de suicídios dos empregados da operadora entre 2008 e 2009, informou seu advogado, Jean Veil. Lombard é acusado também de práticas controversas de gestão. Além dele, outros dois ex-executivos estão sendo investigados.
Entre 2008 e 2009, foram mais de 30 suicídios na empresa. Lombard, que deixou a companhia no início de 2010, vai enfrentar as investigações em liberdade, após pagar fiança de US$ 125 mil ( 100 mil).
Ao "Le Monde", Lombard escreveu uma carta dizendo que rejeita a ideia de que o seu plano de reestruturação para a companhia possa ter sido a causa das tragédias. Veil destacou que o executivo não tinha tido oportunidade de se explicar.
- O Sr. Didier Lombard está sendo acusado de assédio contra pessoas que ele nunca conheceu - disse Veil.
Sindicatos que representam os trabalhadores na França afirmaram que o executivo criou metas impossíveis de serem alcançadas e práticas severas de gestão.
Em fevereiro de 2010, um relatório dos inspetores de trabalho do governo francês apontou que a France Télécom tinha ignorado advertências dos médicos sobre a saúde mental dos funcionários.
Havia, segundo fontes que tiveram acesso ao relatório, um plano para reduzir o número de funcionários da empresa em 22 mil, e realocar 10 mil colaboradores.
Se for considerado culpado, Lombard pode pegar até um ano de prisão, além de multa de quase US$ 19 mil.
Fonte: O Globo
Didier Lombard, ex-chefe executivo da France Télécom, foi indiciado em 3 de julho pela Justiça francesa por assédio moral contra funcionários na investigação sobre a onda de suicídios dos empregados da operadora entre 2008 e 2009, informou seu advogado, Jean Veil. Lombard é acusado também de práticas controversas de gestão. Além dele, outros dois ex-executivos estão sendo investigados.
Entre 2008 e 2009, foram mais de 30 suicídios na empresa. Lombard, que deixou a companhia no início de 2010, vai enfrentar as investigações em liberdade, após pagar fiança de US$ 125 mil ( 100 mil).
Ao "Le Monde", Lombard escreveu uma carta dizendo que rejeita a ideia de que o seu plano de reestruturação para a companhia possa ter sido a causa das tragédias. Veil destacou que o executivo não tinha tido oportunidade de se explicar.
- O Sr. Didier Lombard está sendo acusado de assédio contra pessoas que ele nunca conheceu - disse Veil.
Sindicatos que representam os trabalhadores na França afirmaram que o executivo criou metas impossíveis de serem alcançadas e práticas severas de gestão.
Em fevereiro de 2010, um relatório dos inspetores de trabalho do governo francês apontou que a France Télécom tinha ignorado advertências dos médicos sobre a saúde mental dos funcionários.
Havia, segundo fontes que tiveram acesso ao relatório, um plano para reduzir o número de funcionários da empresa em 22 mil, e realocar 10 mil colaboradores.
Se for considerado culpado, Lombard pode pegar até um ano de prisão, além de multa de quase US$ 19 mil.
Fonte: O Globo
sábado, 7 de julho de 2012
11º CONCUT
- CUT abre Congresso com seminário internacional
Escrito
por: Marize Muniz
A crise do
capitalismo, que afeta especialmente países da Europa e os Estados Unidos desde
2008 e vem se aprofundando desde 2010, é o tema do primeiro seminário que a CUT
vai realizar durante o 11° CONCUT - Congresso Nacional da Central.
E para
debater as consequências da crise para a classe trabalhadora, entre outros,
arrocho salarial e perdas de direitos trabalhistas e de cidadania; e, também,
discutir estratégias de enfrentamento para garantir manutenção das conquistas e
superar a crise, a direção da CUT convidou representantes de centrais sindicais
internacionais e o professor Doutor pela USP Vladimir Safatle (veja abaixo
programação completa do seminário).
O 11º
CONCUT, que vai escolher a Direção Executiva da CUT para o período 2012-15,
será realizado entre os dias 9 e 13 de julho no Transamérica Expo Center, na
Av. Dr. Mário Villas Boas Rodrigues, 387 - Santo Amaro - São Paulo.
Estão
confirmadas as presenças de 2.400 delegados e delegadas indicados pelos
Congressos Estaduais das CUTs em todo o Brasil e 140 dirigentes de centrais
sindicais de mais de 40 países de todos os continentes. O companheiro
Ronaldo de Almeida - da Unidade Bancária do RN-CUT - irá participar como um dos
delegados do RN. Até agora, a CUT recebeu mais de 300 pedidos de pessoas
que querem participar do 11º CONCUT como observadores.
Seminário
Internacional - “Os Desafios dos Trabalhadores e Trabalhadoras no Enfrentamento
da Crise”
10h00 –
Abertura
- Artur
Henrique – presidente da CUT - João
Antonio Felício - secretário de Relações Internacionais - Hassan
Yusuff - presidente da CSA (Central Sindical das Américas),
10h30 –
Mesa – Liberdade e Autonomia: fortalecendo a organização sindical
Debatedores:
- Michael
Sommer - presidente da CSI-ITUC (Central Sindical Internacional) - Cathy Feingold – Diretora do Departº
de Relações Internacionais da AFL-CIO - Rafael
Freire – Sec. de Política Econômica e Desenv. Sustentável - CSA - Carmem
Benitez – ACTRAV/OIT - Artur
Henrique da Silva Santos – Presidente da CUT
Mediadora:
Rosane Silva -
Secretária da Mulher Trabalhadora da CUT
14h00 -
MESA “As varias faces da Crise”
Debatedores:
- Vladimir
Safatle – Filósofo, professor Doutor da USP - Victor
Baez – Secretário Geral da CSA - Roland Schneider – Assessor Politico Senior da Trade
Union Advisory Committee (TUAC), Organisation for Economic Co-operation and
Development (OECD) in Paris.
Mediador:
João Antonio
Felício – Secretário de Relações
Maior
central
A CUT é hoje a maior central sindical do Brasil e da América Latina, além da 5ª maior do mundo, com 3.438 entidades filiadas - entre sindicatos, federações e confederações -, 7.464.846 trabalhadores associados e 22.034.145 trabalhadores na base de todos os ramos de atividade econômica do país.
História
A CUT foi fundada em 28 de agosto de 1983, na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat). Mais de cinco mil trabalhadores ocupavam o galpão da extinta companhia cinematográfica Vera Cruz, marcando um capítulo importante da história.
A CUT nascia com o objetivo de solidificar um sindicalismo organizado a partir do local de trabalho, desde o sindicato de base até o conjunto da classe, como instrumento de organização e luta dos trabalhadores na sociedade. Daí a necessidade de romper e combater a estrutura sindical oficial e, com isso, avançar para democratizar as relações de trabalho.
Estes princípios norteiam até o hoje a atuação e a luta da Central, que terá como tema neste 11º Concut o tema Liberdade e Autonomia Sindical: Democratizar as Relações de Trabalho para Garantir e Ampliar Direitos.
A CUT é hoje a maior central sindical do Brasil e da América Latina, além da 5ª maior do mundo, com 3.438 entidades filiadas - entre sindicatos, federações e confederações -, 7.464.846 trabalhadores associados e 22.034.145 trabalhadores na base de todos os ramos de atividade econômica do país.
História
A CUT foi fundada em 28 de agosto de 1983, na cidade de São Bernardo do Campo, em São Paulo, durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (Conclat). Mais de cinco mil trabalhadores ocupavam o galpão da extinta companhia cinematográfica Vera Cruz, marcando um capítulo importante da história.
A CUT nascia com o objetivo de solidificar um sindicalismo organizado a partir do local de trabalho, desde o sindicato de base até o conjunto da classe, como instrumento de organização e luta dos trabalhadores na sociedade. Daí a necessidade de romper e combater a estrutura sindical oficial e, com isso, avançar para democratizar as relações de trabalho.
Estes princípios norteiam até o hoje a atuação e a luta da Central, que terá como tema neste 11º Concut o tema Liberdade e Autonomia Sindical: Democratizar as Relações de Trabalho para Garantir e Ampliar Direitos.
Fonte:
Contraf-CUT com Seeb São Paulo e CUT
Chapa 1, apoiada pela Contraf-CUT, derrota Conlutas nas eleições no Sindicato do Ceará
Diretoria eleita para o mandato 2012-2015
A Chapa 1, apoiada pela Contraf-CUT e encabeçada pelo funcionário do Banco do Brasil e atual presidente Carlos Eduardo Bezerra Marques, venceu a Conlutas nas eleições para o mandato 2012-2015 do Sindicato dos Bancários do Ceará. A votação foi realizada de terça (3) a quinta (5) e apuração foi encerrada no início da madrugada desta sexta (6), em Fortaleza.
Vitória da unidade nacional
O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, que acompanhou a apuração, comemora a vitória da Chapa 1, que contou com o apoio da CUT e da CTB.
"Trata-se de uma equipe que está comprometida com o projeto vitorioso de construção da unidade nacional dos bancários, que é coordenado pela Contraf-CUT e representa mais de 400 mil funcionários de bancos públicos e privados de todo país. Essa unidade tem o Sindicato dos Bancários do Ceará como um dos protagonistas e conquistou a Convenção Coletiva de Trabalho, que completa 20 anos em 2012 e válida para todos os bancários do Brasil", destaca.
"Com mobilização e greves, garantimos aumentos reais consecutivos desde 2004, elevação no piso, melhorias na PLR e importantes avanços sociais, bem como várias conquistas nas negociações específicas com os bancos públicos", destaca o dirigente sindical.
Diretoria eleita para o mandato 2012-2015
A Chapa 1, apoiada pela Contraf-CUT e encabeçada pelo funcionário do Banco do Brasil e atual presidente Carlos Eduardo Bezerra Marques, venceu a Conlutas nas eleições para o mandato 2012-2015 do Sindicato dos Bancários do Ceará. A votação foi realizada de terça (3) a quinta (5) e apuração foi encerrada no início da madrugada desta sexta (6), em Fortaleza.
Vitória da unidade nacional
O presidente da Contraf-CUT, Carlos Cordeiro, que acompanhou a apuração, comemora a vitória da Chapa 1, que contou com o apoio da CUT e da CTB.
"Trata-se de uma equipe que está comprometida com o projeto vitorioso de construção da unidade nacional dos bancários, que é coordenado pela Contraf-CUT e representa mais de 400 mil funcionários de bancos públicos e privados de todo país. Essa unidade tem o Sindicato dos Bancários do Ceará como um dos protagonistas e conquistou a Convenção Coletiva de Trabalho, que completa 20 anos em 2012 e válida para todos os bancários do Brasil", destaca.
"Com mobilização e greves, garantimos aumentos reais consecutivos desde 2004, elevação no piso, melhorias na PLR e importantes avanços sociais, bem como várias conquistas nas negociações específicas com os bancos públicos", destaca o dirigente sindical.
"A Unidade Bancária do RN-CUT, parabeniza os companheiros da chapa 1 pela
vitória, é a demonstração do reconhecimento da categoria pelo trabalho
enfrentado com muita luta pela direção do sindicato, e que em nenhum momento
deixou de estar a frente da luta não apenas das campanhas dos bancários e
bancárias, mas da classe trabalhadora, desejamos todo o sucesso para a nova
direção, que terão pela frente novos desafios, e com certeza serão superados com
o compromisso da determinação de não abrir mão de manter-se a frente da luta da
categoria".
"Foi uma importante vitória. Agradeço a confiança dos bancários da
base do Sindicato e ao trabalho dos companheiros que fazem a CUT e a CTB.
Juntos, prosseguiremos na luta pela organização da categoria bancária,
melhorias nas condições de trabalho, avanços sociais e econômicos, por mudanças
na estrutura sindical que garantam sindicatos livres, autônomos, organizados,
com forte representação de base e também por uma sociedade justa, livre,
democrática e soberana", destaca Carlos Eduardo.
Fonte: Contraf-CUT
Fonte: Contraf-CUT
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